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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ 2013



FELIZ ANO NOVO!!!!!!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O DIA EM QUE VI DEUS


FREI BETTO 

Natal é todo dia, basta você se abrir ao próximo e à estrela que acende a nossa esperança de um futuro melhor


Natal é a "despapainoelização" do espírito. É quando o coração torna-se manjedoura e, aberto ao outro, acolhe, abraça e acarinha. Violenta-se quem faz da festa do Menino Jesus uma troca insana de mercadorias. Quantas ausências nesses presentes!
Em pleno verão, nos trópicos, o corpo empanturra-se de nozes e castanhas, vinhos e carnes gordas, sem que se faça presente junto àqueles que, caídos à beira do caminho, aguardam um gesto samaritano.


Ainda criança, em Minas, aprendi com meus pais a depositar junto ao presépio a lista de meus sonhos. Nada de pedidos a Papai Noel. No decorrer do advento, eu engordava a lista: a cura de um parente enfermo; um emprego para o filho da lavadeira; e a paz no mundo.
Meu pai insistia para que eu registrasse meus sonhos mais íntimos. Aos 8 anos, escrevi: "Quero ver Deus". Minha mãe ponderou: "Não basta Nossa Senhora, como as crianças de Fátima?". Não, eu queria ver Deus Pai. Nem imagens dele eu encontrava nas igrejas, que exibem, de sobejo, ícones de Jesus e pombas que evocam o Espírito Santo.


Na tarde de 25 de dezembro, meus pais levaram-me a um hospital pediátrico. Distribuímos alegria e chocolate às crianças, vítimas de traumas ou tomadas pelo câncer e por outras enfermidades. Fiquei muito impressionado com um menino de 6 anos, careca.


Na saída, mamãe indagou-me: "Gostou de ver Deus?". Fiquei confuso: "Só vi crianças doentes", respondi. Então ela me ensinou que a fé cristã reconhece que todos os seres humanos são imagem e semelhança de Deus. Por isso é tão difícil ver Deus. Pois não é fácil encarar a radical sacralidade de todo homem e de toda mulher.
Aos poucos entendi que o modo de comemorar o Natal forma filhos consumistas ou altruístas. E descobri que Deus é tanto mais invisível quanto mais esperamos que Ele entre pela porta da frente. Sorrateiro, Ele chega pelos fundos, via um sem-terra chamado Abraão; um revolucionário, de nome Moisés; um músico com fama de agitador, Davi; uma prostituta, Raab; um subversivo conhecido por Jeremias; um alucinado, Daniel; um casal de artesãos que, recusado em Belém, ocupa um pasto para trazer o Filho à vida: Maria e José.


No Evangelho de Mateus (25, 31-46) Jesus identifica-se com quem tem fome e sede, é doente ou prisioneiro, oprimido ou excluído. Aqueles que para os "sábios" são a escória da sociedade, para Deus são os convidados ao banquete do reino.


Desde então aprendi que Natal é todo dia, basta abrir-se ao outro e à estrela que, acima das mazelas deste mundo, acende a esperança de um futuro melhor. Sonhar com um mundo em que o Pai Nosso transpareça na grande festa do pão nosso. Pois quem reparte o pão partilha Deus.


Frei Betto, 56, frade dominicano e escritor, é assessor de movimentos sociais e pastorais e autor do romance sobre Jesus "Entre Todos os Homens" (Ática), entre outros livros.


Fonte: Folha de São Paulo - OPINIÃO - De 24.12.2000

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

MORTE NÃO É NADA



A Morte não é nada.
Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês eu continuarei sendo.
Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene ou triste,
continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou 
do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela como sempre foi.

(Santo Agostinho)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO




Senhor Deus,

Dono do tempo e da eternidade,
Teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.
Ao acabar mais um dia, mais um ano,
Queremos te dizer obrigado
Por tudo aquilo que recebemos de ti

Obrigado pela vida e pelo amor,
Pelas flores, pelo ar e pelo sol, Pela alegria e pela dor,
Pelo que foi possível e pelo que não foi

Oferecemos - lhe tudo que fizemos,
O trabalho que pudemos realizar,
As coisas que passaram pelas nossas mãos,
E o que com elas pudemos construir,

Apresentamos-te as pessoas amigas,
As amizades novas e os antigos amores,
Os que estão perto de nós e aqueles que pudemos ajudar,
E com quem compartilhamos a vida, o trabalho, a dor e a alegria.

Mas, também Senhor, hoje queremos te pedir perdão.
Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto,
Pela palavra inútil e o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito,
Perdão por às vezes viver sem entusiasmo.

Também pela oração que aos poucos fomos adiando e
Que agora vimos apresentar-te,
Por todos os nossos olvidos, descuidos e silêncios, novamente te pedimos perdão;

Que os próximos dias sejam sempre abençoados, para as nossas vidas.
Diante do calendário te apresentamos nossos dias,
Que somente tu sabes se chegaremos a vê-los.
Hoje te pedimos para nós, nossos parentes e amigos,
A paz e a alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.

Queremos viver cada dia com otimismo e bondade,
Levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz,
Fecha os nossos ouvidos a toda a falsidade
E os nossos lábios a palavras mentirosas, egoístas ou que magoem
Abre sim, nosso ser a tudo que é bom.
Que nosso espírito seja repleto somente de bênçãos para que as derramemos por onde passar.

Senhor, aos nossos amigos que ouvem esta mensagem, enche-os de sabedoria, paz e amor.
E que nossa amizade dure para sempre em nossos corações.
Enche-nos, também de bondade e alegria para que todas as pessoas que encontrarmos
No caminho possam descobrir em nós um pouquinho de ti.
Dá-nos sempre dias felizes e ensina-nos a repartir felicidade
Amém. 

FELIZ NATAL !!!!!!!!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


POLÍTICA

BB decide exonerar ex-marido de Rosemary de conselho da Brasilprev

Andreza Matais, UOL
O Banco do Brasil decidiu exonerar José Claudio de Noronha do conselho de administração da Brasilprev, empresa de previdência privada que tem o BB como sócio, por causa do suposto envolvimento de Rosemary Noronha, sua ex-mulher, em esquema de corrupção. Rosemary também perdeu o cargo de chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo.
José Cláudio participa do conselho desde agosto de 2009. Atualmente, ele é suplente de Alexandre Abreu, diretor do Banco do Brasil. As nomeações são feitas pelo BB.
Antes disso, foi suplente do ministro Luís Inácio Adams, da AGU (Advocacia Geral da União). No site da Brasilprev ainda constava nesta quarta-feira Noronha como suplente de Adams, mas a assessoria do BB informou que estava desatualizada e mandou alterar o site após a Folha entrar em contato.
O braço direito de Adams, José Weber, é acusado pela PF de participar do esquema de venda de pareceres públicos para empresários. Weber foi exonerado do cargo de confiança.
A Folha apurou que Noronha foi indicado por Rosemary. A cúpula do BB decidiu que, mesmo ele não sendo investigado na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, como foi uma nomeação dela, será exonerado.

Fonte: Folha UOL (Blog do Noblat)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

EDISON DE BEM REPORTA-SE AO SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA

Ao Sindicato dos Bancários de Brasília -

É com imenso prazer que, como aposentado BB, tomo conhecimento da posição  firme, decidida e corajosa do companheiro Eduardo Araújo de Souza, sobre as injustiças praticadas pela Diretoria do Banco do Brasil contra seu bem mais precioso, o funcionalismo.
O sindicalismo brasileiro que tanto apoiou o Governo  Lula e o atual,
mais do que ninguém, tem direito e dever de cobrar justiça.
Falavam tanto contra "os governos ditatoriais" e agora estão "leves   e soltos no mesmo caminho.
Nós, aposentados, já estamos sentido o jugo feroz e destruidor da "turma" do DIDA nos destinos da PREVI.
Além de tudo, é uma das piores administrações que o BB já teve em toda a sua história.
A incompetência para gerar negócios lucrativos, a falta de criatividade e o crescente processo de robotização do funcionário a quem  é negado o direito de pensar, são pontos de fundamental importância para a falta de resultados positivos.
Ao contrário do que hoje acontece, jamais o NOSSO BB de ontem, necessitou de AUXÍLIO da PREVI para fazer resultados e superar os demais concorrentes. Hoje com a maior "cara de pau", em declaração pública,  um infeliz diretor da Casa afirmou que o BB estava com
resultados insatisfatórios devido aos maus resultados obtidos pela PREVI, como se a NOSSA Caixa de Previdência fosse uma subsidiária
do Banco.
Um doido processo de segmentação interna, a apressada terceirização de serviços sem maiores estudos, abrindo sérios precedentes para ações trabalhistas e oferecendo ao cliente atendimento muito distante de profissional.
A falta de profissionalismo e de conhecimento bancário de quem elabora normas e rotinas, acabaram por criar clima frio e de distanciamento do cliente com o Banco.
Colocaram para "correr" quem nos paga a folha e sempre nos auxiliou a sermos os primeiros, a "massa" que gasta dinheiro, compra produtos e toma empréstimos.
Relógios, "luzes" vermelhas e telefonemas para os funcionários,
exigindo pressa tem prioridade, quando se sabe que bons negócios afloram, invariavelmente, de boas conversas.
Os caixas, que antes auxiliavam na captação e indicavam aos colegas atendentes possibilidades de negócio, hoje nem se falam, têm como "meta" atender, se possível até sem cumprimentar o cliente, para
não perder tempo.
Eles têm "feitores" turrões que os controlam e estes não querem nem saber de clientes, seus serviços são internos e buscam cumprir suas metas, uma delas. não deixar acender as "luzinhas", o resto que exploda.
Agora chegaram ao absurdo; o caixa que trabalha na agência, não é da agência. Por isso, já estamos assistindo cenas inusitadas.
O cliente estava em dificuldades para operar nos caixas eletrônicos no saguão de autoatendimento, chamou a funcionária, que desfilava com seu crachá de identificação de funcionária, e pediu ajuda.
Ouviu, simplesmente, esta resposta, não posso atendê-lo, não sou  da Agência,pertenço ao PSO. O cliente pasmo, nada entendeu, sabe ele
o que é PSO!
Com a terceirização da venda de seguros, por exemplo, a agência perde o controle desses negócios. Um dos prejuízos, não obriga as oficinas conveniadas com o BB-Seguro Auto a manterem conta nas agências, a
maioria é correntista do BRADESCO.
E por aí vai.
Falta PROFISSIONALISMO.
E outro "asno", coroado de Diretor, também declarou, para quem quisesse ouvir, que os resultados insatisfatórios estavam sendo causados pelo excesso de pessoal.
Ora, se o atendimento atual já está um caos, o cara quer diminuir o quadro?
É notório que a Diretoria está de olho nos colegas do Plano Previ 1 que ainda estão na ativa. Segundo eles, estes colegas, com seus custos elevados, são os culpados pelos pífios resultados das agências. Só que  seus "devaneios administrativos" não os deixam ver que a presença dos hoje "velhinhos" é que faz o equilíbrio dos absurdos  "paridos" em Brasília, com profundo conhecimento das praças, das pessoas e dos serviços, se constituindo em derradeiro liame com o nosso Banco do Brasil verdadeiro.
Certamente, deve estar em gestação, nos porões da Casa,algum PDV moderno, visando "degolar" os sobreviventes do PLANO 1 que ainda teimam em trabalhar e oferecer a Casa o melhor de suas experiências.

Edison de Bem e Silva
Grupo Semente da União 

CARTA ABERTA À PRESIDENTE DILMA

On Qua 28/11/12 00:16 , "Bancário.net" bancario.net@bancariosdf.com.br sent:
Carta aberta à presidenta Dilma Rousseff

Brasília, 28 de novembro de 2012
 
Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma Rousseff,

Esta correspondência busca expressar nossa extrema preocupação com as mudanças nas relações de trabalho com seus funcionários promovidas pela atual direção do Banco do Brasil, jogando por terra anos de acúmulo de discussões e avanços. Frustra-nos dizer que essa gestão, formada em sua maioria absoluta por funcionários de carreira, rapidamente se encarregou de desconstruir não só as conquistas da campanha salarial de 2012, mas, principalmente, de reeditar práticas da administração pública neoliberal de governos anteriores. Num governo “democrático e popular”, que teve o apoio programático das centrais sindicais, os trabalhadores do BB esperavam um ambiente de debate e de respeito, como o que havia se estabelecido a partir de 2003, além, é claro, da continuidade e do aprofundamento das políticas bem-sucedidas do governo Lula.

Apoiamos também Vossa Excelência no seu duro recado aos banqueiros, conforme pronunciamento em cadeia nacional realizado no dia 1º de Maio, em homenagem ao Dia do Trabalhador, em sua jornada pela “civilização” do sistema financeiro brasileiro, pela redução dos juros e spreads bancários, além do combate aos efeitos da crise financeira mundial com o direcionamento adequado dos bancos públicos para fortalecimento da economia nacional. Isso foi possível em parte devido à existência de instituições financeiras públicas, que foram duramente atacadas no processo de privatização dos anos 1990, e mantidas graças à mobilização dos trabalhadores, incluídos aí os funcionários do BB, que resistiram às demissões, ao arrocho e sucateamento, entre outras coisas.

Em contrapartida, infelizmente, constatamos que as iniciativas da atual gestão do BB não são fiéis nem à sua campanha presidencial nem à discussão acumulada nos últimos anos, representando, na melhor das hipóteses, uma gestão operacional que busca resultados de curto prazo de forma desastrosa e pouco sustentável, e na pior delas um retrocesso deliberado. O banco mudou seu posicionamento estratégico adotando o “BomPraTodos”, menos para os que lutam e defendem o banco no dia a dia, diante dos clientes e da sociedade. Essa direção editou em julho de 2012 normas internas para facilitar a demissão “por ato de gestão” e o descomissionamento sem justificativa plausível, trazendo insegurança jurídica nas relações de trabalho e ampliando os prejuízos com demandas judiciais por danos morais. Chegando ao absurdo de demitir sem motivo autor de ação trabalhista e também o preposto do próprio banco.

Em 2003, a “esperança venceu o medo”. Agora, porém, dirigentes do banco impõem o terror utilizando-se do expediente de perseguir e retaliar militantes sindicais e grevistas. Para isso alteraram normas, estabelecendo o cancelamento de férias, abonos, folgas, cursos para grevistas; obrigam os “administradores” a exigirem a compensação integral de horas, mesmo sem a necessidade da prestação do serviço, com humilhações e coação diária para assinarem “cartinhas”, não respeitando nem a condição de gestantes ou lactantes. Para coroar a obra, editaram um boletim interno, assinado por dois diretores, com a ameaça de instaurar processos administrativos.

O ano de 2012 será lembrado pelos funcionários e militantes sindicais do BB pelo autoritarismo imposto pela direção da empresa, pela perseguição e retaliação pública aos grevistas e aos que cobram judicialmente seus direitos trabalhistas sonegados durante anos pela negligência em resolver o problema com a jornada legal dos bancários, que faz acumular um passivo trabalhista bilionário.

É claro que também lembraremos 2012 pela resistência ao autoritarismo, pelas conquistas acumuladas nos 20 anos de celebração da Convenção Coletiva de Trabalho - CCT, pelos avanços específicos conquistados pela greve, como por exemplo o da a adesão, pelo banco, ao Protocolo para Prevenção de Conflitos, firmado entre a Contraf-CUT e a Fenaban, que objetiva apurar denúncias e coibir a prática de Assédio Moral nos locais de trabalho, que certamente será muito utilizado pelos bancários para denunciar os abusos de autoridade dos gestores da empresa.

Queremos que, de fato, seu governo tome posse no BB e estabeleça relações de diálogo e respeito à luta e às conquistas dos trabalhadores e trabalhadores, que sempre defenderam um banco público a serviço do Brasil e dos brasileiros.

Eduardo Araújo de Souza
Presidente em exercício do Sindicato dos Bancários de Brasília

AEROPORTO DE LONDRINA - UM MILHÃO DE PASSAGEIROS

27/11/2012 -- 19h02
 
Aeroporto de Londrina atinge 1 milhão de passageiros
Pela primeira vez, aeroporto ultrapassa a marca no mesmo ano. Crescimento de 2009 a 2012 foi de 92%
Rafael Fantin - Redação Bonde





 

O Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, atinge uma marca histórica nesta quarta-feira (28). Pela primeira vez, irá alcançar a marca de 1 milhão de passageiros no mesmo ano. Ao todo, Londrina deve receber 1,1 milhão de usuários entre embarques e desembarques até 31 de dezembro.

Com isto, fecha 2012 com crescimento acumulado de 92% nos últimos três anos.

Segundo a última projeção da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), realizada na segunda-feira (26), faltavam 3.700 passageiros para atingir a marca histórica. A média diária do Aeroporto de Londrina é 3.050 usuários neste mês de novembro. "Esse recorde poderia ter sido alcançado antes, mas o movimento caiu muito neste mês, que deve receber aproximadamente 91 mil passageiros. O Aeroporto de Londrina tem um perfil empresarial e o número de feriados em novembro pode ter atrapalhado um pouco", avaliou o superintendente da Infraero em Londrina, Marcus Vinícius Pio.

No entanto, as perspectivas para dezembro são positivas com a chegada do final do ano e do período de férias, quando aumenta o número de passageiros nos aeroportos.

Marcos Zanutto/Arquivo Folha


Entre 2005 e 2009, o aeroporto manteve uma média anual de 526,5 mil passageiros e partir de 2010, o movimento do terminal subiu significativamente, atingindo 961.876 usuários no ano passado. Se comparado com o ano de 2003, quando 292.677 pessoas passaram pelo Aeroporto de Londrina, o volume de passageiros neste ano é quase quatro vezes maior.

Na opinião do superintendente, a "democratização" do transporte aéreo, com promoções e facilidade de parcelamento de passagens, é um dos principais fatores que contribuíram com o aumento da demanda de usuários no Aeroporto de Londrina nos últimos anos. "A tendência é manter o número de passageiros se o cenário não mudar e se a economia continuar da mesma maneira, já que a aviação é um dos primeiros setores a sofrer com uma crise econômica", analisou Pio.

O superintendente projeta que o ano de 2013 pode terminar com 1,3 milhão de passageiros em Londrina. O fato de superar a marca milionária faz com que a cidade entre em outro patamar, inclusive em relação a investimentos.

"Se essa média for mantida até 2014, nós teremos que cumprir uma série de obrigações impostas pela Agência Nacional de Avião Civil (Anac) para manter o bom atendimento, conforto e segurança dos usuários", adiantou.

Pio também lembrou das melhorias executadas no aeroporto devido ao aumento da demanda de passageiros, entre elas, o recape da pista de pouso e decolagem, a reforma na área frontal e do pátio, implementação de itens de acessibilidade e a instalação da lanchonete popular. "Nós fomos o segundo aeroporto a oferecer a lanchonete popular aos passageiros. Inicialmente, era um serviço previsto apenas para as 12 cidades que vão receber a Copa do Mundo", acrescentou.

A Infraero ainda prevê a instalação de radares, ampliação da pista do aeroporto, uma nova sala de embarque e ampliação da área de desembarque no terminal de Londrina. Além disso, Pio afirmou que o ILS deve ser instalado entre 2015 e 2016, o que pode contribuir com o aumento no número de passageiros indiretamente. "O ILS não atrai novos usuários, mas melhora em 90% as condições e possibilidade o maior número de voos, diminuindo o tempo de fechamento do aeroporto", explicou.

Número de passageiros por ano

2011 – 961.876
2010 – 732.433
2009 – 572.717
2008 – 507.876
2007 – 509.544
2006 – 518.396
2005 – 524.164
2004 – 414.706
2003 – 292.677

Números de passageiros no 2º semestre de 2012

Julho – 106 mil
Agosto – 100 mil
Setembro – 97 mil
Outubro – 97 mil

sábado, 24 de novembro de 2012

CASSI COBRA COPARTICIPAÇÃO


CASSI regulariza coparticipação de anos anteriores – 2ª etapa


Em novembro, a CASSI inicia a segunda etapa da regularização da cobrança de algumas coparticipações por uso do Plano, não cobradas no período de 2003 a 2012. O valor corresponde à coparticipação devida pelo titular e dependentes em eventos específicos não cobrados na época, sem acréscimo de juros ou qualquer atualização monetária.

Serão cobradas, agora, coparticipações que ultrapassam R$ 50,00 – aquelas abaixo desse valor foram descontadas em agosto. O total devido soma R$ 32,8 milhões e se refere à coparticipação de 113,4 mil associados ao Plano.

A maioria dos participantes (96,1 mil, que representam 85%) será cobrada em uma única parcela, que não ultrapassa o limite de 1/24 do salário. Esse público ajudará a liquidar 64% da dívida com coparticipação. Aos que tiverem pendentes valores superiores, a cobrança será parcelada e os débitos mensais também não ultrapassarão esse limite. Aproximadamente 90% da dívida será liquidada em até quatro parcelas, atingindo 97,29% dos que têm essa pendência com a CASSI.

POR QUE A CASSI COBRA COPARTICIPAÇÃO

A cobrança de coparticipação tem função moderadora, para estimular o uso consciente dos serviços de saúde. Contribui, portanto, para a sustentabilidade do Plano, está prevista no Estatuto e no Regulamento do Plano de Associados e em conformidade com a regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os percentuais que cabem ao associado são os seguintes:

a) 30% sobre o valor pago por consultas, visitas domiciliares, sessões de psicoterapia e acupuntura; e

b) 10% sobre eventos de diagnose (como os exames para identificar a causa de algum problema de saúde) e de terapia (para melhorar a condição de saúde) fora de internação, limitada a participação mensal a 1/24 do salário bruto. Esta coparticipação é devida apenas para eventos realizados a partir de janeiro/2008.

VERIFIQUE O EXTRATO DA COPARTICIPAÇÃO PENDENTE

Os extratos referentes à coparticipação estão disponíveis neste site. Escolha a página ASSOCIADOS e faça login, com email e senha, para habilitar o menu Serviços para você e clique no botão EXTRATOS DE COPARTICIPAÇÕES PENDENTES. Se você ainda não tem cadastro no site ou esqueceu sua senha, clique no botão ASSOCIADOS, escolha uma das opções na “caixa” ACESSAR SERVIÇO e siga a orientação.

Fonte: www.cassi.com.br

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PALMEIRAS, CONFESSO QUE TE TRAÍ


19/11/2012 - 03h53

Clóvis Rossi - Palmeiras, confesso que te traí, mas o culpado é você, que murchou e ficou feio

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CLÓVIS ROSSI
COLUNISTA DA FOLHA
Confesso, Palmeiras, eu tenho outro. Mas não espere um pedido de perdão nem arrependimento. Você mereceu a traição.
Relaxou, ficou murcho, feio, de quinta (categoria) ou de segunda (divisão).

Quando nos apaixonamos, faz uns bons 60 anos, você estava sempre entre os primeiros da classe.
A cada início de ano, sonhávamos sempre com um título, qualquer que fosse o torneio em disputa, a Taça Rio (lembra?), o Rio-São Paulo, o Paulistão, que nem era Paulistão à época, os torneios nacionais com seus diversos nomes ao longo do tempo que passamos juntos e em que éramos felizes --e sabíamos.
Nos últimos muitos anos, o sonho mais brilhante que podemos ter é o de ficar não no topo, mas entre os quatro primeiros, para disputar a tal Libertadores.
Não me casei com você, Palmeiras, para ser classe média apenas.
Pior: em vez de brigarmos para ficar entre os quatro primeiros, neste campeonato, brigamos para não ficar entre os quatro últimos.
Dá vergonha sair por aí de braço dado com você.
E dá mais raiva ainda verificar que nem merecemos a gozação dos casais inimigos.
Não tenho visto no meu Facebook brincadeiras de corintianos, são-paulinos e santistas, como se eles todos estivessem é com dó da gente.
Ou, pior, tristes por saberem que vão perder o saco de pancadas em que transformamos nosso lar.
Aliás, nem lar temos, destruído que foi o Parque Antarctica para a construção de uma arena, nome pomposo à beça para receber jogos da segunda divisão.
Eu até te perdoaria pelas poucas oportunidades que você me oferece do orgasmo de um gol.
Mas, caramba, na maioria dos jogos você não me dá nem o direito sagrado de gritar o "uuuh" do quase-gol, da bola que passou raspando.
Nosso amor cresceu nos tempos em que os companheiros de farra chamavam-se Ademir da Guia ou Luís Pereira.
Que interesse posso ter em sair com Maurício Ramos e Valdívia, que, aliás, mais sai do que entra em campo?
Fico olhando os casais vizinhos e vejo que reimportam um Fred, um Luis Fabiano, um Ronaldinho.
Nós reimportamos um Daniel Carvalho, que teria dificuldades em jogar no time dos casados na pelada da fábrica Matarazzo, se ainda há uma fábrica Matarazzo.
Aproveito para dar o nome do "outro": F.C. Barcelona.
É mais bonito, continua na primeira divisão (da Espanha), disputa a Libertadores deles, fornece um punhado de craques para a seleção campeã do mundo e ainda por cima tem um certo Lionel Messi, um deleite para a vista e para os sentidos.
Vou ser feliz com eles.

Ciao, bello!

sábado, 17 de novembro de 2012

PREVI - REAJUSTE DO BENEFÍCIO PLANO 1 EM JANEIRO


Conselho altera para janeiro mês de reajuste do benefício do Plano 1

 
O Conselho Deliberativo aprovou no dia 14/11/2012 alterações no Regulamento do Plano 1. Entre as principais está a fixação de janeiro como o novo mês para reajuste dos benefícios de aposentadoria e pensão e a adequação do Regulamento aos termos da Cláusula 23ª do Acordo Coletivo de Trabalho, que prevê a incorporação da gratificação semestral a partir de fevereiro de 2013.
 
Para entrar em vigor, as mudanças ainda dependem da aprovação do  Banco do Brasil; do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Ministério da Fazenda e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Previc.
 





 
 
Fonte: Site da Previ

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

ACUMULAÇÃO DE CARGOS PROIBIDA




Funcionário do BB deve escolher entre dois empregos


Um escriturário deve escolher entre o cargo de bancário e o de professor da rede pública do Rio Grande do Norte. Embora alegasse que a possibilidade de acumulação se enquadrasse na exceção prevista na Constituição da República, o entendimento da Justiça do Trabalho, mantido pela 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, foi o de que o cargo de escriturário não tem natureza técnico-científica e, portanto, não pode ser exercido concomitantemente com outro na administração pública.

O escriturário foi admitido no Banco do Brasil, por meio de concurso público, em março de 1993 e, em junho de 2000, tomou posse como professor no estado. Naquele mesmo mês, recebeu correspondência do banco solicitando que ele optasse por um dos cargos.

A manifestação do Banco do Brasil se deu a partir de interpelação da Controladoria Geral da União, que constatou o nome do empregado no rol de servidores da Secretaria de Administração do Rio Grande do Norte. Segundo o ofício da CGU, a acumulação remunerada dos dois cargos contrariava o artigo 37, incisos XVI e XVII, da Constituição da República.

O bancário argumentou, na reclamação trabalhista, que seu horário de trabalho como professor era noturno (das 19h às 22h), enquanto no banco era de 8h05 às 17h05. Para ele, a acumulação estaria amparada em norma interna do próprio BB — uma "Carta de Expurgo" de 1993, que informava que os candidatos do processo seletivo do qual participou podiam ser admitidos sem se exonerar da função de professor da rede pública municipal ou estadual, "desde que compatível com o horário do banco". Segundo o bancário, o documento teria se incorporado ao contrato de trabalho de forma definitiva.

O pedido foi julgado improcedente na Vara do Trabalho de Ceará Mirim (RN). "A Carta Política vigente veda a acumulação de cargos, empregos e funções públicas, inclusive nas empresas públicas e sociedades de economia mista, salvo algumas exceções", afirma a sentença. "Para se enquadrar em uma destas exceções, o trabalhador deveria exercer um cargo de técnico e outro de professor". 

A decisão fundamentou-se na jurisprudência dos tribunais superiores, "pacífica ao entender que cargo técnico é apenas aquele cujo ingresso exige a titulação em nível superior ou técnico, não abrangendo aqueles cujo exercício não pede qualificação específica e cujas atividades são meramente burocráticas".

O TRT-RN manteve a improcedência do pedido. Além de considerar que a função de escriturário bancário não se enquadra no conceito de cargo técnico ou científico tratado na alínea "b" do artigo 37, inciso XVI, da Constituição Federal, o TRT afirmou que a questão da acumulação de cargos na administração pública "não se insere no poder diretivo do empregador", por estar regida por preceito constitucional de observação compulsória. Com este fundamento, afastou a alegação de direito adquirido em função do documento interno.

No Agravo de Instrumento por meio do qual tentou trazer o caso à discussão no TST, o bancário indicou como violado o mesmo dispositivo constitucional que fundamentou a decisão do TRT. Para ele, o cargo de escriturário é de natureza técnica e permite a acumulação.

O relator do caso, ministro José Roberto Pimenta, porém, não lhe deu razão. "Conforme se verifica do acórdão regional, a função compreende tão somente as atividades operacionais afeta às instituições bancárias, que, nem de longe, se assemelham aos cargos que necessitam de conhecimento técnico-científico para seu desempenho". Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

AIRR – 20200-81.2011.5.21.0018
Revista Consultor Jurídico, 15 de novembro de 2012
__._,_.___

RESULTADO DO BB DECEPCIONA MERCADO




Resultado do BB decepciona mercado

Extraído do Blog Cecília Garcez

Ontem o BB divulgou seu resultado ao mercado. Fiquei impressionada do Vice-Presidente culpar em parte a Previ pela queda na rentabilidade do Banco. Segundo informações de colegas da ativa, o Banco tem cortado despesas e aumentado a meta dos colegas das agências, bem como suspenderam as novas contratações, inclusive àqueles que já estavam na fase de exame médico de admissão. 

O Banco do Brasil teve um lucro líquido de R$ 2,72 bilhões no terceiro trimestre deste ano, o que representou uma queda de 5,6% ante igual período do ano passado. Embalada pela cruzada do governo pela redução do custo das operações de crédito, a expansão da cart eira a uma taxa acima da média dos concorrentes privados não foi suficiente para compensar a queda dos juros.
Em 12 meses, a carteira de crédito do Banco do Brasil avançou 20,5%, para R$ 532,2 bilhões. Entre os bancos privados listados em bolsa, quem mais cresceu foi o Bradesco, mas ficou bastante longe do banco público, com 11,8%. No trimestre, a expansão do Banco do Brasil foi de 4,7%.
Com receio do que ainda poderá vir nos próximos trimestres, ontem os investidores venderam as ações do Banco do Brasil. No dia, os papéis recuaram 4,45%, enquanto o Ibovespa caiu 1,7%.
"Acreditamos que esse possa ser apenas o começo da tendência para tarifas e margens, com mais pressão pela frente", afirma o Goldman Sachs em relatório. Pelos cálculos dos analistas, a margem com juros do banco ficou em 4,4%, um ponto percentual menor que o alcançado no ano passado. Para o Itaú BBA, a margem mais baixa se deve à reduà �ão das taxas do cheque especial e do cartão de crédito.
Apesar disso, o Banco do Brasil diz estar satisfeito com a política de redução dos juros nas operações de crédito. "As métricas [obtidas até agora] nos animaram muito em relação ao programa [Bom Pra Todos]", diz Alexandre Abreu, vice-presidente de varejo do Banco do Brasil. Como exemplo, ele cita o fato de o banco ter conquistado 3 milhões de clientes de abril para cá.
Ao longo dos próximos trimestres, segundo Ivan Monteiro, vice-presidente de finanças do Banco do Brasil, o crescimento do volume de crédito deve compensar a menor rentabilidade com as operações. "Mas não temos como precisar em quanto tempo isso vai acontecer", afirma o executivo.
Não foi apenas a redução dos chamados spreads que afetou o lucro do Banco do Brasil. A Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco, gerou uma receita de R$ 287 milhões, com uma queda de 45,9% ante igual trimestre de 2011. O prejuízo de R$ 497 milhões do banco Votorantim, cujo controle é dividido entre Banco do Brasil e a família Ermírio de Moraes, também teve impacto.
As despesas administrativas, incluindo gastos com funcionários, pesaram, principalmente por conta do dissídio. Esses gastos somaram R$ 8,24 bilhões no trimestre, com alta de 13,3% em 12 meses. 

Fonte: Carolina Mandl e Daniela Machado - Valor Online