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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

MANIFESTAÇÃO NA PREVI

CONVOCAÇÃO PARA MANIFESTAÇÃO NA PREVI (PRAIA DE BOTAFOGO, 501 – RIO DE JANEIRO – RJ – CENTRO EMPRESARIAL MOURISCO), NO DIA 20.08.2014, ÀS 12:00 HORAS

        Há manifestações motivadas por atos que atingem a todos os integrantes de determinado grupo e, portanto, não importa de onde partiu a convocação, pois o ato público é, na realidade, suprapartidário.
        É oportuno lembrar o fato que levou à convocação para esta manifestação na PREVI, em 20.08.2014, às 12:00 horas:

VERGONHOSO BÔNUS CONCEDIDO AOS DIRETORES DA PREVI                                                                                                                                                                                     Na PREVI, a diretoria corta, em janeiro de 2014, os benefícios dos aposentados em 20% (já computado o aumento recebido no mesmo mês) e em troca, agora em agosto de 2014, o Conselho Deliberativo aprova o pagamento de um "bônus" de R$ 520 mil para o presidente e R$ 450 mil para cada um dos cinco diretores.
    A explicação é que os investimentos andaram muito mal em 2013, mas os "indicadores de desempenho de gestão" são muito bons. Registre-se que os 3 diretores eleitos pelos funcionários votaram contra este escandaloso prêmio, mas os 3 indicados pelo Banco (ou seja, pelo Governo Federal), COM O VOTO DE MINERVA do Presidente, votaram a favor.

JOÃO CARLOS LAGO NETO
Em 13/08/2014
  

MANIFESTAÇÃO CONTRA A PREVI PELA DISTRIBUIÇÃO DE BÔNUS À DIRETORIA

AMIGOS E COMPANHEIRO DE LUTAS, COLEGAS,

AGORA ACHO QUE DEU! 

MESMO QUEM AINDA NÃO LEVANTOU A "BUNDA DA CADEIRA" PARA DAR UM PASSO, EM SUA PRÓPRIA DEFESA, DEVEM FAZÊ-LO, E COM URGÊNCIA. A "CASA VAI PEGAR FOGO". A  CASSI JÁ TEM DATA PARA ACABAR, SEGUNDO OS PRÓPRIOS ATUAIS DIRIGENTES. COMO FICAREMOS, SEM MÉDICOS, SEM
REMÉDIOS, SEM HOSPITAIS? 

PAGAR NOVO PLANO DE SAÚDE COM A IDADE QUE A MAIORIA TEM (MAIS DE 60 ANOS) É IMPOSSÍVEL, NÃO TEREMOS DINHEIRO SUFICIENTE.

QUANTO A PREVI JÁ HOUVERAM ANÁLISES DIVERSAS, EM ESPECIAL DE CONCEITUADOS SEGMENTOS DA IMPRENSA, INFORMANDO QUE OS PLANOS DE PREVIDÊNCIA NO BRASIL ESTÃO MUITO MAL DAS PERNAS.

MAS COMO PODE ISSO OCORRER, SE NA PREVIDÊNCIA PRIVADA CORREM RIOS DE DINHEIRO, E  O GOVERNO USA E ABUSA DESTE SEGMENTO PARA "BANCAR" SEUS PROJETOS MAIS ARRISCADOS?

BEM, PARECE QUE FORAM "COM MUITA SEDE AO POTE" E A SITUAÇÃO RAPIDAMENTE VIROU, POR ISSO,  A NOSSA PREVI CORTOU O BET ANTECIPADAMENTE, NÃO FEZ ATÉ HOJE A PROMETIDA REVISÃO
NO PLANO E AINDA DETERMINOU O RETORNO DAS CONTRIBUIÇÕES. 

DEPOIS DE TUDO ISSO, VAI REPASSAR AOS DIRETORES BONUS, OU SEI 
LÁ MAIS O QUE, A TÍTULO DE GRATIFICAÇÃO POR BONS SERVIÇOS PRESTADOS?
EQUIPARAÇÃO COM O QUE FAZ O BANCO DO BRASIL?
MAS O BANCO DO BRASIL É UM AGENTE FINANCEIRO COMERCIAL, QUE 
VISA O LUCRO E,  POR ISSO, QUANDO DO ALCANCE DE SEUS OBJETIVOS, DISTRIBUI, JUSTAMENTE, PLR AOS SEUS FUNCIONÁRIOS.

A PREVI É, OU DEVERIA SER, APENAS UM PLANO DE PREVIDÊNCIA, COM OBJETIVO ÚNICO DE PAGAR OS NOSSOS BENEFÍCIOS, SOMENTE ISSO.
ALÉM DE TUDO, NEM BONS ADMINISTRADORES SÃO, NÃO SOUBERAM SE REPOSICIONAR FRENTE AS MODIFICAÇÕES DO MERCADO COM A VELOCIDADE REQUERIDA DE QUEM PROJETA CENÁRIOS. 

ATOLARAM O NOSSO DINHEIRO, À REVELIA DA LEI E REGULAMENTOS INTERNOS, NO PERIGOSO SEGMENTO DE AÇÕES, E DE LÁ NÃO 
CONSEGUIRAM SAIR, ATÉ AGORA, AMARGANDO PREJUÍZOS IRREPARÁVEIS.
ELES DEVERIAM ESTAR ERA NA CADEIA. 

SÓ TEMOS UM CAMINHO, VAMOS NOS ORGANIZAR, POR REPRESENTAÇÕES EM CADA CIDADE, EM CADA ESTADO, LOTAR ÔNIBUS, VANS, AVIÕES,
CARROS E PEDIR EXPLICAÇÕES LÁ NO RIO DE JANEIRO, NA SEDE DA PREVI.
MAS, GENTE, TEMOS QUE CONGREGAR O MÁXIMO DE COLEGAS POSSÍVEL.

APELO AS ORGANIZAÇÕES ESTADUAIS, FILIADAS OU NÃO A FEDERAÇÃO ( Dona Isa), QUE TOMEM SEUS LUGARES NA VANGUARDA DESSE MOVIMENTO ( MARCOS CORDEIRO). VAMOS MOSTRAR A ESSA GENTE COM QUEM ESTÃO TRATANDO.
SE NÃO FIZERMOS ISSO,  QUAL SERÁ O PRÓXIMO PASSO?
ELES PERDERAM O MEDO. 

SOMOS "CORDEIRINHOS" PARA ELES. PISOTEIAM NA NOSSA DESGRAÇA E RIEM DA NOSSA CARA.
VAMOS REPASSAR E VER NOMES NAS CIDADES DO PAÍS PARA ENCABEÇAR O MOVIMENTO. REPASSEM PARA OS COLEGAS CONHECIDOS DE SUAS LISTAS, NÃO ESQUEÇAM DO FACE E OUTROS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.
VAMOS A LUTA OU NÃO?
IDEIAS SÃO BEM VINDAS: MARCAÇÃO DE DATA, MOVIMENTAÇÃO POR CIDADE OU POR ESTADO?
QUEM ADERE? QUEM LIDERA?
VAMOS LÁ, AGUARDO RODAR ESTE MAIL O MAIS URGENTE POSSÍVEL, ELES NÃO ESPERAM PARA NOS ESPOLIAR, NOS ROUBAR, NOS SACANEAR.

EDISON DE BEM

terça-feira, 12 de agosto de 2014

VOTO CONSCIENTE 2014



Infelizmente ou felizmente, o sistema eleitoral vigente no Brasil, não nos ajuda muito em quem vai ser o PRESIDENTE ou GOVERNADORES.

São cargos representativos.

O que nos importa na escolha, isto sim, SOMOS nós que decidimos do que vai ser feito em termos de leis e projetos neste País, são os DEPUTADOS ESTADUAIS, DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES.

 O que existem de projetos e leis no CONGRESSO NACIONAL e nas ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS nos Estados, chegam ao extremo do absurdo.

Por isso REELEGER e ELEGER alguns deles é necessário mais do que nunca, saber em quem estamos votando.

Vamos verificar que projetos aprovaram ou apresentaram, ou quais são seus projetos.
Vamos verificar se responde a processos e ou se esteve envolvido em casos de corrupção.
Vamos verificar se é cristão e o que pensa do casamento, família, aborto, meio ambiente, mobilidade urbana, sistema eleitoral, etc.

Lembre-se, estamos elegendo os políticos que vão fazer o Brasil caminhar nos próximos 4 a 8 anos.
Pode ser que você não esteja nem aí, mas lembre-se dos teus filhos, dos teus sobrinhos, dos teus netos, enfim, da tua herança.

Voto consciente não é emprego, camiseta, churrasco, jeitinho.
Voto consciente é o futuro dos nossos filhos, netos.
 Voto consciente é gastar tempo na escolha dos candidatos.

Para depois não ficarmos lamentando, como hoje, pelos atuais políticos.
Eles só estão no poder, porque foram mal escolhidos por maus eleitores.


sábado, 2 de agosto de 2014

FUTURO SOB AMEAÇA

Data: 28/07/2014
Veículo: CORREIO BRAZILIENSE - DF

Editoria: ECONOMIA
Jornalista(s): ANTONIO TEMÓTEOCELIA PERRONE
Página: A06
Assunto principal:
BANCO DO BRASIL
PREVI 

Com o deficit crescente nas contas da Previdência Social, vários trabalhadores confiaram o futuro aos fundos de pensão criados por empresas privadas, estatais, sindicatos e associações. Mas desde o ano passado, muitos participantes do sistema fechado de previdência complementar estão em estado de alerta. Não sem razão. As fundações têm registrado resultados aquém do necessário para garantir os benefícios esperados de parte das 3,1 milhões pessoas quando se aposentarem.

No ano passado, o retorno sobre os investimentos dos 321 fundos existentes no país foi de apenas 2,02%, e o dos membros da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), de 3,26%. Os dois resultados foram muito abaixo do mínimo de 11,63%, exigido legalmente para 2013. Ainda que seja considerado um ano atípico pelos dirigentes dos fundos, com queda nas bolsas de valores e com as taxas de juros longe dos patamares que as fundações se acostumaram, o sinal amarelo foi ligado.

Sobretudo pela falta de transparência do órgão regulador, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), e pelo fato de o governo ter flexibilizado algumas normas que favoreceram gestores não tão capacitados para administrar os R$ 683,4 bilhões em ativos dos fundos de pensão. A primeira manobra permitiu um aumento das perdas em um único ano. A regulamentação que limitava em 10% do patrimônio o deficit em 12 meses e obrigava as operadoras de planos de benefícios a apresentarem programa de solução do saldo negativo no exercício seguinte foi modificada. O Executivo subiu esse limite para15% em 2013 e há pressão para que mantenha o teto até 2015.

Mas independentemente dos fundos beneficiados pela nova regra, o fato é que as perdas se avolumam. No ano passado, o deficit acumulado do segmento chegou a R$ 22 bilhões, mais que o dobro de 2012, quando foi R$ 9 bilhões. No primeiro trimestre de 2014 o rombo já atingiu R$ 28,7 bilhões.

Mudanças

Outra medida que beneficiou as fundações e ameaça o patrimônio dos trabalhadores foi tomada em 2012 pelo governo, e reduz em 0,25 ponto percentual a meta de rentabilidade das operadoras de planos de benefícios. No ano passado, caiu para 5,75%, em 2014 para 5,5%, até que em 2018 chegue a 4,5%. Quando decidiu reduzir a meta atuarial, o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) justificou que era uma adequação à realidade do mercado com o cenário de juros mais baixos da economia brasileira. O temor de quem acompanha essas decisões tem fundamento. Entre 1990 e 2000, os fundos de pensão eram conhecidos pelos péssimos investimentos, baixos níveis de rentabilidade e envolvimento em escândalos.

Somente após a edição das leis complementares nºs 108 e 109, de 29 de maio de 2001, foram definidas regras mais rígidas para administração das entidades fechadas de previdência, e previstas punições mais severas para os dirigentes. E em 2009, a Resolução nº 3.792/2009 do Conselho Monetário Nacional definiu os limites de investimentos dos fundos. Até 100% dos ativos poderiam ser aplicados em renda fixa; até 70%, em renda variável; até 20%, em investimentos estruturados; 10%, em aplicações no exterior; 8%, em imóveis e 15% em operações com participantes.

A partir dessas mudanças, os fundos de pensão decolaram, se tornaram os maiores investidores do país e passaram a financiar o governo. Dados da Previc mostram que até março as fundações possuíam R$ 74 bilhões em títulos públicos e mais R$ 423,3 bilhões em fundos de investimento que também compram papéis do Tesouro Nacional.

Em uma outra linha de atuação, essas entidades são acionistas das principais companhias de capital aberto da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa). A PREVI, fundo de pensão dos trabalhadores do BANCO DO BRASIL possui voz ativa nas decisões da gigante do setor de alimentos Brasil Foods e na mineradora Vale. Obras de infraestrutura também estão no portifólio das fundações. A Petros, dos funcionários da Petrobras, é acionista da usina hidrelétrica de Belo Monte e da operadora de rodovias e aeroportos Invepar.

A Funcef, dos servidores da Caixa, além de investir em infraestrutura, é acionista da Sete Brasil, que constrói sondas para exploração de petróleo do pré-sal. As três maiores entidades fechadas de previdência, que possuem ativos de R$ 302 bilhões, são fundos de pensão de trabalhadores de estatais, o que garante ao Executivo a indicação de parte dos dirigentes e, com isso, a possibilidade de articular investimentos em projetos de seu interesse .

Expectativas
Na avaliação do secretário de Previdência Complementar, Jaime Mariz, o resultado negativo de 2013 foi circunstancial. "Acredito que em um ano ou dois sairemos dessa situação com tranquilidade", comenta.

A Abrapp informou que o resultado negativo de 2013 foi conjuntural, decorrente do processo de alta de juros promovido pelo Banco Central, que provocou um resultado negativo na carteira dos investidores em títulos públicos de longo prazo. A entidade ainda afirmou que os fundos acumularam uma rentabilidade média de 297% entre 2004 e 2013, acima do exigível atuarial de 202%.

Por meio de nota, PREVI, Petros e Funcef negaram que haja ingerência do governo nas decisões de investimento. O fundo de pensão dos empregados do BB afirma que, na última década, a rentabilidade chegou a de 374,1%, acima da meta atuarial de 199%; o da Petrobras, que o retorno acumulado de 2002 a 2013 foi de 295,36% ante uma meta de 221,23%; e o da Caixa, que rentabilidade acumulada entre 2003 e 2013 chegou a 418%, frente a  243% da meta. Procurada, a Previc não respondeu aos questionamentos da reportagem até o fechamento desta edição.