Agência Brasil
Entre 2006 e 2010, as vendas de computadores portáteis cresceram mais de dez vezes. Desde o ano passado, já se vendem mais notebooks do que máquinas de mesa no país --7,15 milhões de unidades, contra 6,85 milhões de desktops em 2010, segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). Para 2011, os analistas esperam um crescimento superior a 30% sobre o volume do ano passado. Se confirmadas as previsões, o Brasil será em breve o terceiro maior mercado de notebooks do mundo --atrás apenas de China e Estados Unidos.
Hoje é possível encontrar máquinas em oferta por R$ 999 à vista nas redes de varejo de apelo popular. Situação bem diferente de até cinco anos atrás, quando laptops eram restritos a executivos e a consumidores de alto poder aquisitivo. "O notebook hoje está no topo da lista de objeto de desejo das classes emergentes", diz Adriana Flores, diretora de desenvolvimento de produtos da Positivo Informática, uma das principais fabricantes do país. "O mercado nunca esteve tão favorável, e não há nada no horizonte que aponte uma mudança de rumo."
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