"O Poder Judiciário, delegação da soberania nacional, implica a ideia de unidade e totalidade da força, que são as notas características da ideia da soberania: o Poder Judiciário, em suma, quer pelos Juízes da União, quer pelos Juízes dos Estados, aplica leis nacionais para garantir os direitos individuais; o Poder Judiciário não é federal, nem estadual; é eminentemente nacional, quer se manifestando nas jurisdições estaduais, quer se aplicando ao cível, quer se aplicando ao crime, quer decidindo em superior, quer decidindo em inferior instância."
João Mendes Júnior
Barafunda
Compulsar os jornais hoje é assistir a uma verdadeira catarse do Judiciário. É notícia de MG, CE, MT, SP e agora até do CNJ (há levianas notícias acerca de uma compra efetuada pelo órgão). Mais do que olhar caso por caso, a questão é entender o que se passa. À primeira vista, tem-se a impressão de que o Judiciário é o problema número 1 do país, quando bem sabemos que não se trata disso. A questão toda, perdoem-nos os atores, é consequência de um conflito mal conduzido. Quis-se tolher o excesso com o excesso. Raramente dá certo jogar fogo para apagar um incêndio. A questão é saber como e quando isso vai acabar ? Só Deus sabe. Esperamos, sinceramente, que daí venha um Judiciário maior.
CNJ
Editorial do Estadão : "Na defesa de seus interesses corporativos, os dirigentes das Justiças estaduais abriram guerra contra o CNJ e, desde o início, ficou claro que quem realmente tinha munição - sob a forma de autoridade, credibilidade e realizações - era o órgão responsável pelo controle externo do Judiciário. Na falta de argumentos para justificar privilégios corporativos e benefícios imorais, ainda que legais, não restaram aos críticos do CNJ outras armas a não ser ameaças e sofismas."
Fonte: www.migalhas.com.br
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