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A impunidade alimenta o Crime.
A justiça, a Segurança e a Paz.
Por Jose
Patrocínio da Silva
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Hoje em dia, os meios de comunicação
trazem-nos as piores noticias e modos de crimes brutais contra a vida humana,
ao tempo em que a impunidade atinge força de lei. É “proibido punir”.
Assim sendo, resta-nos entender que as
autoridades competentes, por diversas razões, cultivam e mantém “um mal físico
liberto sobre uma humanidade desprotegida”.
Seria esse o “mal do mundo”?
No Brasil, são veiculados crimes bárbaros,
diariamente, onde crianças, jovens, adultos e idosos, brancos, negros ou pardos,
cristãos ou não, símbolos da virtude, são transformados, passionalmente, em
horríveis monstros que servirão como comida para vermes no fundo de um túmulo.
Ou, resistindo aos constantes e inumeráveis ataques e investidas criminosas,
resta-lhes o estresse, o medo, o horror e a obrigação de conviver com criaturas
que fazem nascer o mal na vida perfeita de seu Criador.
O que acontece com um assassino? E se não
existisse criatura física e o assassino fosse apenas um produto de sua própria
mente? É o caso de dupla personalidade ou de um comportamento classicamente
psicopata?
Nada disso. Lamentavelmente, os assassinos
são seres criados diariamente e alimentados pelo modelo social e político num
País de tiranos, sem lei, sem fé, sem piedade, sem Deus, aliás, cujo único deus
e a ganância, esquecendo-se de que hoje é a uma família distante que sofre a perda
e a ausência de um ente querido, que jamais voltará a alegrar as vidas de seus
componentes, amanhã, certamente irão lamentar a morte semelhante de um dos Seus.
Porque não agir agora?
A atual conjuntura sócio-política admite, sem
“nada fazer”, que uma pessoa qualquer, torne-se enlouquecido e assassine, de
forma brutal, todos os seus próprios entes queridos. Cria seres malignos e
permite que habite nele mesmo, de forma livre e impune e conviva, socialmente, com crianças, jovens,
adultos e idosos.
É sedutor pensar numa criatura deformada,
fruto do mal do próprio ser humano. É só aceitar a concepção de que somos
monstros prontos a despertar dentro de um frenesi descontrolado; capaz de
destruir quem mais gostamos a partir da criação ilusória de dor mesclado a
revolta.
Muitos psicopatas ou não, são frutos da
impunidade enraizada no âmago da sociedade brasileira e começaram a matar para
poupar suas vítimas de um sofrimento maior ou para fazê-las sentir na pele a
sua própria dor.
Admitir, passionalmente, as atrocidades e os
impunes comportamentos criminosos que assolam e provocam pânico à sociedade
brasileira, de forma geral, é o mesmo que criar os monstros que tanto nos
aterrorizam.
O terror não é mais fruto da ficção, criado
com o intuito de entreter crianças, adolescentes, jovens, adultos ou idosos,
mas da liberalidade, da fragilidade das leis e da impunidade instalada no País
que, de maneira fantástica cria e alimenta monstruosidades e malignidades e permite,
a qualquer ser, friamente, sair por aí destruindo vidas ao bel prazer, numa
sociedade da impunidade, onde o dinheiro tornou-se deus e um animal vale mais
que um Filho da Divindade.
Nosso apelo é para que não sejamos
conformistas e coniventes com a criminalidade que nos aterrorizam, pois não há mal
maior do que o que nós mesmos criamos. Toda desgraça nasce dos deslizes
permitidos pela própria sociedade e torna-se causa futura de todos os males que
nos cercam e, certamente, resultará na desfortuna da nossa própria vida ou dos entes que amamos.
A sensatez alerta-nos sobre o perigo da
inércia do ser humano, perante os riscos que
ameaçam sua própria vida e nos convida a travar batalhas diárias entre o que
queremos e o que podemos fazer. Isto é, se queremos justiça, devemos e podemos
fazer a justiça. E, assim agindo, deixamos de contribuir para o aumento da
criminalidade a partir do momento em que cortamos seu alimento, a impunidade.
Nesta óptica, é fácil concluir que ao
defendermos e praticarmos a justiça estamos contribuindo para a geração das tão
sonhadas “Segurança e Paz” e para a preservação da VIDA, como primeiro
mandamento da lei de Deus: “Não matarás”.
José Patrocínio da Silva lamenta, com dor, a perda de seu único irmão, Jusimar
da Silva, de forma brutal, em 06/02/2010. Para ele, estar aqui pedindo Justiça,
às
PARA REFLEXÃO:
FALE a favor daqueles que não podem se defender.
PROTEJA os direitos de todos os desamparados.
FALE por eles e seja um Juiz justo.
PROTEJA os direitos dos pobres e dos
necessitados.
Provérbios 31.8 e 9
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