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segunda-feira, 30 de maio de 2011

MUDANÇAS NA APOSENTADORIA?

Previdência estuda mudar cálculo do valor da aposentadoria




Previdência estuda fazer mudanças no cálculo da aposentadoria para substituir o fator previdenciário, fórmula de cálculo do benefício para desencorajar aposentadorias precoces. Em 2010, o Congresso aprovou o fim do índice, mas, como não havia uma alternativa viável, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a mudança. Agora, o governo quer emplacar a inclusão de idade mínima para esse benefício, para o qual atualmente é exigido apenas tempo mínimo de contribuição (35 anos para os homens e 30 para as mulheres).
Idade Mínima
A proposta é que os benefícios só sejam concedidos para mulheres após os 63 anos de idade e para os homens, após os 65. Essa medida, pela proposta apresentada pelo ministro Garibaldi Alves (Previdência) na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, seria gradativa. Outra proposta, que seria transitória entre o sistema atual e o com idade mínima, ressuscita o modelo do fator 85/95, em que o benefício só seria concedido quando a soma da idade e do tempo de contribuição do segurado der 85, para a mulher, e 95, para o homem.



Fonte: Folha de S. Paulo

domingo, 29 de maio de 2011

GANDHI

Gandhi era realmente muito lúcido mesmo. Veja só como ele define os sete
pecados capitais do mundo moderno, responsáveis pelas injustiças
sociais:
1. riqueza sem trabalho;
2. prazeres sem escrúpulos;
3. conhecimento sem sabedoria;
4. comércio sem moral;
5. política sem idealismo;
6. religião sem sacrifício
7. ciência sem humanismo.

sábado, 21 de maio de 2011

PREVI: O ANTRO

Trata-se de texto da lavra do autor abaixo, veículado por e-mail de JOSÉ CHIRIVINO ALVARES, que deve ser pensado, meditado e repercutido por todos os funcionários aposentados do Banco do Brasil S.A., beneficiários do PLANO 1 da PREVI.


PREVI: o Antro
Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba-PR – 20/05/2011


Caros Colegas.
A nossa Caixa de Previdência virou antro de falcatruas, covil de malfeitores e entreposto de abastecimento de dinheiro a serviço das obras do governo, e também a serviço de ladrões.

Em toda negociata milionária que se comenta, os recursos da PREVI estão envolvidos.

De há muito é o cofre onde se abastecem aproveitadores de toda espécie.

Celeiro de empregos, sinecuras e encosto para toda sorte de apadrinhados políticos.
É hoje a grande vaca leiteira de mil e uma tetas a amamentar um regimento de gente que nunca trabalhou, sobrevivendo sob a capa de sindicalistas em luta constante contra os “desmandos dos patrões”.
Mas que hoje agem como o pior deles.

Gente que viveu sob a cegueira do Banco fingindo cumprir convenientes leis trabalhistas para deixá-los à solta, auferindo salários à custa dos verdadeiros funcionários da Casa, autênticos carregadores de piano, enquanto que os “sindicalistas” viviam no bem bom, sem tarefas ou obrigações.

Senhores da situação no momento, regalam-se com o que podem usufruir por conta das normas que criaram para si, enquanto brigavam pelo poder sob a sigla da defesa do trabalhador.

Mas como tudo muda e nem sempre para melhor, mostram a sua cara agora que são os donos dos caminhos fabricados.

Ocupam cargos e postos como senhores absolutos das entidades onde põem as garras.

E sua sede e fome não conhecem limites, nem pudores.

Querem muito, e, se possível, tudo.
Pouco importando se aquilo em que deitam as mãos tenha dono.

Mirem num sindicalista no poder e quase sempre verão um ex-vagabundo vagabundeando no poder.

Mas, de uma coisa não os podemos acusar: não são burros.

As negociatas em que se envolvem não são imputáveis a amadores ou ladrões de galinhas.

Eles pensam alto, pois não se contentam com pouco.

Os seus nomes, quando escapam para os olhos do povão, trazem junto altas cifras, sempre coisa de milhões e até bilhões.

De dar inveja ao mais megalômano dos larápios de colarinho branco.
Tudo às claras.
Tudo oficialmente sabido e aprovado.
E defendido.

Os governantes sabem, os magistrados sabem, a mídia sabe e todos se calam.
E o povão vai sendo engabelado e muitas das gentes lhes deitam os olhos com volúpia, batendo palmas e dando vivas.
Pois ilusoriamente os conhecem como os defensores dos trabalhadores.
Fizeram a fama, e nela deitaram.

É a essa camarilha que o Banco e a PREVI estão entregues.
E ela, pobre coitada, que levou 106 anos para chegar onde está, foi condenada a sucumbir sob a ganância do patrocinador que a vilipendia de todo modo, ao comando desses mesmos ex-sindicalistas.

Se não bastasse roubar seus recursos protegido por norma espúria criada para esse fim, o Banco do Brasil trama agora presentear seus apadrinhados executivos com salários e pensões da ordem de 81 mil reais mensais à custa do Fundo, quando estes contribuem para uma aposentadoria máxima da terça parte disso.

Verdadeira afronta aos que efetivamente trabalharam para fazer jus a uma aposentadoria média de cinco mil reais, e de pensões de R$ 2.000,00.

Fica o alerta à FAABB.
Que esse tema seja abordado em sua próxima reunião.
Que encontre fôlego para propor e aprovar determinação de trabalhar para pôr termo a esse estado de coisas.

Que se empenhe em viabilizar uma ADI para derrubar a Resolução 26.

Que faça valer a força que lhe dá o Estatuto para “amarrar” suas 32 afiliadas em torno de um tema comum - defender a PREVI e seus participantes para que ela não acabe - enquanto é tempo.

JOSÉ CHIRIVINO ÁLVARES

A PARGUNTA DE FRANCENILDO

19/05/2011 às 20:27

A fábula do caseiro de R$ 39 mil e do ministro de R$ 7,5 milhões


No post anterior (abaixo), vocês lêem trecho de reportagem da Veja Online em que o caseiro Francenildo faz uma pergunta sobre o caso Palocci: Por que ele não explicou de onde veio o dinheiro? Eu tive de explicar”. 

Com uma pergunta muito simples e uma constatação, esse rapaz desconstrói, mais uma vez, Antonio Palocci. É isto: por que o coitado teve de explicar tudinho, e o nababo não precisa explicar coisa nenhuma?

O fato é que o ressurgimento de Palocci no noticiário, não exatamente nas páginas do jornalismo de exaltação, lembra-nos a barbaridade que foi o caso Francenildo, não é mesmo? Um homem pobre, simples, que pertence àquele tal “povão” tão exaltado por Lula, quase foi esmagado pela soma das máquinas do estado e do partido oficial.  Teve seus direitos constitucinais violados. Pecado: ele tinha R$ 39 mil na conta e era alguém que testemunhara que o então poderosíssimo ministro da Fazenda freqüentava uma casa de pecados, também os políticos, em Brasília.

O caseiro, de fato, derrubou o ministro — que, como se vê, não ficou na chuva. Eleito logo depois, montou a sua “consultoria” e juntou a fortuna à fama. O que teve seus direitos constitucionais violados vai receber, não havendo protelação, R$ 500 mil de indenização. O então ministro que bisbilhotou a sua conta ganhou uma bolada como consultor, tanto que torrou R$ 7,5 milhões em dois imóveis.

Não é luta de classes no molde marxista exatamente. Estamos diante de um troço diferente. Os petistas formam a nova aristocracia brasileira. Como se sabe, por laços de parentesco e simpatias partidárias, ela tem direito até a passaportes diplomáticos.

Ah, sim: a jornalista que “bateu o fio” para o então ministro sobre a grana do caseiro, Helena Chagas, é a chefona da área de comunicação do governo. Exerceu o mesmo papel na campanha de Dilma. Por indicação de Palocci.

Desta feita, o algoz de Palocci, tudo indica, não é um caseiro, mas um “companheiro”. Quem? A esta altura, o ministro já conhece o preço do bom comportamento com quem o tem na mira. Francenildo se danou apenas porque contou o que viu. Não havia pedido nada em troca.

Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 17 de maio de 2011

PROPOSTA DE DIVSÃO DO ESTADO DO PARÁ



Localizado na Região Norte, o estado do Pará, com extensão territorial de 1.247.950,003 quilômetros quadrados, é a segunda maior unidade federativa do Brasil, correspondendo a 14,6% do território nacional, atrás somente do Amazonas (1.559.161,682 km²). Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população é de 7.581.051 habitantes, distribuídos em 143 municípios.


A grande extensão territorial do Pará tem sido um dos argumentos utilizados para uma divisão desse território e a consequente formação de dois novos estados, além do atual Pará: Tapajós e Carajás. Os defensores desse projeto alegam que em razão da extensão paraense, as políticas públicas não são realizadas com eficácia, e a redução dessa área proporcionaria administrações mais eficientes.


Outros estados brasileiros foram criados através da divisão de uma unidade federativa, como, por exemplo, o Tocantins (divisão de Goiás) e Mato Grosso do Sul (fragmentação do Mato Grosso).


Caso seja concretizada a fragmentação do território paraense, o estado de Carajás, localizado na porção sudeste, terá 285.000 quilômetros quadrados, cuja capital será a cidade de Marabá. A população dessa região é de aproximadamente 1,3 milhão de habitantes. Essa região apresenta grande riqueza mineral (minério de ferro), além do desenvolvimento da pecuária.


O Estado de Tapajós, por sua vez, terá 722.000 quilômetros quadrados, sendo, portanto, o mais extenso. Apesar de compreender a maior área do Pará, essa região é a menos populosa: cerca de 1 milhão de habitantes. Sua capital será a cidade de Santarém. Essa região apresenta pouco desenvolvimento econômico, composta por grandes áreas preservadas e muitos rios.


Restariam cerca de 240.689 quilômetros quadrados para o estado do Pará, sua população seria reduzida para aproximadamente 5,2 milhões de habitantes.


Opositores a essa divisão argumentam que esse processo geraria gastos desnecessários para a União e que essa proposta é uma estratégia política, pois 3 novos cargos de senadores e 8 de deputados seriam proporcionados para cada um desses novos estados.


Outro aspecto negativo alegado refere-se à economia dessas novas unidades federativas, visto que a região de Tapajós possui grandes áreas florestais, sendo proibido o desmatamento, além de reservas indígenas e áreas de conservação integral. No entanto, os defensores dessa divisão alegam que Tapajós possui grande potencial econômico, através da expansão da fronteira agrícola.


Caso seja aprovado o projeto de divisão do Pará, um plebiscito será organizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TER) paraense. Essa votação está prevista para 2011, caso seja aprovada, o Pará não será afetado somente no espaço físico, mas também nos aspectos administrativos e socioeconômicos.

Proposta de divisão do Estado do Pará







Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Fonte: www.brasilescola.com