BEM-VINDO AO BLOG DO RAY.

ESPAÇO DEMOCRÁTICO, TERRITÓRIO LIVRE ONDE TODOS OS ASSUNTOS SÃO TRATADOS E REPERCUTIDOS.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

RESPOSTA Á REVISTA EXAME

CARTA RESPONDE À REVISTA EXAME
 17/08/2012
Reproduzimos abaixo carta enviada hoje pelo Presidente da ABRAPP, José de Souza Mendonça, ao Diretor de Redação da EXAME, a propósito de matéria publicada pela revista na edição que começou a circular ontem: "Foi com um travo de surpresa e uma enorme decepção, pela admiração que a revista EXAME sempre nos inspirou, que nos deparamos com matéria publicada sob o título “Pensão sem fundos”. Muito longe da verdade, o texto traz afirmações que não se sustentam e prestam um grave desserviço aos leitores. Se quem está lendo é empresário, o risco é que, por força de informações absolutamente equivocadas, adie por muito tempo e talvez indefinidamente a decisão de um dia patrocinar um plano de previdência complementar para os seus empregados. Se trabalhador ou profissional liberal, arrisca-se a não querer deles participar. Em resumo, o prejuízo é enorme para uns e outros e mesmo para a economia brasileira, que diante de um histórico de tão baixa capacidade de poupar precisa mais e mais da ampliação da poupança previdenciária.
 
Diferentemente do “rombo bilionário” que a revista afirma existir, os fundos de pensão brasileiros registram atualmente um superávit global de R$ 47,2 bilhões. Dos 15 maiores fundos, apenas dois se encontram em déficit em vias de solução. Uma situação de estabilidade e segurança que permite ao regime fechado de previdência complementar pagar todos os meses regularmente mais de R$ 2 bilhões em benefícios variados aos seus quase 700 mil assistidos.
 
A revista erra nos números e num conceito básico. Conceitualmente, fundos de pensão, por força do distante horizonte de tempo entre o momento do ingresso do trabalhador no plano até a sua aposentadoria, atuam com os olhos postos no longo prazo. É essa característica particular responsável inclusive por uma postura de investidor estável capaz de fornecer recursos de forma constante a empresas e projetos, algo que traz enormes benefícios à economia brasileira. É o contrário do que faz o especulador.  Mas a matéria ignora isso e cobra os gestores dos fundos por uma suposta inadaptação à conjuntura de curto prazo. Não condizem com a verdade nem fazem sentido às afirmações da jornalista.
 

Claro, a visão de longo prazo não torna os fundos de pensão cegos às mudanças que ocorrem no mundo e na economia brasileira. E tanto são sensíveis às novas realidades que vêm se adaptando a elas, mas na velocidade adequada e não aquela pautada pelo açodamento e que só viria potencializar os riscos. Prova desse ajustamento aos novos cenários é o fato de que em 2008 nada menos de 73,4% das Entidades Fechadas de Previdência Complementar tinham como meta atuarial 6% mais INPC. Passados apenas três anos, esse percentual caiu para 43%, sendo que 35% dos fundos já trabalham com um parâmetro atuarial igual ou inferior a 5%. Isso mostra muito claramente a maturidade de um regime de previdência complementar capaz de adequar o seu passivo a uma nova realidade brasileira de juros declinantes.
 
Em certo momento a revista diz que “o problema é que muitos desses fundos têm, por contrato, a obrigação de render mais do que os juros de mercado, hoje em 8%”. Tal afirmação revela a confusão que o texto parece fazer entre meta atuarial e taxas de juros praticadas no mercado. Já quando a matéria se refere a uma correção anual de 12,4% (“Em média, os valores das aposentadorias têm de ser corrigidos em 12,4% ano a ano”) no valor das aposentadorias, é difícil mesmo dizer de onde a jornalista retirou esse percentual. Como é igualmente impossível descobrir em que se baseiam os 14% que os fundos segundo a revista teriam que render este ano para escapar de problemas futuros. A verdade é uma só: o regime mostra-se estável e de 1995 para cá apresenta um retorno que é o dobro da meta atuarial do período. Traduzindo em números: nesses 17 anos a rentabilidade alcançada foi de 1,692,2%, enquanto o exigido atuarialmente era de 815,14% (INPC + 6%).
 
 
Os poucos casos de intervenção do governo apontados pela revista deveram-se todos a inadimplência dos patrocinadores. Em nenhuma das situações os gestores tiveram a qualidade ou a honradez de suas gestões posta em dúvida. O problema foi um só: as empresas deixaram de contribuir ou passaram a fazê-lo de modo insuficiente.
 
 
Onde a matéria diz que fundos de estatais receberam aportes de recursos, faltou dizer que isso obedeceu ao fiel cumprimento do que estava determinado nos contratos previdenciários assinados pelas empresas e seus trabalhadores. As patrocinadoras apenas saldaram débitos que tinham com os seus planos e nada além disso.
 
 
A informação de que 31% dos planos são do tipo Benefício Definido não compreende toda a verdade. Textualmente é afirmado que “ 31% dos planos do mercado brasileiro ainda têm rentabilidade definida e o Ministério da Previdência não sabe o que fazer com eles, dados os riscos que correm no cenário de queda dos juros”. Nesse caso faltou informar ao leitor que esses planos são predominantemente saldados e estão fechados a novas adesões e que tal percentual, por ser bastante menor do que no passado (76% em 1990), revela um prudente esforço de adaptação às novas realidades. Planos com esse perfil em sua maioria estão ancorados em aplicações de longo prazo, notadamente títulos públicos, com rendimentos prefixados que cobrem as necessidades atuariais. É da mesma forma inverídico que os fundos dependam da ajuda do governo: todos são entidades de direito privado, guiados por regulamentos aprovados e contratos assinados há longa data e que investem na qualidade da gestão, na governança, na transparência e no uso de controles e de sistemas de minimização dos riscos.
 
A gestão dos ativos adapta-se às novas situações, mas sem perder de vista o ritmo dessas mudanças, o que significa dizer sem ignorar ou reforçar as tendências observadas. Até porque há uma distorção bem conhecida dos brasileiros: os juros no Brasil estão de fato em queda, mas ainda não são baixos como no resto do mundo. Além disso, as carteiras estão compostas de títulos públicos com retornos que superam as metas atuariais e têm vencimentos no longo prazo (74% dos papéis vencerão em mais de três anos e 46% acima de 10). A verdade é que a grande maioria dos fundos está ancorada em  papéis que ainda pagam boas remunerações. Na medida em que vencem e são renovados, cada Entidade Fechada de Previdência Complementar terá tempo para escolher com critérios técnicos e profissionais a política mais alinhada às suas estratégias.
 
Os fundos de pensão brasileiros não se encontram de forma alguma retratados na matéria trazida por EXAME e, se nos apressamos a corrigir os muitos equívocos ali cometidos, é por respeito a uma revista que sempre praticou o melhor jornalismo e que só por acidente pode ter publicado um texto com tantos erros.
 
Esperamos que a revista EXAME, com a responsabilidade que tem perante a opinião pública, divulgue com o mesmo destaque esta correção que estamos fazendo dos lamentáveis equívocos cometidos”. (Abrapp)

Fonte: Diário dos Fundos de Pensão - SINDAPP

sábado, 25 de agosto de 2012

BB LUCRO LÍQUIDO DE 3 BILHÕES NO 2º TRIMESTRE

Terça-feira,  14/08/2012 - 10h27m
Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 3 bilhões no segundo trimestre


O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido de R$ 3,008 bilhões no segundo trimestre deste ano, com queda de 9,7% em relação a igual período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, houve alta de 20,2%, segundo relatório divulgado hoje (14) pelo banco.

A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e garantias prestadas, atingiu R$ 508,183 bilhões no fim do segundo trimestre deste ano, 20,3% a mais em relação ao resultado do mesmo período do ano passado e 7,5% em relação ao observado no trimestre encerrado em março de 2012. A participação do Banco do Brasil no mercado doméstico de crédito ficou em 19,5%, indicando estabilidade em relação ao verificado em junho do ano passado e incremento sobre março de 2012 (19,1%).

No caso de pessoas físicas, a carteira de crédito chegou a R$ 139,335 bilhões no trimestre encerrado em junho, aumento de 5% na comparação com o resultado do trimestre anterior e de 13,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O crédito para as empresas chegou a R$ 233,958 bilhões, com crescimento de 22,4% na comparação anual e de 10% sobre março deste ano.

No relatório, o BB informa ainda que continua líder no crédito ao agronegócio, com 63,8% do mercado. A carteira de agronegócios no conceito ampliado, incluindo operações de crédito rural e agroindustrial, alcançou R$ 95,672 bilhões em junho deste ano, crescimento de 17,4% sobre igual período de 2011.

A inadimplência (atraso das operações de mais de 90 dias) encerrou junho em 2,1%, patamar inferior ao verificado no Sistema Financeiro Nacional, 3,8%.

As receitas com tarifas alcançaram R$ 10,308 bilhões no primeiro semestre do ano, aumento de 21,3% em relação a igual período de 2011. A justificativa para o aumento é a “expansão da oferta de crédito, a forte atuação do banco no segmento de varejo, com foco no atendimento e rentabilização da base de clientes, e o Programa Bom pra Todos [anúncios de reduções de taxas de juros]”, que favorecem a expansão do volume de negócios.

O Índice de Basileia do Banco do Brasil encerrou junho de 2012 em 14,6%, superior aos 14,3% registrados em março de 2012. O percentual indica a capacidade do banco de emprestar, levando em consideração os recursos próprios e a ponderação de riscos. Para cada R$ 100 emprestados, os bancos precisam ter R$ 11 de capital.

Os ativos totais do banco ficaram em R$ 1,05 trilhão, em junho deste ano, crescimento de 16,3% em relação a igual mês de 2011.

Fonte: Agência Brasil


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

TOTAL BALBÚRDIA


ELIANE CANTANHÊDE

'Total balbúrdia'

BRASÍLIA - O relator, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski, vivem às turras, mas numa coisa concordam: o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato é culpado. E mostram que o BB, instituição tão respeitável, estava a serviço de interesses escusos.

Para Lewandowski, a área de publicidade do banco era uma "total balbúrdia", serviços eram pagos e não prestados, 80 mil notas frias circulavam, rolava propina. O dinheiro saía para a DNA de Marcos Valério por um lado e voltava em parte para Pizzolato por outro.
Isso só seria possível se o próprio BB vivesse numa "total balbúrdia" no governo Lula. E não foi por falta de aviso. Na reportagem "PT é acusado de politizar comando do BB", publicada na Folha em 17/08/2003 -primeiro ano do mandato- eu já alertava sobre o aparelhamento do banco.

Apesar de ser uma instituição técnica, Lula havia trocado 21 dos 33 cargos de cúpula para acomodar a "cumpanheirada" em 5 dos 7 vice-presidentes, na maioria das diretorias e na Previ (fundo de pensão), na Cassi (serviço médico) e na Fundação BB (projetos sociais).

Instalou-se o reinado sindical. Os funcionários, desolados, já previam o que vinha por aí: tudo isso que o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal mostra ao vivo e em cores, com enorme clareza.

Lewandowski está sob holofotes pela sua proximidade com a família de Lula e desde que se esfalfou inutilmente para corroborar a tese do desmembramento que tanto interessava aos advogados e aos réus. No primeiro voto, foi duro, implacável, como o procurador-geral Roberto Gurgel e o relator Joaquim.

Se relator e revisor concordam, fica muito difícil reverter as condenações. Mas Pizzolato, cidadão curioso que usa gravata borboleta, certamente não tinha poder sozinho para promover tanta "balbúrdia". Além dele, estão em julgamento da sociedade o BB e o próprio governo Lula.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

AUDIÊNCIA NA SECRETARIA DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

 
 
Audiência com o secretário de Políticas de Previdência Complementar
No último dia 15, a comissão criada para coordenar as iniciativas de enfrentamento nas questões de Previ escolhida no Encontro de Brasília de 18 de julho e composta por representantes da AAFBB, ANABB, FAABB e colegas assessores e colaboradores compareceu no Gabinete do secretário de Políticas de Previdência Complementar, Dr. Jaime Mariz e de seu adjunto, Dr José Edson da Cunha Júnior.
Essa audiência foi solicitada pela FAABB para tomar conhecimento do andamento dos estudos oriundos das mais de 2.400 sugestões que foram apresentadas por ocasião da Consulta Pública de iniciativa do Ministério da Previdência sobre a Resolução de patrocínio dos fundos de pensão. Presentes, pela AAFBB, Aldo Bastos Alfano, pela ANABB, seu Presidente, Sérgio Riede, seus assessores Ricardo Sabóia e Alexandre Grimmer, pela FAABB, Isa Musa, seu Consultor Ruy Brito e Leopoldina Correa para registro e divulgação do evento. Convidado, esteve conosco o representante da Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Estado do Paraná, o Dr João Marreze de Sousa.
A despeito do Dr Jaime Mariz ter dado ênfase de que o objetivo da edição de nova norma sobre a retirada de patrocínio ser a atualização da matéria originalmente editada em 1988 e mostrar-se surpreso pelo o tema ter causado celeuma principalmente entre participantes e assistidos de Fundos de Pensão superavitários, fizemos questão de registrar que os fundamentos de nossos receios estão na prática já habitual do nosso patrocinador BB de se apoderar de parte das reservas da Previ. Ressaltou, Dr Jaime, que o objetivo é regular a matéria para permitir e incentivar a extensão da Previdência Complementar a um maior número de trabalhadores. Ao que alertamos que nos termos da minuta o risco é a perda de segurança e credibilidade do sistema.
Durante os debates, os integrantes da comissão manifestaram divergências sobre alguns pontos que fazem parte da minuta da nova Resolução CNPC. Por exemplo: - A comissão entende que o superávit não deve ser dividido com o patrocinador, mas sim utilizado em sua integralidade para redução de contribuição ou aumento de benefícios. Do ponto de vista do mérito, a comissão acredita que o patrocinador já repassa o custo dos aportes que faz nos fundos de pensão aos seus produtos e serviços. Em última análise, quem paga a conta são os consumidores. Além disso, os patrocinadores têm benefícios fiscais sobre as contribuições feitas aos fundos de pensão. Por isso, não há que se falar em devolver superávit. O grupo ficou de encaminhar ao Secretário um parecer jurídico que fundamenta esta tese; - A comissão defende que a Resolução CGPC nº 26 é inconstitucional, pois contém dispositivo que não está previsto na Lei complementar nº 108/2001, que prevê a utilização de 100% do superávit para a redução de contribuição ou aumento de benefícios aos participantes; - Também foi exposta ao secretário a preocupação do grupo com os direitos adquiridos dos participantes e com as condições concretas que devem ser exigidas do patrocinador em caso de retirada de patrocínio imotivada, de forma a não causar prejuízos aos participantes e não comprometer a credibilidade do próprio sistema.
Ao final do encontro, Jaime Mariz se dispôs a conceder entrevista à FAABB no dia 3 de setembro próximo e que será gravada em vídeo pela colega Leopoldina para ampla divulgação em nosso meio. Agendou, também, nova audiência para o mesmo dia 3, às 15 horas quando voltará a nos receber para reportar o andamento dos estudos quanto à Resolução.
Confirmando sua presença como palestrante no “Seminário da ANABB Previdência Complementar: impasses e soluções”, que acontecerá nos dias 4 e 5 de setembro. no painel “A regulamentação da retirada de patrocínio”, o secretário mostrou-se disposto a, nesse seminário, debater o tema com Ruy Brito.
A FAABB considerou produtiva a audiência e avaliamos estamos avançando no cumprimento do que foi decidido no Encontro de Brasília, pois estamos ampliando a resistência e a luta para companheiros ligados a associações de aposentados de outros fundos de pensão, arregimentando apoios e, inclusive, convidando para o Seminário dos dias 3 e 4, esses representantes notadamente ligados a PETROS, FUNCEF, REAL GRANDEZA, BANESTADO, etc.

Fonte: Jornal FAABB de 16.08.2012

terça-feira, 7 de agosto de 2012

MENSAGEM DA CASSI

Em 06/08/2012 11:57, cassi@cassi.com.br escreveu:
Brasília, 6 de agosto de 2012.


Prezado participante,
A CASSI é um plano de autogestão sem fins lucrativos, que gere as despesas administrativas e assistenciais (gastos com consultas, exames e internações) com base nas receitas que arrecada por meio da contribuição do Plano de Associados e das mensalidades do Plano CASSI Família. Como a tendência dos últimos anos revela aumento do percentual das despesas em relação às receitas, a CASSI realiza controle criterioso dos gastos administrativos e busca a melhoria constante dos processos de trabalho.
A Caixa de Assistência também conta com a colaboração dos beneficiários no uso adequado do Plano, como uma das formas de gerir as despesas com saúde. Conhecer e usar de forma adequada seu Plano é a melhor maneira de contribuir com a qualificação da assistência, a eficiência dos serviços e a racionalização dos recursos.
Algumas dicas para o bom uso do Plano
- Não assine guias de consultas e exames em branco
- Retire os resultados dos exames e leve-os o quanto antes ao médico
- Tenha um generalista como médico de confiança e para acompanhamento contínuo
- Mantenha seu cadastro sempre atualizado
- Consulte primeiro o site quando precisar de algum serviço da Caixa de Assistência
- Não procure pronto-socorro ou atendimento ambulatorial em hospitais para tratamentos ou ações preventivas
Na página inicial do site www.cassi.com.br, você encontra mais dicas clicando no banner sobre o assunto.

Atenciosamente,
Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (CASSI)