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domingo, 24 de julho de 2011

APOSENTADOS DO BB, UMA FORÇA QUE DESPERTA

APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO BANCO DO BRASIL - UMA FORÇA QUE SE DESPERTA! – Por: Ivan Kardec Franco



 “Se em pleno vôo, todos os outros passageiros estão em pânico e só você consegue 
manter a calma, talvez você  não esteja bem informado sobre a situação da aeronave”.


Somos hoje 50.000 aposentados e 12.000 pensionistas e  nos encontramos espalhados por todo o território nacional.
  
Talvez não tenhamos mais o renome, o status e a respeitabilidade de outrora, porque o próprio Banco do Brasil - que um dia nos considerou como seu maior patrimônio - desvinculou-se de nós e os parcos recursos de nossa aposentadoria nos obrigam ao recatamento social.
  
Nessa conjuntura adversa, a mesada dos filhos foi cortada, a troca por escolas mais baratas virou rotina, os presentes de natal agora são mais modestos e das viagens de lazer, para muitos, só restam as lembranças. Sem dúvida, a chamada Renda Familiar virou Despesas de Família.
  
Se antes nossos filhos se casavam e deixavam o lar paterno, tornando a casa vazia, hoje ela se encontra pequena para abrigar, além dos filhos, os netos, os genros, as noras... não raro, desempregados! E aqueles que não se encontram sob o nosso teto, precisam de nosso auxílio financeiro “só até as coisas melhorarem”. 
                       
E o Banco que ajudamos a construir e que tanto amamos, deixou de gostar da gente, nos esqueceu!
  
É provável que, em nossa  grande maioria, ainda estejamos em plena atividade, procurando aumentar os nossos rendimentos. E isso graças à experiência construída dentro de uma cultura de lealdade, compromisso profissional e formação ética, então existentes.
  
Agora, uma grande ameaça paira sobre nós: o patrocinador de nossas Caixas de Previdência e Assistência, cada vez mais se desobriga de suas responsabilidades contraídas ao longo do tempo, até mesmo por força de acordos espúrios. 
    
Em breve teremos dificuldades em manter a PREVI e a CASSI nos padrões de hoje. Se antes “valíamos mais mortos do que vivos” por causa da CAPEC, já há muito nosso seguro de vida tornou-se irrisório. Até as AABB o Banco tirou de nossas mãos e em breve os aposentados terão que pagar a parcela do Banco se quisermos continuar utilizando a CASSI.
  
Em entrevista concedida à Folha de São Paulo o Sr. Luiz Tarquínio Ferro  - Presidente da PREVI – disse que “Hoje temos um fluxo de caixa que permite pagar as aposentadorias   com sobra. Daqui a pouco, nosso fluxo de caixa não será mais suficiente”. 

É por essa e por tantas outras que o momento exige que abandonemos o comodismo e o isolamento. Se continuarmos inertes e apáticos, achando que isso é coisa do destino e que nada podemos fazer, estaremos contribuindo para a concretização de nossa própria infelicidade e para a infelicidade daqueles que hoje dependem de nós.

O CONFISCO

“Primeiro de mansinho, mas em revoada, 
Nos levaram as flores, pisando nas folhagens, 
Mataram nosso cão e não dissemos nada, 
Pois prometeram em troca um mundo de vantagens.
E como não ouviram o som da nossa voz, 
Puseram logo abaixo, as árvores do jardim 
E calados ficamos, mesmo quando, após, 
Nos cassaram a palavra, a liberdade enfim.
E foram nos levando tudo, sem alarde, 
À luz do dia, à noite, ao final da tarde, 
Com o consentimento de quem não se espanta.
E a quem ficou calado até este momento, 
De nada valerá o arrependimento 
Quando enfim lhe tirarem o grito da garganta”. 

É por isso que precisamos mostrar a nossa força. Se um dia já fomos fortes, porque fomos unidos e lutávamos pelo crescimento do Banco e da Nação, podemos e devemos, agora, nos unir e lutar por nós mesmos e pela preservação de nossos direitos.

Juntos  podemos evitar que a CASSI e a PREVI sejam utilizadas como instrumento de interesses que não sejam os nossos próprios.

Deixar que os outros resolvam nossos problemas... Achar que as coisas vão melhorar por si só... Continuar acreditando na bondade daqueles que nos  representam e na honradez das instituições que um dia foram humanitárias, realmente podemos nos considerar  criaturas inocentes e, de fato, não estamos percebendo  que estamos dentro de um avião prestes a cair.

É preciso participar e criar Entidades que além de propiciar nossa necessidade de convívio social, estimulem a nossa inteligência e a nossa capacidade de interferir no processo de construção de um mundo melhor. Afinal, em breve, a população brasileira terá, na faixa acima dos 60 anos, 32 milhões  de indivíduos!

Nenhum grupo poderá superar a contribuição que, juntos, temos a oferecer às nossas famílias. Hoje, mais do que nunca, temos a obrigação de opinar, interferir e impedir que o nosso patrimônio caia definitivamente nas mãos daqueles que não exitariam vender a própria Nação!

“Aposentados, sim. Alienados, jamais!” 

“As marcas do tempo não podem enrugar a nossa vontade e a inteligência de nossa alma!” 

Se em sua cidade não possui uma Associação de aposentados, sugerimos-lhe promover um encontro com os aposentados e pensionistas da região, para discutirem a possibilidade de se criar uma ou mesmo de se filiarem às já existentes.
    
Pense seriamente nisso! 

Se o mundo não mais nos brinda com pijamas, chinelos e cadeiras confortáveis...

Se o mundo não mais nos permite o merecido ócio...

Se o mundo e a realidade continuam nos fazendo de pilar de sustentação financeira de nossos descendentes...

Se Deus prorroga a nossa existência, aumentando nossa expectativa de vida, talvez Ele queira nos mostrar o quanto ainda podemos fazer e o quanto ainda somos importantes no processo de evolução da humanidade!

“O sonho que se sonha só, é um sonho. O sonho que  sonhamos  juntos, é realidade!”

Lembre-se de que jamais existirá neutralidade política. Se você deixar de votar ou mesmo anular o seu voto, na verdade você poderá estar colaborando para a aprovação de matérias ou fortalecendo a vitória daqueles que irão prejudicar ou trabalhar contra os nossos interesses. 

FONTE: SITE DA UNAMIBB.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

COMPRAS EM VIAGENS INTERNACIONAIS









O reajuste do IOF de 2,38% para 6,38% sobre as compras no exterior com cartão de crédito pode afetar o seu bolso.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

APOSENTADO RECEBERÁ REVISÃO

Quarta-feira,  13/07/2011  
 
Aposentado receberá revisão em setembro
               
A Previdência Social vai pagar a partir de setembro a revisão do teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A decisão vai beneficiar 131.161 segurados que começaram a receber o benefício, como aposentadoria e pensão por morte, entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004.

De acordo com o ministro Garibaldi Alves Filho (Previdência Social), serão reajustados 117.135 benefícios ativos e o aumento médio será superior a R$ 200. O pagamento foi determinado no ano passado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

A diferença será incluída já na folha de agosto, que vai ser paga nos cinco primeiros dias úteis de setembro. Segundo o INSS, o impacto mensal será de R$ 28 milhões.

O pagamento retroativo referente aos valores que não foram pagos nos últimos anos atingirá 131.161 benefícios. O valor médio dos atrasados a serem pagos é de R$ 11.586.

O custo desse pagamento para as contas da Previdência será de R$ 1,693 bilhão, segundo Alves. Ele informou ainda que o pagamento dos valores retroativos será definido hoje, em reunião entre os ministérios da Previdência Social e da Fazenda e a AGU.

Segundo João Batista Inocentini, presidente do sindicato nacional dos aposentados, pensionistas e idosos da Força Sindical, a decisão é boa para quem depende de pensões e aposentadorias.

"Estamos brigando na Justiça há oito anos por uma decisão. O acordo, para nós, é bom porque garante que eles [os aposentados e pensionistas] vão receber. Tem gente que vai conseguir dobrar o benefício'', disse Inocentini.

O governo identificou nove benefícios com direito à revisão: pensão por morte, aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, aposentadoria especial, aposentadoria de professor, aposentadoria de ex-combatente e auxílio-reclusão.
DECISÃO DO STFEm setembro, o STF decidiu que deveria haver a revisão do teto para todos os que começaram a receber a partir de 1988 e não tiveram reajuste incorporado ao salário.

Em dezembro de 1998 e em janeiro de 2004, duas emendas constitucionais elevaram o teto previdenciário, e esse benefício não foi recalculado. Na época, os aposentados e pensionistas não receberam os devidos reajustes.

Até novembro de 1998, o teto era de R$ 1.081,50. Depois, em dezembro desse mesmo ano, por uma emenda constitucional, o teto foi elevado para R$ 1.200.

Quem já recebia o valor anterior não passou a receber o novo teto. Em janeiro de 2004, outra emenda constitucional fixou o teto em R$ 2.400
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Fonte: Folha de S.Paulo

domingo, 10 de julho de 2011

CISÃO DO PARÁ

Defensor da cisão do Pará quer que filho se chame Tapajós


VERA MAGALHÃES
ENVIADA ESPECIAL A SANTARÉM (PA) 


Quando Reginaldo Campos descobriu que sua mulher, Rachel, estava grávida do terceiro filho, decidiu: o menino vai se chamar Tapajós. O bebê deve nascer dois meses depois do plebiscito que vai deliberar sobre a criação do Estado, causa à qual o pai dedica sua vida. 

Soldado da reserva da Polícia Militar e sociólogo, Campos começou a militar pela criação de Tapajós aos 17 anos. Graças a isso se tornou conhecido e, hoje, é vereador em Santarém pelo PSB --e dedica o mandato à causa.
Na terça-feira, ele saiu de sua cidade durante a madrugada, de lancha pelo Amazonas, para instalar um comitê a favor do "sim'' no município de Juriti, ao qual só se chega por rio. 

Nos últimos cinco anos, Campos esteve 30 vezes em Brasília, em peregrinação pelos gabinetes dos deputados tentando aprovar a realização do plebiscito. 

"Muitas vezes saí dessas audiências chorando, por achar que esse era um sonho impossível", afirmou à Folha.
Ele dá contornos épicos à consulta que ocorrerá em dezembro.
"Está em jogo um sonho de 150 anos. Se não passar agora, meus filhos vão crescer com a missão de fazer esse Estado nascer", diz.
Campos compara os defensores de Tapajós aos cabanos, que em 1935 tomaram o poder na então província do Grão-Pará. 

"Mais uma vez não resta aos filhos do interior outra saída a não ser se rebelar contra a opressão e o abandono", discursa. 

Quando confrontado com dados que mostram que o Estado precisará de grandes aportes de recursos da União, o vereador afirma que Tapajós será "autossustentável" em pouco tempo e também "um Estado verde, que vai manter a floresta de pé'' --diferentemente do Pará. 

E evoca até questões culturais para justificar a separação: "O Pará tem o carimbó, nós temos o sairé como música típica. Até a santa do nosso Círio é diferente: em Belém é Nazaré. Aqui, Conceição". 

Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 7 de julho de 2011

GOVERNO PAGOU POR INTERNAÇÃO DE MORTOS

Extraído de: Parana Online  - 05 de Julho de 2011

Governo pagou R$ 14,4 mi por internação de mortos

O governo federal gastou R$ 14,4 milhões para custear procedimentos de alta complexidade e internações de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que já estavam mortos. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 9 mil casos de pagamentos indevidos em todo o País entre junho de 2007 e abril de 2010. Outros 860 procedimentos, referentes a pacientes que morreram durante a internação, foram pagos. 

O relatório do TCU mostra que boa parte das hospitalizações ocorreu, mas em períodos distintos do informado no boleto de cobrança. A estratégia seria usada por administradores de hospitais para driblar o limite de reembolso mensal fixado pelo governo. Atingido o teto, eles empurravam as cobranças para o mês seguinte, alterando, assim, a data dos procedimentos. 

Os casos somente foram identificados por causa da incoerência entre datas dos procedimentos e da morte dos pacientes. Por isso, o relator do processo, ministro José Jorge, alerta que o problema pode ser ainda maior, porque não são considerados dados de pacientes que sobreviveram. "Existe uma clara possibilidade de que casos semelhantes tenham ocorrido, mas não detectados", avalia.
Hospitais apresentaram uma justificativa para a cobrança. Segundo eles, isso ocorreria em razão da entrega antecipada de medicamentos em locais distantes, onde a troca de informações é demorada. Isso faria com que, muitas vezes, a notícia da morte do paciente demorasse a chegar ao serviço de saúde. 

"Essa justificativa pode explicar parte das ocorrências verificadas, mas não a sua totalidade", disse Jorge. Para ele, os dados reunidos na investigação feita mostram haver também casos pontuais em que há indícios de cobranças indevidas. 

A diretora do departamento de regulação, avaliação e controle de sistema do Ministério da Saúde, Maria do Carmo, afirmou que as recomendações do TCU já são adotadas pela pasta. "O sistema de AIH (autorização de internação hospitalar) é antigo. Criamos de forma sistemática amarras para evitar fraudes. Mas, como em todas as áreas, embora o sistema seja permanentemente aprimorado, há o componente humano, a criatividade das pessoas que estão dispostas a fraudar", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

TEMOS 38 MINISTÉRIOS !!!!!!!!

Nossa república começou com 8 Ministérios entre 1881 e 1891. O número de ministérios dobrou para 16 entre 1952 e 1954 com Getúlio Vargas.
 
Com José Sarney o Brasil passou a ter 31 Ministros. Com Fernando Henrique o número de ministérios caiu para 27.

Luiz Inácio Lula da Silva foi o campeão. Aumentou 10 ministérios. O Brasil passou a ter 37 ministros e agora com Dilma 38.

Os Estados Unidos, a maior economia do mundo tem 15 ministérios, menos da metade que no Brasil.

A China por sua vez com mais de um bilhão e meio de habitantes, um grande território e uma grande economia que caminha a passos rápidos para ser a maior economia do mundo conta com 22 ministérios.

O Brasil está no mesmo patamar da Nigéria, que conta com 38 ministérios e a Índia com 40.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

MEDICOS DEIXAM DE ATENDER PLANOS DE SAÚDE EM SP

Médicos decidem parar de atender dez planos de saúde em SP

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TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO

Associações que representam os médicos decidiram na noite desta quinta-feira, em assembleia, paralisar o atendimento a dez planos de saúde no Estado de São Paulo. Cerca de 500 profissionais, dos 58 mil que atendem usuários de convênios, participaram da reunião.
Juntos, esses dez convênios reúnem quase 3 milhões de usuários em SP --no total, existem no Estado 18,4 milhões de beneficiários e 327 operadoras de planos de saúde.
Porto Seguro, Gama Saúde, GreenLine, Intermédica, ABET (Telefônica), da Caixa Econômica Federal, Cassi (Banco do Brasil), da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), da Embratel e Notredame são os convênios atingidos.
A paralisação, por tempo indeterminado, afetará apenas uma especialidade médica por vez. Por exemplo: em uma semana, clínicos-gerais deixarão de atender por três dias esses convênios. Na seguinte, é a vez dos oftalmologistas, e assim por diante.
São, ao todo, 53 especialidades médicas, o que pode fazer com que a paralisação dure um ano inteiro por meio desse rodízio. O cronograma de paralisação será definido nos próximos 20 dias.
A estratégia, segundo Florisval Meinão, vice-presidente da APM (Associação Paulista de Medicina), é pressionar esses planos a negociarem um reajuste dos honorários pagos aos médicos.
Segundo a categoria, entre 2003 e 2009 as operadoras deram um aumento de 44%, em média, índice abaixo da inflação no período.
A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que representa as 15 maiores operadoras do Brasil, diz que entre 2002 e 2010 as afiliadas reajustaram os médicos em 116%.
NEGOCIAÇÃO
No último dia 7 de abril, os médicos já haviam realizado uma paralisação nacional que afetou todos os planos de saúde. No dia, eles atenderam apenas urgências e emergências.
Desde então, as entidades que representam a categoria dizem tentar negociar com 15 operadoras, que foram escolhidas aleatoriamente em uma primeira rodada de negociações.
As dez que sofrerão boicote não responderam às solicitações de negociação ou não informaram o quanto pretendem reajustar.
Os médicos querem passar a receber dos planos R$ 80 por consulta. Hoje, dizem, recebem em média R$ 30.
Eles querem ainda a inserção, no contrato com as operadoras, de uma cláusula que preveja reajuste anual nos honorários com base no índice de aumento das mensalidades dos usuários autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). 

Fonte: Folha de São Paulo