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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PARCERIA OAB E CNBB


OAB e CNBB intensificarão parceria histórica em prol da sociedade

Brasília – A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vão intensificar sua parceria histórica em prol das causas da sociedade brasileira, tendo sempre como norte a justiça, a liberdade e os direitos humanos. A parceria foi reafirmada nesta sexta-feira (08) pelo presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, e o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raimundo Damasceno, durante encontro na sede da entidade religiosa. Da reunião participaram também o secretário-geral, dom Leonardo Ulrich Steiner, e o coordenador da Comissão de Justiça e Paz, Carlos Moura.

Fonte: Informativo eletrônico OAB PR

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

PREVIDENCIA COMPLEMENTAR AGORA É COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM



Justiça Comum é competente para julgar casos de previdência complementar privada

quinta-feira, 21/2/2013

Cabe à Justiça Comum julgar processos decorrentes de contrato de previdência complementar privada, de acordo com decisão do plenário do STF, por maioria de votos. O plenário também resolveu modular os efeitos dessa decisão e definiu que permanecerão na JT todos os processos que já tiverem sentença de mérito até a data de hoje. Dessa forma, todos os demais processos que tramitam na Justiça trabalhista, mas ainda não tenham sentença de mérito, a partir de agora deverão ser remetidos à Justiça Comum.
A decisão ocorreu no julgamento dos RExts 586453 e 583050, de autoria da Petros - Fundação Petrobrás de Seguridade Social e do Banco Santander, respectivamente. A matéria teve repercussão geral reconhecida e, portanto, passa a valer para todos os processos semelhantes que tramitam nas diversas instâncias do Poder Judiciário.
O RExt 586453 foi interposto pela Petros, representada pelo escritório Caldeira, Lôbo e Ottoni Advogados Associados, contra acórdão do TST que reconheceu a competência da Justiça Trabalhista para julgar causas envolvendo complementação de aposentadoria por entidades de previdência privada. A Petros alegou que foram violados os artigos 114 e 122, parágrafo 2º, da CF/88, tendo em vista que a competência para julgar a causa seria da Justiça Comum, pois a relação entre o fundo fechado de previdência complementar e o beneficiário não seria trabalhista.
A tese vencedora foi aberta pela ministra Ellen Gracie (aposentada) ainda em 2010. Como relatora do RExt 586453, a ministra entendeu que a competência para analisar a matéria é da Justiça Comum em razão da inexistência de relação trabalhista entre o beneficiário e a entidade fechada de previdência complementar. De acordo com ela, a competência não pode ser definida levando-se em consideração o contrato de trabalho já extinto. Por essa razão, a ministra concluiu que a relação entre o associado e a entidade de previdência privada não é trabalhista, estando disciplinada no regulamento das instituições.
O presidente da Corte, ministro JB, apresentou seu voto-vista na sessão desta quarta-feira e acompanhou o posicionamento do ministro Cezar Peluso (aposentado) em voto apresentado em março de 2010, no qual defendia a competência da JT para julgar os casos de complementação de aposentadoria no âmbito da previdência privada quando a relação jurídica decorrer do contrato de trabalho. Esse posicionamento ficou vencido e contou também com o voto da ministra Cármen Lúcia.
Ao resolver uma questão de ordem, o plenário entendeu necessária a maioria de dois terços dos votos – conforme previsto no artigo 27 da lei 9.868/99 – para a modulação aos efeitos de decisões em processos com repercussão geral reconhecida. Portanto, este entendimento formado pela maioria da Corte (5x4), quanto à exigência do quórum qualificado nestes casos, foi aplicado no julgamento do RExt 586453 e será aplicado a partir de agora em matérias semelhantes.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

BB FECHA PORTAS POR FALTA DE FUNCIONÁRIOS


Machadinho: Banco do Brasil fecha portas por falta de funcionários

O Diretor do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia

Foto/Texto: Everaldo Pimentel, 18/02/2013 13h27
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A Agência do Banco do Brasil/Machadinho D’Oeste fechou suas portas na manhã desta segunda-feira (18/02) e não há previsão para reabrir. E o motivo? Falta de funcionários. Isso mesmo! Falta de funcionários.
O Diretor do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia – SEEB/RO, Sidnei Celso destacou que o sindicato tem cobrado insistentemente providências por parte da direção do Banco, especialmente pela contratação de mais funcionários para atender a demanda de todo o Estado e, que a paralisação permanecerá até que a Superintendência Regional do Banco do Brasil tome as devidas providências.
O precário atendimento prestado pela agência se agravou ainda mais após os dois violentos assaltos no ano passado. O agravante dos assaltos afetou a saúde dos funcionários e ocasionalmente o atendimento à população. “Os poucos funcionários que estão trabalhando aqui estão doentes”, afirmou o Secretário de Saúde SEEB/RO, Cleiton Santos.
Machadinho: Banco do Brasil fecha portas por falta de funcionários

Machadinho: Banco do Brasil fecha portas por falta de funcionários

sábado, 16 de fevereiro de 2013

PESQUISA CASSI


Brasília, 15 de fevereiro de 2013



Prezado participante,

De 16 de fevereiro a 1º de março de 2013, a CASSI realizará uma pesquisa para avaliar o perfil da população e de potenciais participantes da Caixa de Assistência.

As entrevistas serão feitas por telefone, por instituto especializado, a V1 Inteligência Estratégica, de Belo Horizonte (MG). As amostras contemplam três públicos: participantes do Plano de Associados e do Plano CASSI Família e ex-participantes, distribuídos por todo o País. O objetivo é identificar as necessidades e expectativas desses públicos em relação ao plano de saúde.

A CASSI conta com sua participação, caso seja contatado para responder à pesquisa. Essa ação permitirá à Caixa de Assistência avaliar os serviços oferecidos aos seus participantes.
Brasília, 15 de fevereiro de 2013

 

Prezado participante,

De 16 de fevereiro a 1º de março de 2013, a CASSI realizará uma pesquisa para avaliar o perfil da população e de potenciais participantes da Caixa de Assistência.

As entrevistas serão feitas por telefone, por instituto especializado, a V1 Inteligência Estratégica, de Belo Horizonte (MG). As amostras contemplam três públicos: participantes do Plano de Associados e do Plano CASSI Família e ex-participantes, distribuídos por todo o País. O objetivo é identificar as necessidades e expectativas desses públicos em relação ao plano de saúde.

A CASSI conta com sua participação, caso seja contatado para responder à pesquisa. Essa ação permitirá à Caixa de Assistência avaliar os serviços oferecidos aos seus participantes.
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CHEGA DE INSANIDADE


Carta do Des. Pedro Valls Feu Rosa – Presidente do TJ/ES, publicada no site do Tribunal: www.tjes.jus.br, na data de hoje.

 

“ CHEGA DE INSANIDADE

 
Quero convidá-lo a um exercício mental. Comece imaginando uma penitenciária que não tenha guardas - nem armados, nem desarmados. Pense nos próprios presos tomando conta das instalações, de forma absolutamente ordeira!

Tente conceber, em seguida, que as chaves das celas fiquem permanentemente em poder dos próprios presos - que sejam eles a abrir e fechar as portas de forma absolutamente responsável. Agora respire fundo e tente visualizar a cena de detentos escoltando outros - algemados, se necessário - rumo ao Fórum para alguma audiência.

Para os casos de indisciplina, construa mentalmente uma comissão de presos julgando e penalizando seus companheiros com absoluto rigor. Acrescente uma pitada de pimenta nesta ideia: que cada caso seja devidamente registrado em um imenso quadro, para que todos saibam a quantas anda o comportamento dos apenados.

Tente, em seguida, imaginar celas quase que perfumadas, absolutamente limpas, sem um risco sequer nas paredes, com toda a roupa de cama dobrada e impecável sobre o colchão. E isto - faça um esforço para imaginar - graças a uma inspeção semanal realizada pelos próprios presos. A cela vencedora ganha regalias e a menos organizada, além de perdê-las, hospeda durante a semana seguinte um simpático e simbólico porquinho de porcelana.

Neste presídio - dê asas à sua imaginação - toda a alimentação é preparada pelos próprios presos, que comem dignamente com talheres normais. Também são eles a lavar os pratos e manter impecavelmente limpa a cozinha. Pense em uma comida de excelente qualidade, saboreada todos os dias, salvo no jantar de domingo - faz-se jejum para que os alimentos sejam doados a alguma família necessitada. E tente conceber a cena de presos reunidos fazendo uma oração antes de cada refeição.

Para não facilitar demais as coisas, acrescente à sua imaginação uma disciplina rígida, com muito mais regras que as de qualquer outro presídio comum - que ali a lei seja cumprida em todo o seu rigor. Que sejam obedecidos, impiedosamente, os horários de trabalho e estudo.

Aliás, falando em trabalho, que tal sonhar com presos trabalhando na confecção de peças de carros, sandálias, confecções etc. E sonhe grande - que as peças de carro, por exemplo, sejam vendidas para grandes montadoras!

A meta seguinte é tentar criar a cena de presos com suas próprias roupas civis, sempre limpas, identificados apenas por crachás. E que as roupas sejam lavadas por eles mesmos. A propósito, para manter a disciplina, some a este projeto mental que, se um preso lavar a roupa do outro, estará cometendo falta grave, pela qual todos pagarão.

Fiz uma experiência: perguntei a dez amigos o que achavam de uma prisão funcionando assim. De todos, sem exceção, ouvi que tratava-se de uma insanidade, uma ideia de realização impossível.

Pois é. E esta prisão existe e funciona assim - não lá no Japão, na Suécia ou na Dinamarca, mas aqui no Brasil mesmo. Em Itaúna, Minas Gerais. Há alguns dias estive lá, em visita oficial, constatando ser realidade tudo o que acima descrevi.

Aos incrédulos, apresento alguns números deste projeto, que funciona há 15 anos. Começo pelos índices de reincidência - no mundo, 70%; no Brasil, 80%; e, nesta prisão, 8,2%. Construir uma penitenciária comum para 320 presos custa, em média, R$ 35 milhões - esta custa apenas R$ 2,2 milhões para 200 deles. A despesa mensal com cada detento em uma prisão convencional fica entre quatro e cinco salários mínimos - contra apenas um e meio nesta.

Evasões? Há 10 anos não se sabe o que é isso lá. Tortura? Violência física? Zero! E em 37.881 saídas sem escolta policial, ao longo de 15 anos, apenas 8 presos não retornaram.

Enquanto isso ficamos aqui, com prisões que mais se parecem universidades do crime, mergulhadas em uma rotina tenebrosa de denúncias de violência, tortura e corrupção. Pense no estrago que elas fazem na vida dos presos - e na dos agentes penitenciários. Calcule, serenamente, o nível de embrutecimento e dor imposto a ambos, para considerar em seguida que o resultado estará em pouco tempo ao seu lado, nas mesmas ruas que sua família percorre.

A solução, que vi em Itaúna, é simples: seriedade, disciplina baseada em comportamento coletivo e muita religião. Só isso, e nada mais do que isso. Acrescento, inclusive, que o rigor da disciplina vai até além do preceituado pela Lei das Execuções Penais - assim como o nível das recompensas decorrentes do bom comportamento.

Como brasileiros, não costumam apreciar soluções brasileiras, este projeto nasceu em um berço de dificuldades. No caso de Itaúna, o Juiz de Direito da Comarca foi obrigado a dar a própria residência em garantia de um empréstimo para a associação que construiu o presídio. Aliás, a vitória foi obtida a um alto custo pessoal: este Magistrado abriu mão de sua carreira - poderia estar no Tribunal de Justiça já há vários anos - para cuidar pessoalmente deste projeto.

Mas valeu! Hoje já são 35 unidades em Minas Gerais, uma rede prestes a ser bastante ampliada, conforme prometido pelo Poder Executivo, em parceria com o Poder Judiciário.

Que tal meditarmos sobre isso? Não seria a hora de pensarmos em soluções locais para nossos problemas? Até aqui temos importado a ideia de prisões imensas, desumanizadas, caríssimas - nosso sonho é ver chegar ao Brasil a primeira “Supermax”, símbolo do sistema penitenciário norte-americano.

Tem dado certo, esta ideia que importamos dos EUA e Europa? Nem aqui, nem lá! Quer se fale em custos ou índices de reincidência, a ideia brasileira é claramente superior. Há que ser estimulada, refinada e reproduzida pelo Brasil afora - talvez pelo mundo, pois desconheço uma única prisão de qualquer outro país que possa apresentar números tão vistosos após 15 anos de funcionamento.

A verdade é que temos que interromper o ciclo de insanidade que atormenta nossas prisões.

A população não merece gastar quatro salários mínimos mensais por preso quando apenas um e meio bastaria - e muito menos para receber de volta 80% de reincidentes, quando 8,2% seriam possíveis.

Os agentes penitenciários não merecem passar suas vidas em um cenário permeado pela violência, sufocando suas almas e afetando seus lares - muitas vezes de forma irremediável.

Juízes de Direito e Promotores de Justiça não merecem, igualmente, a rotina triste de apurar e julgar denúncias sem fim de tortura e corrupção em um sistema penitenciário cujos contornos escandalizam qualquer pessoa de bem.

Estivemos, naquela visita, eu, o Secretário de Estado de Justiça e Cidadania, representantes do Sindicato dos Agentes Penitenciários e colegas responsáveis pela área de combate à tortura e execuções penais. Saímos todos desconcertados.

Nossa despedida foi um coral de músicas religiosas apresentado pelos presos. Ali vimos cantando - muitos com lágrimas escorrendo pela face - não assassinos, estupradores ou ladrões, mas, antes de tudo, seres humanos em uma caminhada rumo à verdadeira ressocialização.

Quantas vidas serão poupadas e quanta dor evitada, se conseguirmos reduzir os níveis de reincidência de 80% para 8%! Tente calcular quantos assaltos deixarão de ocorrer, quantos homicídios não serão cometidos! E quantos estupros não serão praticados! Uma das pessoas salvas poderá ser você, ou alguém de sua família...

Tenho, à frente do Tribunal de Justiça, adotado ações firmes contra a insanidade do sistema penitenciário. Tenho, sem temor, clamado pela necessidade de rompermos com o ciclo de denúncias que o cerca. Afirmo, sem medo de errar, que o sistema atual complica mais do que resolve, e nele simplesmente não há solução possível.

Espero, e coloco formalmente o Tribunal de Justiça à disposição para esta caminhada, que possamos em breve, de mãos dadas com o Poder Executivo, saudar a aurora da racionalidade e o sepultar da insanidade em nosso sistema penal.

Mudar um quadro desses não é tarefa possível de ser completada em um ano. Nem em dois. Talvez leve mesmo uma geração. Mas há que ser dado o primeiro passo. Vamos lá?


Pedro Valls Feu Rosa
Presidente do Tribunal de Justiça”
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

HÁ OUTRA INTERPRETAÇÃO?



Por Edgardo Amorim Rego

A Lei Complementar 109 é o diploma legal que orienta o funcionamento da Previdência Social Complementar, instituída pela Constituição Brasileira.
Essa lei estabelece que a Previdência Social Complementar é viabilizada por intermédio de dois tipos de entidades: a entidade fechada e a entidade aberta de previdência complementar. Aquela, a EFPC, se caracteriza pelo fato de que os sócios pertencem à mesma empresa ou grupos de empresa ou classe social. Já a outra, a EAPC, se caracteriza pelo fato de que qualquer cidadão pode ser dela sócio.
É claro, portanto, que a Previ, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, é uma EFPC, porque somente funcionários do Banco do Brasil podem dela ser sócios.
Tratando das EFPC, o Art. 19 da LC 109 prescreve: “As contribuições destinadas à constituição de reservas terão como finalidade prover o
pagamento de benefícios de caráter previdenciário, observadas as especificidades previstas nesta Lei Complementar.

Esta claríssima prescrição continua no parágrafo único desse Art. 19 com a mesma obviedade: “As contribuições referidas no caput classificam-se em:
I - normais, aquelas destinadas ao custeio dos benefícios previstos no respectivo plano; e
II - extraordinárias, aquelas destinadas ao custeio de déficits, serviço passado e outras finalidades não incluídas na contribuição normal.”

Sintetizando, a LC 109 manda o seguinte com absoluta clareza: “Todas as contribuições normais e extraordinárias devem constituir reservas para pagar benefícios de caráter previdenciário.”

Isto é incontestável: só existe um destino legal para todas as contribuições normais e extraordinárias, a saber, pagar benefícios previdenciários.

Mas, quem recebe benefício previdenciário? O Art. 8 da Lei 109 responde: “(o) assistido (isto é), o participante (pessoa física que aderir aos planos de benefícios), ou seu beneficiário, em gozo de benefício de prestação continuada.”

O que a Lei 109 está ordenando claramente é “somente pessoa física, participante da EFPC, qualificada, pode receber benefício previdenciário.

Conclusão:

Todas as contribuições (normais e extraordinárias) da PREVI destinam-se exclusivamente para pagamento de benefícios previdenciários a assistidos, pessoas físicas participantes dos planos de benefícios.

Logo, pessoa jurídica, que não é assistido, isto é, que não é participante, pessoa física qualificada, não pode receber benefícios previdenciários da PREVI, isto é, as contribuições (normais e extraordinárias) da PREVI. Não podem receber “reversão de contribuições”, portanto.

Logo, o Banco do Brasil, pessoa jurídica, não pode ser aquinhoado com “reversão de contribuições” da Previ.

A Resolução 26 contraria, neste particular, a LC 109.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013



                                                    Nova Sede da OAB em Londrina PR

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

SEMENTE DA UNIÃO









Semente da União II.jpg


      O Movimento SEMENTE DA UNIÃO não é uma nova Entidade, mas apenas um Movimento que prega a união e o trabalho conjunto das incontáveis Associações que dizem nos representar.
      Que as divergências fiquem guardadas para os períodos eleitorais. Fora disso, que trabalhem em conjunto na defesa dos nossos interesses junto à CASSI e à PREVI, haja vista que a experiência tem demonstrado que ações isoladas não estão surtindo os efeitos desejados. Vejam o exemplo da RESOLUÇÃO 26. Nada foi conseguido até agora.
      Se junte a nós.

Movimento SEMENTE DA UNIÃO

   

ALERTA DA CASSI

 Brasília, 7 de fevereiro de 2013
A CASSI alerta que não solicita nem autoriza seus fornecedores a solicitarem dados bancários dos participantes por contato telefônico ou outras formas de comunicação.
A Caixa de Assistência foi informada de que participantes do Plano estão recebendo ligações por supostos parceiros da CASSI que pedem conta bancária para ressarcimento de valores pagos por medicamentos e esclarece que provavelmente trata-se de fraude. Portanto, orienta seus participantes a não passarem tais dados.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

LIMITE


30/01/2013

ANTONIO PRATA

Folha de S.Paulo

Acho que já contei aqui a história, mas a ocasião me permite repeti-la. Eu tinha 18 anos e estava em minha primeira aula de filosofia, na USP. O professor, Renato Janine Ribeiro, nos explicava que no fim do semestre seríamos avaliados por um trabalho individual, cujo limite deveria ser de 8.000 caracteres. Levantei a mão: "Se estourar um pouquinho esse limite, tudo bem, né?". Janine sorriu e disse algo mais ou menos assim: "O que é 'limite'? É aquilo que não se pode transpor. Mas vejam como são as coisas no Brasil: entre nós, o limite não limita! Repito: o limite é de 8.000 caracteres".

Peço perdão ao filósofo se as palavras não foram exatamente essas. Assim, porém, é que ficaram gravadas na minha m emória e é assim que me voltam, quase todo dia, quando me deparo com a nossa ilimitada necessidade de burlar a lei.

Há uma altura máxima para prédios na rota do aeroporto, mas o empreiteiro constrói um "puxadinho", alguns metros acima. A construtora precisa botar de tantos em tantos metros, sob o concreto da rodovia, umas ripas de metal, mas economiza dinheiro aumentando a distância entre elas. Quantas pessoas que compraram a carta de motorista você conhece? Que têm gato de TV a cabo? Que já subornaram um guarda de trânsito para não ser multado? O avião vai decolar, o comissário de bordo pede para desligarem os celulares, mas o sujeito o ignora solenemente. O avião pousa, o comissário pede aos passageiros para que aguardem sentados até o "apagar do aviso luminoso de atar cintos", mas todo mundo levanta. Não um, não dois: todo mundo -como se respeitar aquele simples sinal luminoso equivalesse a ter a palavra otário escrita na testa.

U m sinal luminoso também piscou na cabine do Fokker 100 da TAM, que taxiava na pista de Congonhas na manhã de 31 de outubro de 1996, alertando sobre um problema no reverso da turbina. O piloto o desligou. O luminoso piscou novamente, novamente foi desligado. Segundo o depoimento de outro piloto, dias mais tarde, esse era o costume: se fossem dar atenção a todo alarme que soava na cabine, nenhuma aeronave saía do chão. Às vezes, ao que parece, alarmes soam à toa. Às vezes, não: 24 segundos depois de decolar, o avião caiu, matando 99 pessoas.

Eu estava saindo para a USP, naquela manhã, quando o telefone tocou. Uma amiga do meu pai queria saber se era verdade que meu tio Duda, irmão da minha mãe e meu padrinho, estava entre os passageiros. Liguei a televisão. Vi a lista. Era verdade.

Nas próximas semanas, o Brasil concentrará suas energias em encontrar os culpados pela tragédia de Santa Maria. É fundamental, se houver culpados (como parec e ser o caso), que eles sejam punidos. É fundamental que as casas de show passem por reavaliações, como já estão passando. Mas se não mudarmos a nossa mentalidade, se não entendermos que as leis são universais, que há procedimentos que precisam ser executados conforme as regras, sem jeitinho, sem gambiarra, em TODAS as esferas, por TODAS as pessoas, as tragédias continuarão acontecendo -e a morte é um limite que nós, brasileiros, por mais espertos que nos julguemos, não somos capazes de transgredir.
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

GOVERNO COBRA BANCOS RAPIDEZ NO CRÉDITO

Data: 01/02/2013 06:17
Veículo: O GLOBO - RJ
Editoria: ECONOMIA
Página: CAB30
Assunto principal:BANCO DO BRASIL 
Fazenda pede a BB, Caixa e BNDES foco em infraestrutura

Gabriela Valente, Geralda Doca e Cristiane Bonfanti



BRASÍLIA O governo vai usar os bancos públicos para estimular investimentos e aumentar o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos). A ordem é acelerar o financiamento de grandes projetos de infraestrutura. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda; e do BANCO DO BRASIL (BB), ALDEMIR BENDINE, para pedir agilidade na aprovação de financiamentos, acelerando, por exemplo, a análise de risco.


A equipe econômica quer que essas instituições criem fundos de investimentos específicos para o setor e façam consórcios para dividir o risco dos projetos com foco no programa de logística, ou seja, nas concessões de rodovias, ferrovias, aeroportos e portos.


O governo está convicto de que os investimentos são o caminho para fazer a economia crescer. Uma aposta é acelerar o programa de concessões. Com esse fim, a presidente Dilma Rousseff, segundo fontes, vai cobrar resultados do Ministério dos Transportes, por estar muito insatisfeita com o ritmo das obras. A justificativa de que a paralisia no setor resulta da reestruturação do Dnit, após as denúncias de corrupção, não será mais aceita, segundo um interlocutor.


Fontes da área econômica avaliam que o ciclo econômico baseado na expansão do consumo está esgotado e que apenas o retorno dos investimentos é capaz de reativar a economia. Para a equipe econômica, ainda há espaço para reduzir os juros dos financiamentos. O BNDES já seguiu a orientação de Mantega e cortou os juros do cartão BNDES de 0,91% para 0,86% ao mês. O cartão é usado por pequenas empresas em projetos específicos, o que estimula imediatamente a economia.


No BB, o governo encontra resistência a mais cortes de juros, porque o banco tem capital aberto e precisa apresentar lucratividade. As ações do banco fecharam ontem com baixa de 1,69%. Fontes do mercado dizem que o motivo foi o medo de novos cortes de juros.


Em outra ação para estimular os investimentos, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou as instituições financeiras que realizarem operações com recursos próprios, nas mesmas condições do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), a transferir esses financiamentos para o BNDES. Segundo o secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, é uma "espécie de portabilidade":


- É bem mais rápido que o processo normal. O banco vai contratar com a mesma taxa do BNDES e nas mesmas condições.


Em vigor desde 2009, o PSI é uma linha de crédito do BNDES para a compra de caminhões, ônibus e máquinas e equipamentos. Este ano, seu orçamento é de R$ 100 bilhões, com taxas de juros de 3% ao ano no primeiro semestre e de 3,5% ao ano no segundo.


O CMN também prorrogou até 30 de junho o prazo para estados contratarem financiamentos do Programa de Apoio ao Investimentos dos Estados e Distrito Federal (Proinveste). O prazo terminaria ontem. Segundo Oliveira, ainda há espaço de R$ 908 milhões a serem contratados.