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terça-feira, 30 de novembro de 2010

PREVI - RAZÃO PARA VOTAR "NÃO"

Associado PREVI se você está na dúvida sobre votar  NÃO no plebiscito que se avizinha, leia com a maior atenção possível o texto abaixo do colega Faraco. Seguramente é uma nova visão que merece ser meditada.

Raypneto
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Há uma falsa dicotomia na discussão sobre a votação pela aprovação ou não da proposta para destinação do superávit, qual seja:

a) se conformar com o fato de o Banco levar 50% e votar SIM para receber já a parte que caberá a cada um de nós, porque não podemos esperar mais e continuar discutindo sabe-se lá até quando;

b) não se conformar que o Banco leve 50%, votar NÃO para continuar discutindo e reivindicando que seja destinado somente a nós, ainda que demore mais.

O que fica subjacente é o entendimento de que votar NÃO impede que a PREVI destine já o que foi proposto, o que é absolutamente falso. Isso porque a PREVI está legalmente obrigada a destinar integralmente o saldo da Reserva para Revisão do Plano após os ajustes determinados pela Resolução nº 26, independentemente de consulta ao Corpo Social.

Como já tive oportunidade dizer outras vezes, após o Estatuto do Interventor e a promulgação da Lei Complementar nº 109/2001, não mais existe a figura do Corpo Social como instância decisória interna da PREVI. Pela lei e pelo Estatuto a decisão entidade compete unica e exclusivamente ao seu Conselho Deliberativo (CD). Depois seguem-se as demais etapas: manifestação formal de concordância do Banco, do Ministério do Planejamento e do Ministério da Fazenda e, finalmente, a homologação pela PREVIC.

Se houver a consulta e o resultado for pelo NÃO poderá o CD da PREVI deixar de deliberar sobre a destinação ou procrastiná-la sob o pretexto de que não houve aprovação à proposta? Absolutamente não pode. Se o fizer, responderá por sua omissão, que pode resultar inclusive em intervenção da PREVIC, o que determinaria a dissolução da Diretoria, do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e demais órgãos internos, assumindo o Interventor todos os poderes a eles atribuídos. A intervenção provocará a indisponibilidade dos bens dos administradores e membros dos conselhos da entidade, conforme LC 109, abaixo transcrito:

"Art. 59. Os administradores, controladores e membros de conselhos estatutários das entidades de previdência complementar sob intervenção ou em liquidação extrajudicial ficarão com todos os seus bens indisponíveis, não podendo, por qualquer forma, direta ou indireta, aliená-los ou onerá-los, até a apuração e liquidação final de suas responsabilidades."

Qual será, então, a consequência de eventual vitória do NÃO na consulta? Aumentará sobremaneira a responsabilidade dos membros do CD. Terão que ter absoluta certeza de que suas decisões respeitarão rigorosamente as disposições da LC 109 e da Resolução 26 porque respondem civil e criminalmente por seus atos de gestão. E, se questionados em juízo, não poderão alegar em suas defesas que respeitaram a vontade da esmagadora maioria (mais de X% aprovaram).

Em caso de vitória do NÃO o CD poderá destinar aos participantes e assistidos um valor menor do que aquele que está previsto na proposta? Absolutamente não. A LC é claríssima ao determinar que, após 3 exercícios seguidos, a revisão do plano tem necessariamente que destinar integralmente o saldo da Reserva para Revisão do Plano. Assim, se o CD destinar aos participantes e assistidos valor inferior ao da proposta, restará saldo na aludida reserva.

Eventual vitória do NÃO vai impedir que o CD destine 50% ao Banco? Não impede porque a Resolução 26 assim determina e não há mais decisão judicial que tenha suspendido sua aplicação. As ações movidas nesse sentido pela FAABB e pelo Sindicato de Brasília foram infrutíferas até este momento. Há recurso, porém não tem efeito suspensivo.

Eventual vitória do SIM pode enfraquecer as medidas judiciais que ainda tramitam contra a Resolução 26 em que ainda não houve decisão? Certamente a aprovação por esmagadora maioria poderá exercer alguma influência nas decisões judiciais.

E se, ainda que por desatino, o CD não deliberar a destinação do superavit ainda neste exercício e deixar a decisão para quando bem entender sob a justificativa de que está analisando melhor a questão? Nessa hipótese quase maluca, creio que não haverá um só participante ou assistido que não reivindique prontas medidas judiciais por parte de nossas entidades representativas. E estas deverão ingressar com as medidas judiciais cabíveis com pedido de concessão de liminar que obrigue a PREVI a cumprir de imediato a LC 109 e a destinar o saldo da Reserva para Revisão do Plano. Além de poderem pedir também a responsabilização pessoal de quem deixou de cumprir uma obrigação imposta pela lei. Alguém admite a possibilidade de tudo isso acontecer? Eu, pessoalmente, não acredito.

Resumindo, acredito que haja unanimidade entre os participantes e assistidos no sentido de que todos preferem que o Banco não leve nada e a distribuição seja integralmente destinada a nós. Se a única preocupação dos que defendem o voto SIM é que a destinação não ocorra em caso de vitória do NÃO, então não vejo razão plausível para a aprovação da proposta.

Abs
Faraco

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

DICA PARA OS BIRITEIROS DE PLANTÃO

Você vai ao bar e bebe uma cerveja...
Bebe a segunda cerveja,
bebe a terceira e assim por diante.

O teu ESTÔMAGO manda uma mensagem pro teu CÉREBRO dizendo:
"Caraca véi... tô me ferrando aqui. O cara tá bebendo muito liquido, tô cheião!"

Teu ESTÔMAGO e teu CÉREBRO não distinguem que tipo de liquido está sendo ingerido,
eles sabem apenas que "é líquido".

Quando o CÉREBRO recebe essa mensagem ele diz:
"Caraca, o cara tá maluco!"
E manda a seguinte mensagem para os RINS:

"Meu...
filtra o máximo de sangue que tu puder,
o cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido, vamos botar isso tudo para fora."

E os RINS começam a fazer até hora-extra e filtra muito sangue e enche rápido.
Daí vem a primeira corrida ao banheiro.

Se você notar,
essa 1ª mijada é com a cor normal,
meio amarelada,
porque além de água,
vem as impurezas do sangue.

Os RINS aliviaram a vida do ESTÔMAGO,
mas você continua bebendo
e o ESTÔMAGO manda outra mensagem para o CÉREBRO...

"Cara, ele não pára pô, socorro!"
e o CÉREBRO manda outra mensagem pros RINS:
"Véi, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem!"
Os RINS filtram feito uns loucos,
só que agora,
o que ele expulsa não é o alcool,
ele manda para bexiga apenas ÁGUA
(o líquido precioso do corpo).

Por isso que as urinadas seguintes são transparentes. Porque é água!
E quanto mais você continua bebendo, mas o organismo joga água para fora
e o teor de alcool no organismo aumenta
e você fica mais "bunitim".

Chega uma hora que você está com o teor alcoólico tão alto que teu CÉREBRO desliga você.
Essa é a hora que você desmaia... dorme... capota...
Ele faz isso porque pensa:

"Caraca, o cara está afim de se matar, tá bebendo veneno para o corpo,
vou apagar esse doido para ver se assim ele pára de beber
e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele."

Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o CÉREBRO dá a seguinte ordem pro sangue
"Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem que tirar esse veneno do corpo dele.
O plano é o seguinte,
como a gente está com o nível de água muito baixo,
passa em todos os órgãos
e tira a água deles
e assim a gente consegue jogar esse veneno fora".

O SANGUE é como se fosse o office-boy do corpo.
E como um bom boy, ele obedece as ordens direitinho e por isso começa a retirar água de todos os órgãos.

Como o CÉREBRO é constituido de 75% de água, ele é o que mais sofre com essa "ordem"
e daí vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca.

Então,
sei que na hora a gente nem pensa nisso,
mas quando for beber,
beba de meia em meia hora um copo dágua,
porque na medida que você urina, já repõe a água.

Colaborou: Xaxá

BB VAI ENGORDAR ÁS CUSTAS DA PREVI

A  ANABB, veiculou em seu clipping hoje, a seguinte notícia:

Segunda-feira, 29/11/2010 - 09h14m

ECONOMIA - BB deve engordar seu caixa com R$ 7,5 bilhões de superávit da Previ


O Banco do Brasil (BB) está próximo de pôr fim à disputa que há anos vem travando com os participantes da Previ, seu fundo de pensão, pelo superávit do Plano 1, o mais antigo. Na última quarta-feira à noite, BB e entidades representantes de funcionários e aposentados da instituição assinaram um memorando de entendimento para acertar a destinação dos recursos que compõem a reserva especial do plano, calculada em R$ 15 bilhões, segundo uma fonte a par do processo. Caberia ao patrocinador do plano metade desse montante (R$ 7,5 bilhões). Para se ter ideia, esse valor é muito próximo do lucro líquido acumulado pelo BB em 2010 até o terceiro trimestre, de R$ 7,75 bilhões. O dinheiro deve ir direto para o caixa do banco. Procurados, BB e Previ informaram que não se pronunciariam sobre o tema, no momento.

A Lei Complementar 108, que regulamenta a atividade dos fundos de pensão, prevê, em casos de superávit, que 25% do bolo seja destinado a um fundo de reserva de contingência - uma forma de resguardar o patrimônio contra possíveis oscilações. O restante do dinheiro deve contemplar a melhoria do benefício dos participantes ou a redução do valor das contribuições pagas. Ambas já foram feitos. Mesmo assim, a sobra de caixa da Previ é gigantesca. Esse dinheiro, calculado em R$ 15 bilhões, compõe, hoje, a tal reserva especial.

O BB, vale lembrar, vem contabilizando sob a forma de lucro não-recorrente recursos originários do superávit da Previ desde 2008. "Acreditamos que uma possível solução seja a redução da contribuição em espécie do Banco do Brasil para os outros planos de pensão da Previ", afirmam, em relatório, os analistas Regina Longo Sanchez, Thiago Bovolenta Batista e Alexandre Spada, do Itaú BBA. "Nesse caso, parte do lucro seria convertida em espécie." A chamada "monetização" do superávit ajudaria ainda a reduzir os impactos das novas exigências de capital mínimo previstas no Acordo de Basileia 3. Para compor o capital de nível 1, o banco precisaria ter acesso irrestrito e ilimitado aos recursos do superávit.

Os participantes do Plano 1 serão consultados na primeira quinzena de dezembro sobre o acordo, que também precisa ser aprovado pelo conselho da Previ e órgãos reguladores e fiscalizadores. Mas sua aprovação é dada como certa nos bastidores. "Os aposentados querem ver logo a cor do dinheiro, embora boa parte entenda que o banco não tenha direito a nada", diz um representante de uma das associações. O Plano 1 tem cerca de 110 mil participantes, 80 mil deles já aposentados - ou seja, com idade superior a 55 anos. "Morrem, em média, cinco por dia", diz a mesma fonte. "Eles não querem esperar por 20 anos para ganhar uma briga."

O representante se refere à disputa que a Associação de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB) e a Associação dos Antigos Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB) travam na Justiça questionando a validade da Resolução do Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC) de número 26, na qual o BB se apoia para incorporar parte do superávit do Plano 1. As entidades também colocam em xeque o cumprimento da deliberação 371/2000 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelo banco. A regra condiciona o uso dos ativos remanescentes do fundo de pensão pela patrocinadora em caso de liquidação. O Plano 1 da Previ deve levar ainda 70 anos para ser saldado.

Há o risco de que a assinatura do memorando entre BB e associações de funcionários e aposentados sirva de álibi para o banco, uma forma de reconhecimento do direito da patrocinadora sobre o excedente do plano. "Sem dúvida, isso enfraquece a disputa", reconhece a mesma fonte. "Mas vamos continuar discutindo na Justiça."

Fonte: Valor Econômico

A RESISTÊNCIA PELO "NÃO" - SUPERAVIT PREVI

A mensagem abaixo reproduzida, que recebi da AFABB-Tupã, deixa bem clara a tática do Banco do Brasil para apossar-se da metade do patrimônio da Previ. É em tudo idêntica à que foi empregada em 1997: depois de uma intensa campanha de desinformação, com a conivência das entidades sindicais ligadas à CUT e das maiores associações de funcionários, será encenada uma farsa de votação, levada a efeito por intermédio do sistema de processamento de dados do próprio BB, como sempre sem nenhum tipo de fiscalização e acompanhamento pelos votantes (como têm sido todas as "eleições" nos últimos dez anos. O resultado, podemos estar certos disso, já está decidido - será tudo feito como o Banco pretende. Na expressão da AFABB-Tupã, " o assaltante propõe negociar a posse pacífica de parte dos bens de sua vítima..."

Colaborou: Tollendal Pacheco

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* Não há mal que perdure..., é o ditado popular que está sendo revogado neste pesadelo que vivemos em busca da revisão dos benefícios para todos os colegas que integram o Plano de Benefícios 1 (PB1), e que nada receberam até agora por conta da Reserva Especial da Previ. Um direito que é assegurado pela Lei Complementar 109/2001 em seu Artigo 20, §2º. Portanto, é da Lei. Em junho/2007, em entrevista à Folha de S. Paulo, Sergio Rosa disse que "Ainda não temos nenhum estudo técnico nem jurídico sobre o que fazer com o superávit”.*

* A direção da Previ naquela ocasião, em contradição ao que disse Sergio Rosa, “inventou” uma regulamentação que poderia ter sido implantada por via administrativa, mas submeteu à aprovação pelo corpo social sem antes fazer-lhe uma sugestiva hipnose por meio de intensa propaganda dando destaques garrafais a aparentes vantagens (a mesma traição na votação do estatuto de 1997) e com isso ocultando seu caráter discriminatório em relação a um grande número de aposentados que ficaram de fora da revisão dos benefícios. Com isso, transferiu para os associados a responsabilidade das injustiças e das conseqüências lesivas ao nosso Fundo de Pensão, favorecendo uma parcela de colegas e deixando fora dessa revisão mais de 11 mil aposentados que contribuíram normalmente e continuaram contribuindo mesmo estando aposentados.*

* Daquele tempo para cá, muitas foram as diligências das Associações e da Faabb no sentido de sanar injustiças. Em 9 de setembro passado, reuniram-se no Rio, diretores e conselheiros eleitos da PREVI, com os diretores da AAFBB que foi a anfitriã do encontro, a direção da FAABB, Contraf, Comissão de Empresa, e outras entidades representativas, e fizeram um elenco prévio de propostas a serem apreciadas em outro encontro, dia 17, Brasília, véspera de uma reunião oficial marcada com diretores do Banco no dia seguinte, 18 de outubro.

* Nada ficou decidido até aquele momento e apenas uma coisa ficou clara: na negociação o BB não abre mão daquilo que ele julga ser seu direito: abocanhar 50% dessa Reserva Especial, baseado na Resolução 26 da CGPC, de outubro/2009, que dada as circunstâncias, foi editada com objetivos definidos, e um deles é abrir o cofre da Previ para o Banco, afrontando a Lei Complementar 109/2001, que determina que a Reserva Especial seja destinada à revisão de benefícios pagos pelo fundo de pensão. O Banco não é beneficiário nem assistido da Previ. Uma simples Resolução não pode mandar mais do que uma lei. Somente o Legislativo pode alterar uma lei. Tal Resolução, naquilo que fere a Lei, está sendo contestada na Justiça pela FAABB, AAFBB.e outros. *

* Enquanto preparávamos esta edição, recebemos uma mensagem da Federação das Associações-FAABB, comunicando a convocação, às pressas (talvez uma estratégia do Banco para não dar tempo de melhor organização), para uma reunião no dia 11 de novembro na qual compareceram mandatários do Banco e entidades representativas do funcionalismo da ativa e aposentados. Não temos informação de quais entidades foram essas. Algumas das “ofertas” do Banco nesse encontro foram, dentre outras, o pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por período de até seis anos a aposentados e pensionistas, sem caráter permanente, e a continuidade da suspensão de contribuições por três anos. *

* De acordo com as informações, há proposta no sentido de tornar permanentes os benefícios especiais de remuneração e de proporcionalidade, que foram inicialmente implantados na negociação de 2007 sob condição temporária e de disponibilidade nos fundos específicos criados para esse fim. Tal encargo será custeado pela reversão dos fundos na reserva matemática do plano, sem novos custos adicionais. Essa medida (tornar o benefício permanente) não fez parte do elenco de propostas anteriormente apresentadas, e atende aos interesses de grupos específicos de colegas que parecem ter representação forte na mesa de negociação. Tal medida, fere o indispensável princípio da isonomia que deve ser aplicada à revisão dos benefícios. O Banco não aceita a proposta de implantar o benefício 360/360 para todos. e “parece querer impor o como e o quanto poderíamos utilizar dos outros 50%, em suma, o BB quer legislar sobre os 100% da Reserva” o que não poderá ser admitido em hipótese alguma. “As entidades salientaram que eventual acordo deverá ser submetido à aprovação dos associados. Uma nova rodada de negociação deve ser agendada para os próximos dias." Os negociadores dizem que “houve avanços na negociação”. Mas, que avanços? O que se sente até agora são avanços do Banco sobre os cofres da Previ. Temos amargas experiências de propalados “avanços” em outros episódios da nossa história. Vide reformas estatutárias da Cassi e da Previ no passado recente.

* Quanto à condição imposta pelo Banco, é estranha a situação em que um assaltante propõe negociar a posse pacífica de parte dos bens de sua vítima, a menos que sinta ser iminente a sua desmoralização Administrando a totalidade dos recursos bilionários da Previ obrigatoriamente sob seu domínio, o Banco mais auferiu vantagens financeiras do que propriamente contribuiu à Previ por obrigação legal e estatutária. A contribuição previdenciária do Banco não é uma aplicação de recursos em fundo de investimentos onde ele vai depois buscar seu lucro. A contribuição do Banco, ingressada na Previ, não pertence mais ao Banco. Além disso, o custo dessa contribuição já foi repassado aos seus clientes, auferindo também os benefícios da isenção tributária. *

* Enfim, ao exigir para si a metade da Reserva Especial, o Banco transita na ilegalidade e na imoralidade. É ilegal porque desrespeita uma lei, é imoral porque detém o completo e absoluto poder para fazer acontecer o que deseja. Diante dessa realidade inexorável, parece que este episódio acabará por se incorporar ao grande elenco de ilegalidades praticadas contra os nossos direitos e interesses. *

Da AFABB-Tupã

sábado, 27 de novembro de 2010

PREVI - ANÁLISE TÉCNICA DO MEMORANDO DE ENTENDIMENTOS



O Memorando de Entendimentos que trata sobre a destinação do Superávit do Plano 1 foi encaminhado pelo Conselho Deliberativo, nesta quinta-feira, 25/11, para análise técnica. Estudos verificarão as alterações regulamentares e de normas que regem o Plano 1 necessárias para contemplar as premissas propostas.

“Estamos vivendo um momento de grande importância para o funcionalismo do Banco do Brasil, sejam os funcionários aposentados ou os da ativa. Graças à maturidade dos vários atores envolvidos – Banco, PREVI, entidades representativas e autoridades do governo –, que perceberam a relevância do tema Superávit, é possível hoje buscar o melhor caminho a ser trilhado e chegarmos a um ponto de definição”, afirmou o presidente do Conselho Deliberativo da PREVI, Robson Rocha.

Após estudos técnicos, a Diretoria Executiva dará prosseguimento às tratativas. “Graças ao comprometimento e dedicação das partes envolvidas, estamos cuidando do assunto com pragmatismo e prioridade, para transformar o acordo em benefícios concretos aos nossos associados, no menor espaço de tempo”, ratificou o presidente da PREVI, Ricardo Flores. 

Aprovação

A consulta aos participantes da ativa e aposentados, uma das etapas necessárias para implementação dos termos propostos, será realizada de 9 a 15/12, por meio do Sisbb para funcionários da ativa e do telefone 0800-729-0808 para aposentados e pensionistas.
Após a apreciação do acordo pelos associados, a PREVI fará alterações no Regulamento do Plano, que será submetida a aprovação da Superintendência nacional de Previdência Complementar (Previc).

Fonte: www.previ.com.br

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

BANCO PANAMERICANO

ECONOMIA - Caso PanAmericano alerta para falta de foco

O escândalo do banco PanAmericano trouxe lições não apenas para os investidores de ações do banco. Ele mostrou para o mercado inteiro os riscos de se investir em companhias que crescem demais e passam a atuar em segmentos diferentes do seu de origem, ingressando especialmente no setor financeiro.

Esse é o caso do PanAmericano. O Grupo Silvio Santos cresceu tanto que acabou abrindo um banco. Para o gestor da RTI Gestão de Ativos, Fábio Anderaos, é comum a companhia perder o controle da situação quando expande demais os tentáculos dentro do mundo corporativo.

"As empresas abrem bancos achando que é fácil trabalhar com dinheiro como negócio principal", diz Anderaos. "O trabalho de um banco é super peculiar, sem contar que costuma ser bem mais fácil montar uma fraude no balanço de uma instituição financeira do que de uma empresa industrial, por exemplo", explica o gestor.

Na visão dele, antes de aplicar em ações de companhias que se aventuram por esses caminhos, os investidores precisam ter uma atenção redobrada para analisar os fundamentos. A não ser que seja uma holding, como a Itaúsa, por exemplo, essa diversificação pode ser complicada. Anderaos lembra alguns casos de companhias que ao longo da história abriram bancos e se deram mal.

Na década de 80, o Grupo Bonfiglioli, dono da marca de alimentos Cica, criou o banco Auxiliar, que teve problemas de liquidez e foi vendido uma parte para o Itaú e a outra para o Bradesco, relembra Anderaos. Já a Cica foi vendida para a multinacional Unilever.

Outro caso foi o do banco Mappin, cuja carta patente foi comprada pelo braço financeiro da General Electric (GE), que queria ter um banco no Brasil. Houve também o banco do grupo Moinho São Jorge, comprado pelo Banco do Brasil (BB). Além do caso da Lojas Arapuã, que tinha uma financeira e que teve problemas de liquidez, levando junto a empresa inteira.

Mais recentemente, Sadia e Aracruz tiveram perdas significativas no mercado financeiro, com derivativos cambiais, assim como o grupo Votorantim, culminando na venda de 50% do Banco Votorantim para o BB.

Existem, no entanto, casos de sucesso, pelo menos até agora. Os bancos de montadoras, por exemplo, e as financeiras de empresas de varejo como Riachuelo, Pão de Açúcar e Magazine Luiza. O que eles têm em comum? São braços financeiros criados para estimular as vendas do próprio negócio e não bancos criados para atender o grande público. "Essa diferença é que garante o sucesso desses casos", completa o gestor.

Daniele Camba é repórter de Investimentos - E-mail daniele.camba@valor.com.br

Fonte: Valor Econômico

RESPOSTAS E PERGUNTAS

Um mecânico está desmontando o cabeçote de um motor, quando ele vê chegar na oficina um cirurgiao cardiologista muito conhecido.

Ele está olhando o mecânico trabalhar.

Então o mecânico pára e pergunta:

-Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?'

O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando.

O mecânico se levanta e começa:

-Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coraçao, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo.

Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?

Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico:

-'Tente fazer isso com o motor funcionando!'

Moral de estória:

' Quando a gente pensa que sabe todas as respostas... Vem a vida e muda todas as perguntas' -
 
Colaborou: Xaxá.

PREVI - DESTINAÇÃO DA RESERVA ESPECIAL

Este Blog, configurado para ser espaço democrático, a propósito do acordo para distribuição do SUPERAVIT PREVI, colhe do ensejo para divulgar o comunicado abaixo, da UNAP-BB - UNIÃO NACIONAL DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO BANCO DO BRASIL, e considerando a proximidade da consulta ao corpo social da PREVI  é imperioso que os interessados conheçam  com profundidade todas as idéias para que a decisão seja consciente.

BLOG DO RAY

EXTRAÍDO DO SITE UNAPP - BB

COMUNICADO nº 11 - 16 de novembro de 2010


PREVI - DESTINAÇÃO DA RESERVA ESPECIAL

O CHAMADO À RAZÃO

Prezados colegas associados da PREVI,

Com sua ajuda, precisamos aumentar as adesões ao Movimento UNAP-BB para termos mais colegas comprometidos com a oposição aos que insistem em não cumprir a promessa de reparar as injustiças cometidas contra os associados da PREVI.

No momento, o que está em foco é o fato de uma empresa com ativos do porte da PREVI permanecer, há alguns anos, sem dar cumprimento a uma Lei Complementar. Por isso, fazemos às partes este CHAMADO À RAZÃO e pedimos que o repasse, para sua lista de e-mail e Associações de aposentados e pensionistas, rogando-lhes que lutem por nos unirmos na defesa de nossos interesses

Um quadro desolador é o que se desenha das ações dos Encontros de Diretores e Conselheiros eleitos da PREVI, sindicatos e entidades (ANABB, AAFBB mais 2 AFAs e sua Federação), para tratar do Superávit. Os protagonistas só repassam que o Banco e a PREVIC não deixarão de aplicar a Resolução 26 e que eventual reajuste de benefícios será a título provisório. Vai-se então negociar o que?

A verdade é que a representatividade que assumiram não é legitimada por autorização específica, personalizada. Não têm uma pauta atual da Base. Correm atrás de um reajuste dos benefícios. E uma parte dos associados, desesperados com as dificuldades financeiras, sua idade e a ameaça de nada receberem, até concordam com qualquer reajuste e com que o Banco se aproprie de nosso patrimônio.

Portanto, teme-se que dessas reuniões resulte uma atitude irreconhecível como comportamento da grande empresa Banco do Brasil. Corremos o risco de que ao final se exija que a PREVI corresponda aos lançamentos de apropriações, e não se creditem aos donos os recursos de sua poupança.

É difícil admitir que uma empresa do porte e idoneidade do Banco do Brasil, cujo sócio maior é o próprio Governo, venha a apropriar-se da apreciável soma de R$ 22 bilhões de recursos pertencentes a seus funcionários, como se:

a) A PREVI não fosse uma empresa privada, assim definida inclusive pelo Tribunal de Contas da União, portanto dependendo seus atos, como tal, de autênticas decisões de seus acionistas;

b) Não fosse seu patrimônio resultado de continuados créditos aos acionistas de salário indireto pago pelo Banco e de rendas sobre as respectivas aplicações;

c) A Lei Complementar 109 não fosse clara ao determinar que, com o superávit, depois de feita a reserva de contingência, também se faça com a sobra a “reserva especial para revisão do plano de benefícios" (artigo 20, § 1º), e sua DESTINAÇÃO obrigatória após 3 anos consecutivos (§ 2º);

d) Coubesse ao Banco (patrocinador) contabilizar créditos (como fez) a seu favor e contra a PREVI, sem apoio legal e ainda mais à revelia dos legítimos proprietários dos recursos;

e) Um Conselho da Secretaria de Previdência Complementar (o CGPC) não houvesse usurpado a competência do Congresso Nacional, ao emitir a Resolução nº. 26 (por sinal, sub judice) e autorizar a apropriação de superavit pela patrocinadora.

No longo prazo, o que vale mais para o Banco e para nós, dada nossa condição de ex-funcionários dessa grande Casa: a manutenção de sua tradicional imagem no mercado, internacional inclusive, por seu comportamento ético, ou o afrontamento aos concorrentes pelo Banco por apropriações indevidas, no mínimo contabilizando lucros não oriundos de sua atividade bancária?


Noutra questão, correlata. No longo prazo interessa ao Banco dar um golpe com a retirada de R$ 22 bilhões dos ativos da PREVI, de imediato, para entrega a seus acionistas e pagarmos uma dívida não contraída, anulando um depósito certo dessa importância? A PREVI estancará o crescimento de seus ativos e o Banco terá redução do potencial de captação de recursos. Como o Banco vai substituir a PREVI, nessas enormes reduções anuais de seus depósitos?

Esperava-se que as reuniões ocorressem sob a coordenação da Federação das associações defensoras da categoria. Pelos participantes, trata-se de ação restrita aos agentes da aliança que ganhou as eleições PREVI/CASSI, não aprovada para as associações que integravam a oposição aos que, no poder, não cumpriram o compromisso de corrigir as injustiças contra os associados da PREVI.

Pior é que é da tradição não se filiarem os aposentados aos sindicatos porque estes não defendem seus direitos, porque não têm mais relação de emprego com o Banco e estão os assuntos previdenciários distantes de sua atuação. Mesmo assim, nesses Encontros, decidiu-se entregar à CONTRAF-CUT a missão de contatar o Banco e agendar a reunião.

O mais lamentável foi esquecer-se que já havia um caminho andado, que gerou pontos positivos e cujo aproveitamento se recomenda. Limitando-nos a só tratar de um modesto reajuste dos benefícios, estaremos retirando de pauta todas as questões de fundo.

Importante seria resolver também os conflitos lembrados pela Comissão de associados no Encontro com o Presidente Ricardo José da Costa Flores e os Diretores eleitos, que receberam uma carta, firmada por 16 associações de assistidos (inclusive a Federação), contendo os fundamentos contra a participação do patrocinador na DESTINAÇÃO da Reserva Especial.

É fundamental reescrever-se o relacionamento entre Banco do Brasil, PREVI e associados. Um relacionamento sob nova linha de pensamento: ditando como trabalhar em parceria, como resolver os conflitos e os assuntos de mútuo interesse. Vale acrescentar, fazendo ressurgir as Assembléias Gerais, pois somos talvez a única empresa que não tem esse Colegiado com poder para decidir sobre o que não consta do Estatuto.

Um acordo de parceria assegurará a manutenção de nosso potencial como importante acionista e depositante de recursos do Banco. Mas o Banco tem que nos devolver os poderes de Corpo Social que nos usurpou, sem que para isso tenhamos que recorrer ao Judiciário

Sobre superávit, a obrigação da PREVI é dar cumprimento à Lei, fazer sua posição atuarial voltar ao EQUILÍBRIO, DESTINANDO para MELHORIA DOS BENEFÍCIOS o saldo da Reserva Especial e levando em conta que a Resolução nº. 26 do CGPC se acha sub judice.

A propósito, cabe esclarecer que não se trata de DISTRIBUIR, que significaria gastar dinheiro, desfalcar maciçamente os ativos da PREVI, com pagamentos concentrados. A Lei fala de DESTINAR o excedente para revisar o plano de benefícios ou seja melhorar as pensões/aposentadorias, mas com pagamento espalhado no tempo, com pouca pressão imediata no caixa.

Assim, pode-se propor à Secretaria de Previdência Complementar ou PREVIC:

a) Não aplicação da Resolução 26 sobre superavit apurado antes da data de sua emissão, assim como até que saia a decisão judicial a respeito;

b) Não corresponder ao lançamento contábil de R$ 8,3 bilhões e aos que vierem a ocorrer;

c) Efetuar-se a DESTINAÇÃO da Reserva Especial, na forma da Lei (melhoria dos benefícios).

Deveriam ser propostas também: as alterações estatutárias cabíveis para devolução dos poderes usurpados ao Corpo Social; para que participe das decisões sobre a formulação da política e a aprovação das aplicações de recursos a prazo longo; e para a eliminação do Voto de Minerva.

Temos de criar instrumentos para evitar que o Governo nos obrigue, como vem ameaçando, a financiar as obras do PAC e os empreendimentos referidos como PPPs, ambos de alto risco e de retorno a prazo muito longo.

Por fim, cuidar da REPRESENTATIVIDADE dos assistidos é prioritário. O que implica que o Banco deva reconhecer que estes mereçam ter assento nas discussões; que aceite as suas entidades como representativas da categoria, com direito a indicar os próprios Representantes.

Precisamos unir os associados da PREVI: funcionários da ativa e aposentados e pensionistas do Banco. Não é mais possível ficar inerte, quando nossos direitos são usurpados cada vez de forma mais acentuada.

O que se quer é que todos juntos pleiteemos do Governo e do Banco que façam o que até agora prometeram, mas não fizeram por nós: devolver-nos a dignidade, solucionar o impasse de permanecermos sendo a única empresa cujo Corpo Social não se reúne em Assembléia Geral, para exercer poder de Colegiado, e na realidade pouco pode e não comanda.

A UNIÃO DE TODOS É A NOSSA ÚNICA DEFESA EFETIVA

http://www.unap-bb.org/

AGRADECIMENTO AOS VISITANTES


Amigos,

Quando inauguramos este blog no início de agosto deste ano, pretendíamos veicular matérias que pudessem atrair a melhor atenção dos visitantes. Todavia, não esperávamos ser tão felizes em tão pouco tempo. É com imensa satisfação que o “BLOG DO RAY” vem a público para agradecer as mais de 1000 visitações já efetuadas sendo , inclusive, mais de 50 delas a partir do exterior, especialmente dos USA.

Por certo, também a divulgação feita pelos amigos e simpatizantes está sendo fundamental quanto à performance constatada, o que aumenta a nossa responsabilidade. Esperamos continuar merecendo essa especial confiança.

Obrigado a todos e em especial aos Amigos.

Raimundo Pessoa Neto

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ACORDO SUPERAVIT PREVI

Fonte:  Informativo dos Diretores e Conselheiros eleitos da Previ - 25/11/2010

Acordo superávit: associados receberão
2,4 benefícios de imediato

O acordo do superávit do Plano 1, negociado com o Banco do Brasil pelos diretores eleitos da PREVI - Sasseron, Paulo Assunção e Vitor Paulo - e pelas entidades representativas do funcionalismo - Contraf-CUT, AAFBB, FAABB, ANABB e associações de aposentados - foi fechado no final do dia de ontem. A negociação teve a participação do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e do Ministério da Fazenda. O acordo será votado pelos associados no início de dezembro.

O acordo destina cerca de R$ 7,5 bilhões da reserva especial para os associados e contempla os pontos abaixo. Os benefícios temporários serão pagos enquanto durarem os R$ 7,5 bilhões que ficarão depositados em fundo específico. A previsão é que o fundo dure por até 6 anos.

* Benefício mensal temporário de 20% sobre o valor do complemento PREVI para os aposentados e pensionistas e de 20% sobre o complemento de aposentadoria projetado para os associados da ativa. Os aposentados e pensionistas receberão 12 prestações mensais por ano e os ativos terão os valores mensais depositados em contas individuais a serem sacadas no momento de aposentadoria.

* Antecipação de 12 benefícios - Serão antecipados 12 pagamentos mensais para aposentados e ativos, a serem pagos logo após a aprovação do acordo pelos associados, pela Superintendência da Previdência Complementar (PREVIC) e órgãos governamentais competentes.

* Suspensão das contribuições por 3 anos - As contribuições continuarão suspensas
por mais três anos, com a utilização de recursos da reserva especial.


* Incorporação dos benefícios especiais negociados no acordo do superávit de 2007. Esses benefícios são atualmente custeados por fundos próprios, apartados do superávit em 2007. Apesar de terem sido calculados para durar por toda a vida, poderiam um dia acabar se não houvesse mais recursos disponíveis nos fundos. Pelo acordo, os fundos serão revertidos para o ativo do plano e os benefícios serão incorporados de maneira definitiva ao regulamento do Plano 1, dando maior segurança aos participantes.

* Benefício Mínimo Temporário de valor correspondente à diferença entre 70% e 40% da Parcela Previ. Esse benefício também será creditado mensalmente a ativos, aposentados e pensionistas e também haverá antecipação das 12 primeiras prestações mensais.

Em janeiro de 2011 será instalado processo de negociação para avaliar e adotar mudanças no regulamento do Plano 1, com a participação do banco, dos dirigentes eleitos da PREVI e das entidades representativas do funcionalismo.

"Conseguimos um bom acordo. Vamos transformar em melhorias de benefícios para os associados o resultado dos bons investimentos da PREVI. O esforço dos dirigentes eleitos e das entidades representativas conseguiu convencer o banco e o governo a atender nossas reivindicações. Esperamos a aprovação maciça dos associados", avalia José Ricardo Sasseron, diretor de Seguridade da PREVI.
 
Caro beneficiário PREVI deixe seu comentário.

SUPERAVIT PREVI ACORDO FECHADO

Após um longo período de discussão, as negociações sobre o superávit do Plano 1 da Previ foram concluídas. O acordo fechado entre as entidades representativas do funcionalismo do BB e os dirigentes do Banco, onde a ANABB esteve representada pelo presidente do Conselho Deliberativo – Valmir Camilo, será submetido aos participantes do Plano, em consulta prevista para o início de dezembro.

A proposta teve as premissas definidas e acordadas, por volta das 16h desta quarta-feira (24/11), no gabinete do Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, com a presença do Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado.

Clique no link abaixo e leia os documentos assinados por volta das 22h.

Memorando de Entendimento

Termo de Compromisso


http://www.anabb.org.br/

terça-feira, 23 de novembro de 2010

GANHEI CORAGEM

"Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente
tem coragem para aquilo que ele realmente conhece",
observou Nietzsche.
É o meu caso.
Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo.
Por medo.
Alberto Camus, leitor de Nietzsche, acrescentou um detalhe
acerca da hora em que a coragem chega:
"Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos".
Tardiamente.
Na velhice.
Como estou velho, ganhei coragem.
Vou dizer aquilo sobre o que me calei:
"O povo unido jamais será vencido", é disso que eu tenho medo.
Em tempos passados, invocava-se o nome de Deus
como fundamento da ordem política.
Mas Deus foi exilado e o "povo" tomou o seu lugar:
a democracia é o governo do povo.
Não sei se foi bom negócio;
o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável,
é de uma imensa mediocridade.
Basta ver os programas de TV que o povo prefere.
A Teologia da Libertação sacralizou o povo
como instrumento de libertação histórica.
Nada mais distante dos textos bíblicos.
Na Bíblia, o povo e Deus andam sempre em direções opostas.
Bastou que Moisés, líder, se distraísse na montanha
para que o povo, na planície,
se entregasse à adoração de um bezerro de ouro.
Voltando das alturas, Moisés ficou tão furioso
que quebrou as tábuas com os Dez Mandamentos.
E a história do profeta Oséias, homem apaixonado!
Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava!
Mas ela tinha outras ideias.
Amava a prostituição.
Pulava de amante e amante enquanto o amor de Oséias
pulava de perdão a perdão.
Até que ela o abandonou.
Passado muito tempo, Oséias perambulava solitário
pelo mercado de escravos.
E o que foi que viu?
Viu a sua amada sendo vendida como escrava.
Oséias não teve dúvidas.
Comprou-a e disse:
"Agora você será minha para sempre.".
Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa
numa parábola do amor de Deus.
Deus era o amante apaixonado.
O povo era a prostituta.
Ele amava a prostituta, mas sabia que ela não era confiável.
O povo preferia os falsos profetas aos verdadeiros,
porque os falsos profetas lhe contavam mentiras.
As mentiras são doces;
a verdade é amarga.
Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola
com pão e circo.
No tempo dos romanos, o circo eram os cristãos
sendo devorados pelos leões.
E como o povo gostava de ver o sangue e ouvir os gritos!
As coisas mudaram.
Os cristãos, de comida para os leões,
se transformaram em donos do circo.
O circo cristão era diferente:
judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas.
As praças ficavam apinhadas com o povo em festa,
se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos.
Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro
"O Homem Moral e a Sociedade Imoral"
observa que os indivíduos, isolados, têm consciência.
São seres morais.
Sentem-se "responsáveis" por aquilo que fazem.
Mas quando passam a pertencer a um grupo,
a razão é silenciada pelas emoções coletivas.
Indivíduos que, isoladamente,
são incapazes de fazer mal a uma borboleta,
se incorporados a um grupo tornam-se capazes
dos atos mais cruéis.
Participam de linchamentos,
são capazes de pôr fogo num índio adormecido
e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival.
Indivíduos são seres morais.
Mas o povo não é moral.
O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.
Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional,
segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade.
É sobre esse pressuposto que se constrói a democracia.
Mas uma das características do povo
é a facilidade com que ele é enganado.
O povo é movido pelo poder das imagens
e não pelo poder da razão.
Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens.
Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista
que produz as imagens mais sedutoras.
o povo não pensa.
Somente os indivíduos pensam.
Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam
a ser assimilados à coletividade.
Uma coisa é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.
Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo.
Jesus foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás.
Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung,
o povo queimava violinos em nome da verdade proletária.
Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar.
O nazismo era um movimento popular.
O povo alemão amava o Führer.
O povo, unido, jamais será vencido!
tenho vários gostos que não são populares.
Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos.
Mas, que posso fazer?
Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche,
de Saramago, de silêncio;
não gosto de churrasco, não gosto de rock,
não gosto de música sertaneja,
não gosto de futebol.
Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo,
eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos
e a engolir sapos e a brincar de "boca-de-forno",
à semelhança do que aconteceu na China.
De vez em quando, raramente, o povo fica bonito.
Mas, para que esse acontecimento raro aconteça,
é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute:
"Caminhando e cantando e seguindo a canção.",
Isso é tarefa para os artistas e educadores.
O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança.

Rubem Alves
Colunista da Folha de São Paulo

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

JUSTIÇA ESTADUAL DO PR TEM NOVO HORÁRIO

TJ


Órgão Especial aprova recesso de fim de ano e novo horário


Durante a sessão da última sexta-feira (12), o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná aprovou a adoção de recesso forense e suspensão dos prazos entre 20 de dezembro de 2010 e 6 de janeiro de 2011. A decisão é resultado de pedido apresentado pela OAB Paraná, que defende a implantação do recesso como forma de garantir um período de descanso para os advogados. Na mesma sessão, o Órgão Especial votou a proposta lançada pelo CNJ sobre a alteração no horário de expediente forense. Ficou decidido, pela maioria dos desembargadores integrantes, que a partir de 1.º de janeiro de 2011 o funcionamento será das 12h às 19h, com atendimento externo até as 18h.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

DICA DO DIA

Para limpar a panela queimada, salpique bicarbonato de sódio e jogue um pouco de água. Depois de algumas horas, lave normalmente. O queimado sai fácil.


Caso a comida tenha grudado, encha a panela com água quente e duas colheres (sopa) de sal ou bicarbonato. Deixe algum tempo e lave normalmente. Fica como nova!

sábado, 13 de novembro de 2010

SUPERAVIT PREVI

SUPERÁVIT PREVI: NEGOCIAÇÕES AVANÇAM, MAS PROPOSTA É INSUFICIENTE


Na tarde de ontem, dia 11 de novembro, aconteceu mais uma negociação entre o Banco do Brasil e as entidades representativas do funcionalismo da ativa e aposentados sobre a destinação do superávit do Plano 1 da PREVI.

Além das propostas anteriormente apresentadas, as entidades reivindicaram a incorporação permanente dos benefícios especiais negociados e implantados em 2007:

o benefício especial de remuneração e o benefício especial de proporcionalidade. Hoje, ambos são pagos com recursos contabilizados em fundos apartados da reserva especial em 2007 e dimensionados para garanti-los de maneira permanente, mas estão condicionados à disponibilidade de recursos nos fundos. A incorporação destes benefícios como permanentes seria custeada pela reversão dos fundos na reserva matemática do plano, sem novos custos adicionais, dando maior segurança aos participantes quanto à perenidade daqueles benefícios. O banco acatou a tese apresentada pelas entidades.

Os tópicos da proposta apresentada pelo patrocinador foram os seguintes:

Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por um período de até seis anos, sem caráter permanente e sem a garantia de patamar mínimo – o percentual seria pago mensalmente a aposentados e pensionistas e, para os associados da ativa quando estes se aposentarem;

Continuidade da suspensão de contribuições por três anos;

Incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade como benefícios permanentes do plano;

O banco não aceita, neste momento, o fim do voto de minerva;

O banco não aceita a instituição de benefício de 360/360 do salário real de benefício para todos os associados, independente do tempo de contribuição à PREVI na ativa;

As demais propostas apresentadas pelas entidades não foram acatadas pelo banco neste momento;

O banco aceita o acordo desde que utilize metade da reserva especial do Plano 1.

Apesar de reconhecerem que houve avanços na proposta e que o banco tenha acatado algumas importantes reivindicações, os representantes do funcionalismo afirmaram que a proposta é insuficiente e que outros avanços serão necessários.

Reforçaram seu entendimento de que a maior parte da reserva especial deve ser destinada à melhoria de benefícios para os associados e protestaram contra a resistência do banco em não acabar com o voto de minerva, em não acatar a proposta de implantar o benefício 360/360 para todos e em não concordar com um valor mínimo para o reajuste dos benefícios. As entidades insistiram que deva haver avanços, pelo menos nestes três pontos, para que se viabilize um acordo.

As entidades salientaram que eventual acordo deverá ser submetido à aprovação dos associados.

Uma nova rodada de negociação deve ser agendada para os próximos dias.



www.anabb.org.br

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

FRASE DO DIA

Viciados em computador não morrem, ficam off line...

Colaborou: Helemilton

MODERNIDADES

"Haroldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:


– Moça, vocês têm pen drive?

– Temos, sim.

– O que é pen drive? Pode me esclarecer? Meu filho me pediu para comprar um.

– Bom, pen drive é um aparelho em que o senhor salva tudo o que tem no computador.

– Ah, como um disquete...

– Não. No pen drive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes. O disquete, que nem existe mais, só salva texto.

– Ah, tá. bom, vou querer.

– Quantos gigas?

– Hein?

– De quantos gigas o senhor quer o seu pen drive?

– O que é gigas?

– É o tamanho do pen.

– Ah, tá, eu queria um pequeno, que dê para levar no bolso, sem fazer muito volume.

– Todos são pequenos, senhor. O tamanho, aí, é a quantidade de coisas que ele pode arquivar.

– Ah, tá. E quantos tamanhos têm?

– Dois, quatro, oito e até dez gigas.

– Hummmm, meu filho não falou quantos gigas queria.

– Neste caso, o melhor é levar o maior.

– Sim, eu acho que sim. Quanto custa?

– Bem, o de dez gigas é o mais caro. A sua entrada é USB?

– Como?

– É que para acoplar o pen no computador, tem que ter uma entrada compatível.

– USB não é a potência do ar condicionado?

– Não, aquilo é BTU.

– Ah é, isso mesmo. Confundi as iniciais. Bom, sei lá se a minha entrada é USB.

– USB é assim ó, com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador. O outro tipo é este, o P2, mais tradicional, o senhor só tem que enfiar o pino no buraco redondo.

– Hmmmm..., enfiar o pino no buraquinho, né?

– Hehehe. O seu computador é novo ou velho? Se for novo é USB, se for velho é P2.

– Acho que o meu tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete. Lembra do disquete? Quadradinho, preto, fácil de carregar, quase não tinha peso. O meu primeiro computador funcionava com aqueles disquetes do tipo bolacha, grandões e quadrados. Era bem mais simples, não acha?

– Os de hoje nem têm mais entrada para disquete. Ou é CD ou pen drive.

– Que coisa! Bem, não sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.

– Quem sabe o senhor liga para ele?

– Bem que eu gostaria, mas meu celular é novo, tem tanta coisa nele que ainda não aprendi a discar.

– Deixa eu ver. Poxa, um Smarthphone, este é bom mesmo, tem Bluetooth, woofle, brufle, trifle, banda larga, teclado touchpad, câmera fotográfica, filmadora, radio AM/FM, dá pra mandar e receber e-mail, torpedo direcional, micro-ondas e conexão wireless.

– Micro-ondas? Dá para cozinhar nele?

– Não senhor, assim o senhor me faz rir, é que ele funciona no sub-padrão, por isso é muito mais rápido.

– E Bluetooth? Estou emocionado. Não entendo como os celulares anteriores não possuíam Bluetooth.

– O senhor sabe para que serve?

– É claro que não.

– É para comunicar um celular com outro, sem fio.

– Que maravilha! Essa é uma grande novidade! Mas os celulares já não se comunicam com os outros sem usar fio? Nunca precisei fio para ligar para outro celular. Fio em celular, que eu saiba, é apenas para carregar a bateria...

– Não, já vi que o senhor não entende nada, mesmo. Com o Bluetooth o senhor passa os dados do seu celular para outro, sem usar fio. Lista de telefones, por exemplo.

– Ah, e antes precisava fio?

– Não, tinha que trocar o chip.

– Hein? Ah, sim, o chip. E hoje não precisa mais chip...

– Precisa, sim, mas o Bluetooth é bem melhor.

– Legal esse negócio do chip. O meu celular tem chip?

– Momentinho... Deixa eu ver... Sim, tem chip.

– E faço o quê, com o chip?

– Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.

– Sei, sim, portabilidade, não é?, claro que sei. Não ia saber uma coisa dessas, tão simples? Imagino, então que para ligar tudo isso, no meu celular, depois de fazer um curso de dois meses, eu só preciso clicar nuns duzentos botões...

– Nãão, é tudo muito simples, o senhor logo apreende. Quer ligar para o seu filho? Anote aqui o número dele. Isto. Agora é só teclar, um momentinho, e apertar no botão verde... pronto, está chamando.

Haroldo segura o celular com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares, para um outro planeta:

– Oi filhão, é o papai. Sim. Me diz, filho, o seu pen drive é de quantos... Como é mesmo o nome? Ah, obrigado, quantos gigas? Quatro gigas está bom? Ótimo. E tem outra coisa, o que era mesmo? Nossa conexão é USB? É? Que loucura. Então tá, filho, papai está comprando o teu pen drive. De noite eu levo para casa.

– Que idade tem seu filho?

– Vai fazer dez em março.

– Que gracinha...

– É isto moça, vou levar um de quatro gigas, com conexão USB.

– Certo, senhor. Quer para presente?

Mais tarde, no escritório, examinou o pen drive, um minúsculo objeto, menor do que um isqueiro, capaz de gravar filmes? Onde iremos parar? Olha, com receio, para o celular sobre a mesa. Máquina infernal, pensa. Tudo o que ele quer é um telefone, para discar e receber chamadas. E tem, nas mãos, um equipamento sofisticado, tão complexo que ninguém que não seja especialista ou tenha mais de quarenta, saberá compreender.

Em casa, ele entrega o pen drive ao filho e pede para ver como funciona. O garoto insere o aparelho e na tela abre-se uma janela. Em seguida, com o mouse, abre uma página da internet, em inglês. Seleciona umas palavras e um roque infernal invade o quarto e os ouvidos de Haroldo. Um outro clique e, quando a música termina, o garoto diz:

– Pronto pai, baixei a música. Agora eu levo o pen drive para qualquer lugar e onde tiver uma entrada USB eu posso ouvir a música. No meu celular, por exemplo.

– Teu celular tem entrada USB?

– É lógico. O teu também tem.

– É? Quer dizer que eu posso gravar músicas num pen drive e ouvir pelo celular?

– Se o senhor não quiser baixar direto da internet...

Naquela noite, antes de dormir, deu um beijo em Clarinha e disse:

– Sabe que eu tenho Bluetooth?

– Como é que é?

– Bluetooth. Não vai me dizer que não sabe o que é?

– Não enche, Haroldo, deixa eu dormir.

– Meu bem, lembra como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador, toca-discos tocava discos e a gente só tinha que apertar um botão, para as coisas funcionarem?

– Claro que lembro, Haroldo. Hoje é bem melhor, né? Várias coisas numa só, até Bluetooth você tem.

– E conexão USB também.

– Que ótimo, Haroldo, meus parabéns.

– Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rápido. Fico doente de pensar em quanta coisa existe, por aí, que nunca vou usar.

– Ué? Por quê?

– Porque eu recém tinha aprendido a usar computador e celular e tudo o que sei já está superado.

– Por falar nisso temos que trocar nossa televisão.

– Ué? A nossa estragou?

– Não. Mas a nossa não tem HD, tecla SAP, slowmotion e reset.

– Tudo isso?

– Tudo. Boa noite, Haroldo, vai dormir.

Quando estava quase pegando no sono, o filho entra no quarto e diz:

– Pai, me compra um Wii 2 X-7? "

Colaborou: Antonio Roberto da Silva

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O BARBEIRO

Certo dia um florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo. Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro repondeu:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O florista ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a  barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.

Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

 O padeiro ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a  barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de  agradecimento do padeiro.

 Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.

 Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:

 - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço  comunitário essa semana.

 O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o  barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.


Essa história ilustra bem a grande diferença entre os cidadãos do nosso país e os políticos que o administram.


POLÍTICOS E FRALDAS DEVEM SER TROCADOS COM FREQÜÊNCIA PELO MESMO MOTIVO!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

VIVER OU JUNTAR DINHEIRO?

 (MAX GEHRINGER)


Viver ou Juntar dinheiro?

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.

E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.

Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.

Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?

Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Que tal um cafezinho?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DEMOCRACIA

Não é sem profunda consciência da relevância deste momento que Migalhas leva avante suas análises e comentários sobre o pleito. Como bem sabem os leitores, derrama-se o Direito por várias vertentes das relações humanas. Nenhuma, no entanto, ombreia-se à importância política de velar pela legitimidade da captação da vontade do povo quando indica seus governantes. Muitos jovens talvez desconheçam que nem sempre entre nós as eleições fluíam com a segurança e paz de nossos tempos. Até 1930 - e foi esse, segundo se aduzia, um dos motivos impulsionadores da revolução que depôs o presidente Washington Luiz - as eleições eram presididas pelo próprio poder político local, a propiciar a perpetuação das lideranças de toda e qualquer forma, até as mais imorais e ilícitas. Campeavam as fraudes, os mortos votavam e os eleitores eram contidos nos currais urbanos dos chefes políticos. Absolutamente diferente é o panorama eleitoral atual. Hoje reina a democracia, ainda com defeitos, mas a democracia. E a democracia é bela por propiciar a convivência harmoniosa dos contrários, a interação pacífica dos opostos. Se não houvesse a democracia, fatalmente se avançaria nas eleições com espírito maniqueísta, como se um pleito fosse uma sangrenta luta do bem contra o mal ou uma guerra bárbara de mouros contra cristãos. Mas definitivamente não é esse o fundamento dos ideais democráticos. Todos que ingressam na vida política fazem-no com os mais respeitados propósitos e, por isso são merecedores de nossa mais elevada consideração. Sair vencedor ou vir-se derrotado são contingências do momento político, que não afastam a honorabilidade de todos os candidatos. Por isso que, amainado o calor destes pleitos, a hora é de conciliação, de harmonização dos contendores, de se darem as mãos em prol do bem comum. Porque de todos e com todos, eleitos ou não, há grandes ideias a aproveitar, há inestimáveis lições a aprender.
Fonte: Migalhas


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ESTOU COM MEDO

Estou com medo. Nunca senti tanto ódio circulando entre o povo. A democracia se baseia na verdade e na razão: os cidadãos ouvem as propostas dos partidos e escolhem, por meio do voto, aquela que mais se harmoniza com os seus interesses.

Mas não é isso que vejo. Albert Camus disse que nunca poderia ser político porque ele era incapaz de desejar a morte do adversário. Então é isso?

É isso. O ódio ficaria feliz se o adversário morresse. Sinto os argumentos nos debates são tentativas de assassinato.

Acho que esse clima de ódio criará, no povo, feridas difíceis de serem curadas.

Resolvi, então, dirigir-me às crianças. Parece-me que os adultos entusiasmados, dominados por certezas, estão além da razão. Ah! Como essa coisa chamada “entusiasmo” é perigosa! Os ditadores sempre se apoiaram em seguidores entusiasmados. Se não houvesse os entusiasmados o nazismo não teria acontecido... Assim, resolvi dirigir-me às crianças. Para que elas não venham a cair na armadilhas desse câncer que é a paixão política. Escrevi então uma cartilha bem simples...

1. Somos uma democracia. A democracia é o melhor sistema político. É o melhor porque nele, ao contrário das ditaduras, é o povo que toma as decisões.

2. Em Atenas, berço da democracia, era fácil consultar a vontade do povo. Os cidadãos se reuniam numa praça e tomavam as decisões pelo voto. Mas no Brasil são milhares de cidades, espalhadas por milhares de quilômetros e os cidadãos são milhões. Não podemos fazer uma democracia como a de Atenas. Esse problema foi resolvido de forma engenhosa: os cidadãos, milhões, escolhem por meio de votos uns poucos que irão representa-los. O Congresso é a nossa Atenas...

3. Os representantes do povo, eleitos pelos votos dos cidadãos, vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, presidentes, são pessoas que abriram mão dos seus interesses e passaram a cuidar apenas dos interesses do povo que representam.

4. É assim que dizem as teorias. Na prática não é bem assim...

5. No Brasil são muitos os partidos que, no frigir dos ovos, se reduzem a dois: o partido das raposas e o partido das galinhas.

6. As raposas, devotas de S. Franciso, sabem que é dando que se recebe. Assim, movidas por esse ideal espiritual elas dão milhares de cestas de milho para as galinhas.

7. As galinhas acreditam nas boas intenções das raposas e tomam esse gesto de dar milho como expressão de amizade. A abundância do milho as faz confiar nas raposas. E, como expressão da sua confiança nascida do milho elas elegem as raposas como suas representantes. Assim, na democracia brasileira, as raposas representam as galinhas.

8. Eleitas por voto democrático, às raposas é dado o direito de fazer as leis que regerão a vida das galinhas e das raposas..

9. As leis que regem o comportamento das raposas não são as mesmas que regem o comportamento das galinhas. Sendo representantes do povo precisam de proteção especial. Essa proteção tem o nome de “privilégios”, isso é, leis que se aplicam só a elas.

10. Privilégio é assim: raposa julga galinha. Mas galinha não julga raposa. Raposa julga raposa. Logo, raposa absolve raposa.

11. “Todos os cidadãos são livres e têm o direito de exercer a sua liberdade”. As galinhas são livres para serem vegetarianas e têm direito de comer milho. As raposas são carnívoras e são livres para comer galinhas.

12. A vontade das galinhas, ainda que seja a vontade de todas as galinhas, não tem valia. Vontade de galinha solitária só serve para escolher suas representantes.

13. Permanece a sabedoria secular de Santo Agostinho, aqui traduzida em linguagem brasileira: “Tudo começa com uma quadrilha de tipos “fora da lei”, criminosos, ladrões, corruptos, doleiros, burladores do fisco, mafiosos, mentirosos, traficantes. Se essa quadrilha de criminosos se expande, aumenta em número, toma posse de lugares, de cargos, de ministérios, da presidência de empresas e fica poderosa ao ponto de dominar e intimidar os cidadãos e estabelecendo suas leis sobre como repartir a corrupção, ela deixa de ser chamada quadrilha e passa a ser chamada de estado. Não por ter-se tornado justa mas porque aos seus crimes se agregou a impunidade.”

14. Portanto, galinhas do Brasil! Acordai! Uni-vos contra as raposas!

Texto extraído da internet - Desconheço o autor