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quinta-feira, 29 de novembro de 2012


POLÍTICA

BB decide exonerar ex-marido de Rosemary de conselho da Brasilprev

Andreza Matais, UOL
O Banco do Brasil decidiu exonerar José Claudio de Noronha do conselho de administração da Brasilprev, empresa de previdência privada que tem o BB como sócio, por causa do suposto envolvimento de Rosemary Noronha, sua ex-mulher, em esquema de corrupção. Rosemary também perdeu o cargo de chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo.
José Cláudio participa do conselho desde agosto de 2009. Atualmente, ele é suplente de Alexandre Abreu, diretor do Banco do Brasil. As nomeações são feitas pelo BB.
Antes disso, foi suplente do ministro Luís Inácio Adams, da AGU (Advocacia Geral da União). No site da Brasilprev ainda constava nesta quarta-feira Noronha como suplente de Adams, mas a assessoria do BB informou que estava desatualizada e mandou alterar o site após a Folha entrar em contato.
O braço direito de Adams, José Weber, é acusado pela PF de participar do esquema de venda de pareceres públicos para empresários. Weber foi exonerado do cargo de confiança.
A Folha apurou que Noronha foi indicado por Rosemary. A cúpula do BB decidiu que, mesmo ele não sendo investigado na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, como foi uma nomeação dela, será exonerado.

Fonte: Folha UOL (Blog do Noblat)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

EDISON DE BEM REPORTA-SE AO SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA

Ao Sindicato dos Bancários de Brasília -

É com imenso prazer que, como aposentado BB, tomo conhecimento da posição  firme, decidida e corajosa do companheiro Eduardo Araújo de Souza, sobre as injustiças praticadas pela Diretoria do Banco do Brasil contra seu bem mais precioso, o funcionalismo.
O sindicalismo brasileiro que tanto apoiou o Governo  Lula e o atual,
mais do que ninguém, tem direito e dever de cobrar justiça.
Falavam tanto contra "os governos ditatoriais" e agora estão "leves   e soltos no mesmo caminho.
Nós, aposentados, já estamos sentido o jugo feroz e destruidor da "turma" do DIDA nos destinos da PREVI.
Além de tudo, é uma das piores administrações que o BB já teve em toda a sua história.
A incompetência para gerar negócios lucrativos, a falta de criatividade e o crescente processo de robotização do funcionário a quem  é negado o direito de pensar, são pontos de fundamental importância para a falta de resultados positivos.
Ao contrário do que hoje acontece, jamais o NOSSO BB de ontem, necessitou de AUXÍLIO da PREVI para fazer resultados e superar os demais concorrentes. Hoje com a maior "cara de pau", em declaração pública,  um infeliz diretor da Casa afirmou que o BB estava com
resultados insatisfatórios devido aos maus resultados obtidos pela PREVI, como se a NOSSA Caixa de Previdência fosse uma subsidiária
do Banco.
Um doido processo de segmentação interna, a apressada terceirização de serviços sem maiores estudos, abrindo sérios precedentes para ações trabalhistas e oferecendo ao cliente atendimento muito distante de profissional.
A falta de profissionalismo e de conhecimento bancário de quem elabora normas e rotinas, acabaram por criar clima frio e de distanciamento do cliente com o Banco.
Colocaram para "correr" quem nos paga a folha e sempre nos auxiliou a sermos os primeiros, a "massa" que gasta dinheiro, compra produtos e toma empréstimos.
Relógios, "luzes" vermelhas e telefonemas para os funcionários,
exigindo pressa tem prioridade, quando se sabe que bons negócios afloram, invariavelmente, de boas conversas.
Os caixas, que antes auxiliavam na captação e indicavam aos colegas atendentes possibilidades de negócio, hoje nem se falam, têm como "meta" atender, se possível até sem cumprimentar o cliente, para
não perder tempo.
Eles têm "feitores" turrões que os controlam e estes não querem nem saber de clientes, seus serviços são internos e buscam cumprir suas metas, uma delas. não deixar acender as "luzinhas", o resto que exploda.
Agora chegaram ao absurdo; o caixa que trabalha na agência, não é da agência. Por isso, já estamos assistindo cenas inusitadas.
O cliente estava em dificuldades para operar nos caixas eletrônicos no saguão de autoatendimento, chamou a funcionária, que desfilava com seu crachá de identificação de funcionária, e pediu ajuda.
Ouviu, simplesmente, esta resposta, não posso atendê-lo, não sou  da Agência,pertenço ao PSO. O cliente pasmo, nada entendeu, sabe ele
o que é PSO!
Com a terceirização da venda de seguros, por exemplo, a agência perde o controle desses negócios. Um dos prejuízos, não obriga as oficinas conveniadas com o BB-Seguro Auto a manterem conta nas agências, a
maioria é correntista do BRADESCO.
E por aí vai.
Falta PROFISSIONALISMO.
E outro "asno", coroado de Diretor, também declarou, para quem quisesse ouvir, que os resultados insatisfatórios estavam sendo causados pelo excesso de pessoal.
Ora, se o atendimento atual já está um caos, o cara quer diminuir o quadro?
É notório que a Diretoria está de olho nos colegas do Plano Previ 1 que ainda estão na ativa. Segundo eles, estes colegas, com seus custos elevados, são os culpados pelos pífios resultados das agências. Só que  seus "devaneios administrativos" não os deixam ver que a presença dos hoje "velhinhos" é que faz o equilíbrio dos absurdos  "paridos" em Brasília, com profundo conhecimento das praças, das pessoas e dos serviços, se constituindo em derradeiro liame com o nosso Banco do Brasil verdadeiro.
Certamente, deve estar em gestação, nos porões da Casa,algum PDV moderno, visando "degolar" os sobreviventes do PLANO 1 que ainda teimam em trabalhar e oferecer a Casa o melhor de suas experiências.

Edison de Bem e Silva
Grupo Semente da União 

CARTA ABERTA À PRESIDENTE DILMA

On Qua 28/11/12 00:16 , "Bancário.net" bancario.net@bancariosdf.com.br sent:
Carta aberta à presidenta Dilma Rousseff

Brasília, 28 de novembro de 2012
 
Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma Rousseff,

Esta correspondência busca expressar nossa extrema preocupação com as mudanças nas relações de trabalho com seus funcionários promovidas pela atual direção do Banco do Brasil, jogando por terra anos de acúmulo de discussões e avanços. Frustra-nos dizer que essa gestão, formada em sua maioria absoluta por funcionários de carreira, rapidamente se encarregou de desconstruir não só as conquistas da campanha salarial de 2012, mas, principalmente, de reeditar práticas da administração pública neoliberal de governos anteriores. Num governo “democrático e popular”, que teve o apoio programático das centrais sindicais, os trabalhadores do BB esperavam um ambiente de debate e de respeito, como o que havia se estabelecido a partir de 2003, além, é claro, da continuidade e do aprofundamento das políticas bem-sucedidas do governo Lula.

Apoiamos também Vossa Excelência no seu duro recado aos banqueiros, conforme pronunciamento em cadeia nacional realizado no dia 1º de Maio, em homenagem ao Dia do Trabalhador, em sua jornada pela “civilização” do sistema financeiro brasileiro, pela redução dos juros e spreads bancários, além do combate aos efeitos da crise financeira mundial com o direcionamento adequado dos bancos públicos para fortalecimento da economia nacional. Isso foi possível em parte devido à existência de instituições financeiras públicas, que foram duramente atacadas no processo de privatização dos anos 1990, e mantidas graças à mobilização dos trabalhadores, incluídos aí os funcionários do BB, que resistiram às demissões, ao arrocho e sucateamento, entre outras coisas.

Em contrapartida, infelizmente, constatamos que as iniciativas da atual gestão do BB não são fiéis nem à sua campanha presidencial nem à discussão acumulada nos últimos anos, representando, na melhor das hipóteses, uma gestão operacional que busca resultados de curto prazo de forma desastrosa e pouco sustentável, e na pior delas um retrocesso deliberado. O banco mudou seu posicionamento estratégico adotando o “BomPraTodos”, menos para os que lutam e defendem o banco no dia a dia, diante dos clientes e da sociedade. Essa direção editou em julho de 2012 normas internas para facilitar a demissão “por ato de gestão” e o descomissionamento sem justificativa plausível, trazendo insegurança jurídica nas relações de trabalho e ampliando os prejuízos com demandas judiciais por danos morais. Chegando ao absurdo de demitir sem motivo autor de ação trabalhista e também o preposto do próprio banco.

Em 2003, a “esperança venceu o medo”. Agora, porém, dirigentes do banco impõem o terror utilizando-se do expediente de perseguir e retaliar militantes sindicais e grevistas. Para isso alteraram normas, estabelecendo o cancelamento de férias, abonos, folgas, cursos para grevistas; obrigam os “administradores” a exigirem a compensação integral de horas, mesmo sem a necessidade da prestação do serviço, com humilhações e coação diária para assinarem “cartinhas”, não respeitando nem a condição de gestantes ou lactantes. Para coroar a obra, editaram um boletim interno, assinado por dois diretores, com a ameaça de instaurar processos administrativos.

O ano de 2012 será lembrado pelos funcionários e militantes sindicais do BB pelo autoritarismo imposto pela direção da empresa, pela perseguição e retaliação pública aos grevistas e aos que cobram judicialmente seus direitos trabalhistas sonegados durante anos pela negligência em resolver o problema com a jornada legal dos bancários, que faz acumular um passivo trabalhista bilionário.

É claro que também lembraremos 2012 pela resistência ao autoritarismo, pelas conquistas acumuladas nos 20 anos de celebração da Convenção Coletiva de Trabalho - CCT, pelos avanços específicos conquistados pela greve, como por exemplo o da a adesão, pelo banco, ao Protocolo para Prevenção de Conflitos, firmado entre a Contraf-CUT e a Fenaban, que objetiva apurar denúncias e coibir a prática de Assédio Moral nos locais de trabalho, que certamente será muito utilizado pelos bancários para denunciar os abusos de autoridade dos gestores da empresa.

Queremos que, de fato, seu governo tome posse no BB e estabeleça relações de diálogo e respeito à luta e às conquistas dos trabalhadores e trabalhadores, que sempre defenderam um banco público a serviço do Brasil e dos brasileiros.

Eduardo Araújo de Souza
Presidente em exercício do Sindicato dos Bancários de Brasília

AEROPORTO DE LONDRINA - UM MILHÃO DE PASSAGEIROS

27/11/2012 -- 19h02
 
Aeroporto de Londrina atinge 1 milhão de passageiros
Pela primeira vez, aeroporto ultrapassa a marca no mesmo ano. Crescimento de 2009 a 2012 foi de 92%
Rafael Fantin - Redação Bonde





 

O Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, atinge uma marca histórica nesta quarta-feira (28). Pela primeira vez, irá alcançar a marca de 1 milhão de passageiros no mesmo ano. Ao todo, Londrina deve receber 1,1 milhão de usuários entre embarques e desembarques até 31 de dezembro.

Com isto, fecha 2012 com crescimento acumulado de 92% nos últimos três anos.

Segundo a última projeção da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), realizada na segunda-feira (26), faltavam 3.700 passageiros para atingir a marca histórica. A média diária do Aeroporto de Londrina é 3.050 usuários neste mês de novembro. "Esse recorde poderia ter sido alcançado antes, mas o movimento caiu muito neste mês, que deve receber aproximadamente 91 mil passageiros. O Aeroporto de Londrina tem um perfil empresarial e o número de feriados em novembro pode ter atrapalhado um pouco", avaliou o superintendente da Infraero em Londrina, Marcus Vinícius Pio.

No entanto, as perspectivas para dezembro são positivas com a chegada do final do ano e do período de férias, quando aumenta o número de passageiros nos aeroportos.

Marcos Zanutto/Arquivo Folha


Entre 2005 e 2009, o aeroporto manteve uma média anual de 526,5 mil passageiros e partir de 2010, o movimento do terminal subiu significativamente, atingindo 961.876 usuários no ano passado. Se comparado com o ano de 2003, quando 292.677 pessoas passaram pelo Aeroporto de Londrina, o volume de passageiros neste ano é quase quatro vezes maior.

Na opinião do superintendente, a "democratização" do transporte aéreo, com promoções e facilidade de parcelamento de passagens, é um dos principais fatores que contribuíram com o aumento da demanda de usuários no Aeroporto de Londrina nos últimos anos. "A tendência é manter o número de passageiros se o cenário não mudar e se a economia continuar da mesma maneira, já que a aviação é um dos primeiros setores a sofrer com uma crise econômica", analisou Pio.

O superintendente projeta que o ano de 2013 pode terminar com 1,3 milhão de passageiros em Londrina. O fato de superar a marca milionária faz com que a cidade entre em outro patamar, inclusive em relação a investimentos.

"Se essa média for mantida até 2014, nós teremos que cumprir uma série de obrigações impostas pela Agência Nacional de Avião Civil (Anac) para manter o bom atendimento, conforto e segurança dos usuários", adiantou.

Pio também lembrou das melhorias executadas no aeroporto devido ao aumento da demanda de passageiros, entre elas, o recape da pista de pouso e decolagem, a reforma na área frontal e do pátio, implementação de itens de acessibilidade e a instalação da lanchonete popular. "Nós fomos o segundo aeroporto a oferecer a lanchonete popular aos passageiros. Inicialmente, era um serviço previsto apenas para as 12 cidades que vão receber a Copa do Mundo", acrescentou.

A Infraero ainda prevê a instalação de radares, ampliação da pista do aeroporto, uma nova sala de embarque e ampliação da área de desembarque no terminal de Londrina. Além disso, Pio afirmou que o ILS deve ser instalado entre 2015 e 2016, o que pode contribuir com o aumento no número de passageiros indiretamente. "O ILS não atrai novos usuários, mas melhora em 90% as condições e possibilidade o maior número de voos, diminuindo o tempo de fechamento do aeroporto", explicou.

Número de passageiros por ano

2011 – 961.876
2010 – 732.433
2009 – 572.717
2008 – 507.876
2007 – 509.544
2006 – 518.396
2005 – 524.164
2004 – 414.706
2003 – 292.677

Números de passageiros no 2º semestre de 2012

Julho – 106 mil
Agosto – 100 mil
Setembro – 97 mil
Outubro – 97 mil

sábado, 24 de novembro de 2012

CASSI COBRA COPARTICIPAÇÃO


CASSI regulariza coparticipação de anos anteriores – 2ª etapa


Em novembro, a CASSI inicia a segunda etapa da regularização da cobrança de algumas coparticipações por uso do Plano, não cobradas no período de 2003 a 2012. O valor corresponde à coparticipação devida pelo titular e dependentes em eventos específicos não cobrados na época, sem acréscimo de juros ou qualquer atualização monetária.

Serão cobradas, agora, coparticipações que ultrapassam R$ 50,00 – aquelas abaixo desse valor foram descontadas em agosto. O total devido soma R$ 32,8 milhões e se refere à coparticipação de 113,4 mil associados ao Plano.

A maioria dos participantes (96,1 mil, que representam 85%) será cobrada em uma única parcela, que não ultrapassa o limite de 1/24 do salário. Esse público ajudará a liquidar 64% da dívida com coparticipação. Aos que tiverem pendentes valores superiores, a cobrança será parcelada e os débitos mensais também não ultrapassarão esse limite. Aproximadamente 90% da dívida será liquidada em até quatro parcelas, atingindo 97,29% dos que têm essa pendência com a CASSI.

POR QUE A CASSI COBRA COPARTICIPAÇÃO

A cobrança de coparticipação tem função moderadora, para estimular o uso consciente dos serviços de saúde. Contribui, portanto, para a sustentabilidade do Plano, está prevista no Estatuto e no Regulamento do Plano de Associados e em conformidade com a regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os percentuais que cabem ao associado são os seguintes:

a) 30% sobre o valor pago por consultas, visitas domiciliares, sessões de psicoterapia e acupuntura; e

b) 10% sobre eventos de diagnose (como os exames para identificar a causa de algum problema de saúde) e de terapia (para melhorar a condição de saúde) fora de internação, limitada a participação mensal a 1/24 do salário bruto. Esta coparticipação é devida apenas para eventos realizados a partir de janeiro/2008.

VERIFIQUE O EXTRATO DA COPARTICIPAÇÃO PENDENTE

Os extratos referentes à coparticipação estão disponíveis neste site. Escolha a página ASSOCIADOS e faça login, com email e senha, para habilitar o menu Serviços para você e clique no botão EXTRATOS DE COPARTICIPAÇÕES PENDENTES. Se você ainda não tem cadastro no site ou esqueceu sua senha, clique no botão ASSOCIADOS, escolha uma das opções na “caixa” ACESSAR SERVIÇO e siga a orientação.

Fonte: www.cassi.com.br

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PALMEIRAS, CONFESSO QUE TE TRAÍ


19/11/2012 - 03h53

Clóvis Rossi - Palmeiras, confesso que te traí, mas o culpado é você, que murchou e ficou feio

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CLÓVIS ROSSI
COLUNISTA DA FOLHA
Confesso, Palmeiras, eu tenho outro. Mas não espere um pedido de perdão nem arrependimento. Você mereceu a traição.
Relaxou, ficou murcho, feio, de quinta (categoria) ou de segunda (divisão).

Quando nos apaixonamos, faz uns bons 60 anos, você estava sempre entre os primeiros da classe.
A cada início de ano, sonhávamos sempre com um título, qualquer que fosse o torneio em disputa, a Taça Rio (lembra?), o Rio-São Paulo, o Paulistão, que nem era Paulistão à época, os torneios nacionais com seus diversos nomes ao longo do tempo que passamos juntos e em que éramos felizes --e sabíamos.
Nos últimos muitos anos, o sonho mais brilhante que podemos ter é o de ficar não no topo, mas entre os quatro primeiros, para disputar a tal Libertadores.
Não me casei com você, Palmeiras, para ser classe média apenas.
Pior: em vez de brigarmos para ficar entre os quatro primeiros, neste campeonato, brigamos para não ficar entre os quatro últimos.
Dá vergonha sair por aí de braço dado com você.
E dá mais raiva ainda verificar que nem merecemos a gozação dos casais inimigos.
Não tenho visto no meu Facebook brincadeiras de corintianos, são-paulinos e santistas, como se eles todos estivessem é com dó da gente.
Ou, pior, tristes por saberem que vão perder o saco de pancadas em que transformamos nosso lar.
Aliás, nem lar temos, destruído que foi o Parque Antarctica para a construção de uma arena, nome pomposo à beça para receber jogos da segunda divisão.
Eu até te perdoaria pelas poucas oportunidades que você me oferece do orgasmo de um gol.
Mas, caramba, na maioria dos jogos você não me dá nem o direito sagrado de gritar o "uuuh" do quase-gol, da bola que passou raspando.
Nosso amor cresceu nos tempos em que os companheiros de farra chamavam-se Ademir da Guia ou Luís Pereira.
Que interesse posso ter em sair com Maurício Ramos e Valdívia, que, aliás, mais sai do que entra em campo?
Fico olhando os casais vizinhos e vejo que reimportam um Fred, um Luis Fabiano, um Ronaldinho.
Nós reimportamos um Daniel Carvalho, que teria dificuldades em jogar no time dos casados na pelada da fábrica Matarazzo, se ainda há uma fábrica Matarazzo.
Aproveito para dar o nome do "outro": F.C. Barcelona.
É mais bonito, continua na primeira divisão (da Espanha), disputa a Libertadores deles, fornece um punhado de craques para a seleção campeã do mundo e ainda por cima tem um certo Lionel Messi, um deleite para a vista e para os sentidos.
Vou ser feliz com eles.

Ciao, bello!

sábado, 17 de novembro de 2012

PREVI - REAJUSTE DO BENEFÍCIO PLANO 1 EM JANEIRO


Conselho altera para janeiro mês de reajuste do benefício do Plano 1

 
O Conselho Deliberativo aprovou no dia 14/11/2012 alterações no Regulamento do Plano 1. Entre as principais está a fixação de janeiro como o novo mês para reajuste dos benefícios de aposentadoria e pensão e a adequação do Regulamento aos termos da Cláusula 23ª do Acordo Coletivo de Trabalho, que prevê a incorporação da gratificação semestral a partir de fevereiro de 2013.
 
Para entrar em vigor, as mudanças ainda dependem da aprovação do  Banco do Brasil; do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Ministério da Fazenda e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Previc.
 





 
 
Fonte: Site da Previ

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

ACUMULAÇÃO DE CARGOS PROIBIDA




Funcionário do BB deve escolher entre dois empregos


Um escriturário deve escolher entre o cargo de bancário e o de professor da rede pública do Rio Grande do Norte. Embora alegasse que a possibilidade de acumulação se enquadrasse na exceção prevista na Constituição da República, o entendimento da Justiça do Trabalho, mantido pela 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, foi o de que o cargo de escriturário não tem natureza técnico-científica e, portanto, não pode ser exercido concomitantemente com outro na administração pública.

O escriturário foi admitido no Banco do Brasil, por meio de concurso público, em março de 1993 e, em junho de 2000, tomou posse como professor no estado. Naquele mesmo mês, recebeu correspondência do banco solicitando que ele optasse por um dos cargos.

A manifestação do Banco do Brasil se deu a partir de interpelação da Controladoria Geral da União, que constatou o nome do empregado no rol de servidores da Secretaria de Administração do Rio Grande do Norte. Segundo o ofício da CGU, a acumulação remunerada dos dois cargos contrariava o artigo 37, incisos XVI e XVII, da Constituição da República.

O bancário argumentou, na reclamação trabalhista, que seu horário de trabalho como professor era noturno (das 19h às 22h), enquanto no banco era de 8h05 às 17h05. Para ele, a acumulação estaria amparada em norma interna do próprio BB — uma "Carta de Expurgo" de 1993, que informava que os candidatos do processo seletivo do qual participou podiam ser admitidos sem se exonerar da função de professor da rede pública municipal ou estadual, "desde que compatível com o horário do banco". Segundo o bancário, o documento teria se incorporado ao contrato de trabalho de forma definitiva.

O pedido foi julgado improcedente na Vara do Trabalho de Ceará Mirim (RN). "A Carta Política vigente veda a acumulação de cargos, empregos e funções públicas, inclusive nas empresas públicas e sociedades de economia mista, salvo algumas exceções", afirma a sentença. "Para se enquadrar em uma destas exceções, o trabalhador deveria exercer um cargo de técnico e outro de professor". 

A decisão fundamentou-se na jurisprudência dos tribunais superiores, "pacífica ao entender que cargo técnico é apenas aquele cujo ingresso exige a titulação em nível superior ou técnico, não abrangendo aqueles cujo exercício não pede qualificação específica e cujas atividades são meramente burocráticas".

O TRT-RN manteve a improcedência do pedido. Além de considerar que a função de escriturário bancário não se enquadra no conceito de cargo técnico ou científico tratado na alínea "b" do artigo 37, inciso XVI, da Constituição Federal, o TRT afirmou que a questão da acumulação de cargos na administração pública "não se insere no poder diretivo do empregador", por estar regida por preceito constitucional de observação compulsória. Com este fundamento, afastou a alegação de direito adquirido em função do documento interno.

No Agravo de Instrumento por meio do qual tentou trazer o caso à discussão no TST, o bancário indicou como violado o mesmo dispositivo constitucional que fundamentou a decisão do TRT. Para ele, o cargo de escriturário é de natureza técnica e permite a acumulação.

O relator do caso, ministro José Roberto Pimenta, porém, não lhe deu razão. "Conforme se verifica do acórdão regional, a função compreende tão somente as atividades operacionais afeta às instituições bancárias, que, nem de longe, se assemelham aos cargos que necessitam de conhecimento técnico-científico para seu desempenho". Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

AIRR – 20200-81.2011.5.21.0018
Revista Consultor Jurídico, 15 de novembro de 2012
__._,_.___

RESULTADO DO BB DECEPCIONA MERCADO




Resultado do BB decepciona mercado

Extraído do Blog Cecília Garcez

Ontem o BB divulgou seu resultado ao mercado. Fiquei impressionada do Vice-Presidente culpar em parte a Previ pela queda na rentabilidade do Banco. Segundo informações de colegas da ativa, o Banco tem cortado despesas e aumentado a meta dos colegas das agências, bem como suspenderam as novas contratações, inclusive àqueles que já estavam na fase de exame médico de admissão. 

O Banco do Brasil teve um lucro líquido de R$ 2,72 bilhões no terceiro trimestre deste ano, o que representou uma queda de 5,6% ante igual período do ano passado. Embalada pela cruzada do governo pela redução do custo das operações de crédito, a expansão da cart eira a uma taxa acima da média dos concorrentes privados não foi suficiente para compensar a queda dos juros.
Em 12 meses, a carteira de crédito do Banco do Brasil avançou 20,5%, para R$ 532,2 bilhões. Entre os bancos privados listados em bolsa, quem mais cresceu foi o Bradesco, mas ficou bastante longe do banco público, com 11,8%. No trimestre, a expansão do Banco do Brasil foi de 4,7%.
Com receio do que ainda poderá vir nos próximos trimestres, ontem os investidores venderam as ações do Banco do Brasil. No dia, os papéis recuaram 4,45%, enquanto o Ibovespa caiu 1,7%.
"Acreditamos que esse possa ser apenas o começo da tendência para tarifas e margens, com mais pressão pela frente", afirma o Goldman Sachs em relatório. Pelos cálculos dos analistas, a margem com juros do banco ficou em 4,4%, um ponto percentual menor que o alcançado no ano passado. Para o Itaú BBA, a margem mais baixa se deve à reduà �ão das taxas do cheque especial e do cartão de crédito.
Apesar disso, o Banco do Brasil diz estar satisfeito com a política de redução dos juros nas operações de crédito. "As métricas [obtidas até agora] nos animaram muito em relação ao programa [Bom Pra Todos]", diz Alexandre Abreu, vice-presidente de varejo do Banco do Brasil. Como exemplo, ele cita o fato de o banco ter conquistado 3 milhões de clientes de abril para cá.
Ao longo dos próximos trimestres, segundo Ivan Monteiro, vice-presidente de finanças do Banco do Brasil, o crescimento do volume de crédito deve compensar a menor rentabilidade com as operações. "Mas não temos como precisar em quanto tempo isso vai acontecer", afirma o executivo.
Não foi apenas a redução dos chamados spreads que afetou o lucro do Banco do Brasil. A Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco, gerou uma receita de R$ 287 milhões, com uma queda de 45,9% ante igual trimestre de 2011. O prejuízo de R$ 497 milhões do banco Votorantim, cujo controle é dividido entre Banco do Brasil e a família Ermírio de Moraes, também teve impacto.
As despesas administrativas, incluindo gastos com funcionários, pesaram, principalmente por conta do dissídio. Esses gastos somaram R$ 8,24 bilhões no trimestre, com alta de 13,3% em 12 meses. 

Fonte: Carolina Mandl e Daniela Machado - Valor Online

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ARROZ PARBOILIZADO





Embrapa informa: 

O que é arroz parboilizado? (Eu não sabia.)
A palavra parboilizado teve origem na adaptação do termo inglês parboiled, proveniente da aglutinação de partial + boiled, ou seja, "parcialmente fervido". 
Não se trata de arroz parafinado, ou colado, como muitos pensam. O processo de parboilização baseia-se no tratamento hidrotérmico a que é submetido o arroz em casca, pela ação tão somente da água e do calor, sem qualquer agente químico. 

A parboilização é realizada através de três operações básicas: 

1. Encharcamento: o arroz em casca é colocado em tanques com água quente por algumas horas. Neste processo, as vitaminas e sais minerais que se encontram na película e germe, penetram no grão à medida que este absorve a água.

2. Gelatinização: Processo Autoclave - o arroz úmido é submetido a uma temperatura mais elevada sob pressão de vapor, ocorrendo uma alteração na estrutura do amido. Nesta etapa, o grão fica mais compacto e as
vitaminas e sais minerais são fixados em seu interior. 

3. Secagem: O arroz é secado para posterior descascamento, polimento e seleção. 

Suas vantagens são: 
- Rico em vitaminas e sais minerais, devido ao processo de parboilização; 
- Quando cozido, fica sempre soltinho; 
- Rende mais na panela; 
- Requer menos óleo no cozimento; 
- Pode ser reaquecido diversas vezes, mantendo suas propriedades; 
- Alto grau de higiene no processo de industrialização; 
- Conserva-se por mais tempo;
- Não usa produtos químicos.
Detalhe:O Brasil detém a tecnologia de parboilização mais avançada do mundo!


MAX GEHRINGER


Não Ofereça Sabedoria a Quem Só Pode Pagar com Ignorância
Max Gehringer
(Para CBN)


Um rato saiu de manhã para trabalhar e no caminho cruzou com um caracol. Muitas horas depois, após um dia exaustivo em que teve que batalhar arduamente para caçar sua comida e escapar de seus predadores, o rato retornou exausto. E notou que o caracol não havia se movido mais que dois metros.

rato parou e comentou que se sentia compadecido pelo fato de o caracol ter uma vida tão monótona, tão sem emoções, enquanto ele, rato, conseguira viver, em apenas um dia, aventuras que o caracol não viveria em toda existência.

"Emérito rato", disse o caracol, "como tenho bastante tempo para observar e refletir, permita-me oferecer-lhe alguns dados comparativos entre nossas espécies, que talvez possam ajudá-lo a rever o seu ponto de vista. Caracóis têm casa própria e ratos são escorraçados de todos os lugares aonde chegam. Caracóis vivem em jardins e ratos, em esgotos. O alimento dos caracóis está sempre ao alcance, enquanto ratos precisam caminhar horas e horas para encontrar comida. Por isso, caracóis podem passar o dia apreciando a natureza, ao passo que ratos não podem se descuidar nem por um segundo. E não por acaso, caracóis vivem cinco anos. Dois a mais que os ratos."
O rato ouviu a tudo atentamente. Ponderou que o caracol tinha razão em tudo o que havia dito e, com uma violenta pisada, esmagou o caracol contra o chão.

Felizmente o solo era fofo o suficiente para que o caracol sobrevivesse. Mas ele aprendeu uma pequena lição que lhe seria útil pelo resto da carreira. Por mais razão que você tenha, nunca tente provar a alguém que se acha o máximo, que ele não é nada daquilo. Porque não há negócio pior do queoferecer sabedoria a quem só pode pagar com ignorância.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

BRASIL MIRA MODELO TRABALHISTA ALEMÃO

 Brasil mira modelo trabalhista alemão


Os governos do Brasil e da Alemanha vão firmar um acordo para desenvolver em conjunto um modelo de relações do trabalho, informou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre. Ele integrou a comitiva de representantes do governo e dos sindicatos que visitou o país europeu no final de setembro.

O Planalto analisa o modelo de relações trabalhistas na Alemanha como uma possibilidade a ser adotada no País. Ele permite que empresas e trabalhadores fechem acordos à margem da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), isto é, contratos que não sigam as regras rígidas da CLT, criada em 1943 pelo então presidente Getúlio Vargas.

A conclusão da comitiva é que as normas adotadas pelas empresas alemãs não podem ser fielmente replicadas aqui, mas é possível fazer adaptações. Esse será o objeto dos grupos de trabalho dos dois países que serão formados em três níveis: governo, sindicatos e empresas. A Alemanha só tem cooperação desse tipo como Japão.

“O Brasil já atingiu a maturidade institucional e econômica necessária para modernizar suas relações trabalhistas”, defendeu Nobre, autor da proposta atual-mente em análise na Casa Civil. Por ela, o governo federal reconhece e incentiva a instituição de representações sindicais no local de trabalho, os Comitês Sindicais de Empresa (CSE).

Outra proposta de Nobre, desta vez feita em conjunto com as demais centrais, é a constituição de um fundo para auxiliar o mercado de trabalho em tempos de crise.

“Foi o fundo de emergência que fez a Alemanha aguentar a pior fase da crise mundial, entre 2008 e 2009, e permitiu que eles continuassem uma potência industrial exportadora desde então”, afirmou Nobre.

O fundo proposto por ele e pelas demais centrais sindicais seria formado com os recursos oriundos da multa de 10% paga pelo empregador ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em caso de demissão sem justa causa.

Redução de jornada

De acordo com Nobre, o fundo serviria para arcar com os custos de redução de jornada de trabalho em caso de acordo entre as empresas e suas representações sindicais para evitar demissões em tempos de crises.

“Em vez de demitir uma massa de funcionários depois de apenas 15 dias do início da crise, as companhias, em comum acordo com os representantes sindicais naquela empresa, passariam a pagar apenas as horas efetivamente trabalhadas, numa jornada menor, e os recursos do fundo complementariam em até 60% o salário integral, além de custear cursos de qualificação”, afirma.

A ideia dos sindicalistas é que o governo inverta a lógica do seguro-desemprego, que consome cerca de R$ 23 bilhões por ano em recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Para Nobre, o novo fundo serviria como um “seguro-emprego”, ao permitir formas alternativas à demissão. Pela proposta elaborada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, os CSEs, que só existem nos fabricantes automobilísticos do ABC paulista e são responsáveis pela negociação contínua entre os funcionários e a empresa onde estão instalados, passariam a ser legalizados. Seriam os CSEs os responsáveis pelos acordos com as empresas em tempos de crise, que acionaria o novo fundo para superar emergências no mercado de trabalho.

Essa agenda de reformas, bem vista no governo Dilma Rousseff, só será possível, adianta Nobre, caso haja uma “drástica redução dos níveis de rotatividade” no mercado de trabalho.

“Na Alemanha, a própria representação sindical evita a rotatividade. Nas empresas brasileiras que têm representação sindical, a rotatividade é baixíssima. Precisamos identificar, em cada setor, qual é o patamar aceitável de rotatividade, e beneficiar aquelas companhias mais civilizadas, ou punir aquelas com elevada rotatividade”, avalia.

Empresários consideram normas da Alemanha rígidas, diz estudo

A adoção do modelo alemão nas relações trabalhistas no Brasil, em discussão no governo, pode frustrar as empresas por não trazer a flexibilidade desejada. As pesquisas anuais do Fórum Econômico Mundial mostram que os empresários alemães consideram que as normas em seu país são rígidas, num nível pior do que o avaliado pelos empresários brasileiros.

Em 2012, os empresários alemães atribuíram nota 3,1, numa escala de 1 a 7, para a facilidade em contratar e demitir. Nessa escala, anota1, que é a pior do ponto de vista da competitividade, indica que os regulamentos locais praticamente impedem as demissões. A nota 7 significa normas extremamente liberais.

Na mesma pesquisa, os empresários brasileiros deram nota 3,3 para as leis trabalhistas locais. Assim, o País em 114.º entre 144 países. A China ocupa o 42.º lugar, enquanto a Índia ficou em 71.º e a Rússia em 90.º. O Brasil, porém, está em melhor posição do que Argentina e Uruguai e países europeus em crise, como Espanha, Itália e Portugal, além da própria Alemanha e do rigoroso Japão.

Em seu mais recente relatório, o Fórum observa que a França, por exemplo, poderia melhorar seu desempenho econômico com a eliminação de rigores nas regras trabalhistas. Na versão anterior, referente ao período de 2011 e 2012, o documento avalia que a dificuldade em contratar e demitir é um ponto fraco da economia alemã, ao passo que a boa infraestrutura e os investimentos em tecnologia são fatores que protegem o país contra efeitos mais duros da crise.

Esses dados contrariam o discurso de integrantes do governo sobre as razões que os levaram a analisar o modelo alemão de legislação trabalhista. A ideia, explicam, adotar regras mais flexíveis, que aumentem a competitividade dos produtos brasileiros, na diretriz traçada pela presidente Dilma Rousseff.

Mas, pelo que mostra a pesquisa, as normas trabalhistas alemãs não são consideradas flexíveis pelos executivos de lá. E tampouco contribuem para tornar aquele país mais competitivo. 

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO - ECONOMIA
João Villaverde
Lu Aiko Otta

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

BB ADOTA POLÍTICA DE DESISTÊNCIA DE AÇÕES JUDICIAIS


STJ - O Tribunal da Cidadania
Banco do Brasil adota política de desistência de ações judiciais
06/11/2012

Com 850 mil processos tramitando na Justiça, o Banco do Brasil (BB) adotou uma política de redução de litígios. Para isso, está desistindo de recorrer em causas que já têm entendimento pacificado nos tribunais, muitas delas envolvendo seus clientes.

A nova estratégia do banco foi apresentada nesta terça-feira (6) ao presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, que recebeu três dirigentes do BB: César Borges, vice-presidente de governo; Danilo Angst, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos, e Antônio Machado, diretor jurídico.

Só no STJ, o BB é parte em aproximadamente seis mil processos. O banco já começou a protocolar petições de desistência de recursos que tratam dematérias sumuladas ou de temas com jurisprudência consolidada no Tribunal, especialmente nas Turmas especializadas em direito privado.

“O nosso objetivo é reduzir drasticamente o número de ações em todas as esferas do Judiciário”, explicou Danilo Angst. “O que o banco quer é aderir e contribuir com o grande esforço de reduzir o número de processos na Justiça”, completou César Borges.

Para atingir esse objetivo, o BB está atuando em duas frentes: na conciliação com os clientes e na identificação da origem do problema que acaba gerando ações judiciais. Boa parte dos casos vai parar nos juizados especiais. A intenção é encerrá-los na própria agência bancária.

*57 milhões de clientes*

O BB é o maior banco da América Latina. Tem 57 milhões de clientes e agências em todos os municípios brasileiros. Para atender às demandas judiciais dessa gigantesca estrutura, o banco conta com 52 assessorias jurídicas espalhadas pelo país, com 850 advogados próprios, além dos escritórios de advocacia terceirizados. O foco dessa equipe agora, segundo o diretor jurídico, Antônio Machado, é evitar que um conflito vire ação judicial.

“O que se espera do STJ e de todo o Judiciário é que, na medida em que a gente diminua o número de processos, a prestação jurisdicional sobre o mérito tenha melhor qualidade, pois o juiz vai se ocupar daquilo que realmente é relevante”, afirmou Machado. “E queremos contribuir com isso, pois sabemos que esse é o anseio do Judiciário e da sociedade”, concluiu.

Colaborou: Ailton Spiaci - Maringá - PR

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

PREVI - EMPRÉSTIMO SIMPLES

Aprovada revisão de parâmetros do Empréstimo Simples

A Diretoria Executiva aprovou nesta terça-feira, 6/11, as novas condições do Empréstimo Simples (ES) disponibilizado a participantes do Plano 1. Entre as melhorias está a elevação do teto de R$ 110 mil para R$ 120 mil e a implementação de nova metodologia de prazo, batizada de “170”, aderente à linha de crédito e à expectativa de vida dos participantes. No novo método, a idade do participante somada ao número de prestações do empréstimo deve ser igual ou menor que 170, sendo definidos prazos máximos variando entre 60 meses (cinco anos) e 120 meses (dez anos).
Atualmente, dos 115.840 participantes do Plano, 59.955 (51,7%) possuem contratos de Empréstimo Simples, totalizando R$ 3,6 bilhões. Com a nova metodologia de prazo, 76.410 participantes com até 62 anos terão seus prazos de pagamento aumentados. A tabela abaixo mostra como ficam os novos prazos para contratação/renovação de ES, de acordo com a idade do participante:
Idade do ParticipantePrazos máximos do ES
(em meses) Método "170"
Prazos máximos do ES
(em anos) Método "170"
até 50 anos
120
10
de 51 até 62 anos
108
9
de 63 até 74 anos96
8
de 75 até 86 anos84
7
de 87 até 98 anos72
6
a partir de 9960
5

O aumento do prazo permitirá à grande parte dos associados contratar ou renovar o Empréstimo Simples (ES) por um valor maior, tendo em vista a diminuição do valor das prestações mensais.
Os novos parâmetros valerão para as operações contratadas a partir das 0h do dia 22/11, quinta-feira. Participantes que possuem operações ativas serão liberados da carência de seis prestações pagas para que possam fazer a renovação dentro das novas condições.
A revisão dos parâmetros do Empréstimo Simples é realizada anualmente a partir de estudos técnicos e reafirmam o compromisso da PREVI na busca pelas melhores condições e benefícios adequados à realidade e necessidade do conjunto de participantes da Entidade.
Parâmetros revisados
  • Elevação do teto de concessão de R$ 110 mil para R$ 120 mil;
  • Implementação da nova metodologia de prazo “170”, onde a idade do participante somada ao número de prestações do empréstimo deve ser igual ou menor que 170, sendo os prazos máximos das operações variando entre 60 e 120 meses;
  • Manutenção da carência em seis prestações pagas para renovação;
  • Manutenção da Taxa de Administração em 0,2% sobre o valor bruto de concessão;
  • Manutenção da suspensão da cobrança da Taxa do Fundo de Liquidez até a próxima reavaliação;
  • Manutenção da segmentação atual em três faixas etárias e aplicação das seguintes taxas para formação do Fundo de Quitação por Morte: 0,7% a.a. para os participantes com idade até 59 anos, 1,3% a.a. para participantes com idade de 60 a 69 anos e de 2,5% a.a. para os participantes com idade a partir de 70 anos;
  • Manutenção da disponibilização de até duas operações de ES Rotativo, respeitado o teto proposto, além da operação de ES FINIMOB;
  • O teto de concessão passará a ser reajustado anualmente pela variação do INPC todo mês de novembro;
  • Extinção das linhas de crédito ES Rotativo e ES FINIMOB – modalidade Série 10, mantendo-se vigentes as operações já contratadas até a quitação antecipada pelo participante ou liquidação por fim de prazo.