À
PREVI -
CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS 24/10/2012
DO BANCO DO BRASIL -
Prezado colega Presidente Dan Conrado,
Inicialmente desejo sucesso em sua missão como Presidente da PREVI.
Abaixo transcrevo suas palavras:
"O desafio da PREVI é o grande compromisso com os associados. Se a PREVI é deste tamanho e faz os investimentos que faz é para garantir a tranquilidade das 193.696 pessoas que dependem da Entidade e é disso que vamos cuidar. Para isso, vou dar toda a minha dedicação e a minha melhor inspiração para fazer com que a PREVI seja forte como ela é e para fazer com que todos se orgulhem dela", disse Dan Conrado, novo presidente da PREVI, no encerramento da cerimônia de posse dos dirigentes, realizada na última sexta-feira, 1/6, no Rio de Janeiro.
"Eu estarei absolutamente comprometido com a PREVI e vocês podem contar comigo", afirmou se dirigindo aos funcionários da Casa. "Os gurus da administração costumam dizer que o técnico, o coach é o gestor do time. Mas eu prefiro me ver como o capitão do time porque o capitão joga junto, está dentro do campo. Ele vai suar junto com o time, vai ganhar junto com o time e vai estar lá para o que der e vier. Então, contem comigo como o capitão do time", completou Dan.
Ao ler suas afirmações, colega Presidente Dan Conrado, um rasgo de esperança
nasceu em aposentados e pensionistas da PREVI.
Será que assumiu a Presidência da nossa Casa alguém que efetivamente se
preocupa conosco?
Será que aí, finalmente, apareceu alguém que vai comprar nossa briga?
É bem difícil, sabemos, já que as nomeações vêm chanceladas na Presidência
da República, abraçadas no Ministério da Fazenda e, invariavelmente, rezam
pela cartilha governamental.
Mesmo assim, colega Presidente, somos teimosos e vamos acreditar nas suas
palavras. Quem sabe através da sua intimidade com o poder maior, que lhe
entregou a chave do cofre mais cobiçado do País, não consegue alguma
coisa de bom para estes “velhinhos"?
Estes mesmos idosos, anunciados como prioridade de assistência pela Senhora
Presidenta, durante a campanha eleitoral, não estariam hoje reclamando das
indevidas apropriações em suas poupanças, se as promessas tivessem sido
cumpridas.
É tão simples, bastaria deixarem em paz o que é nosso, por direito, poupado
com suor e sacrifício durante nossas vidas laborais. E o senhor, colega
Presidente é, ou deveria ser, o guardião desse cofre.
Não seria muito difícil regularizar o que está errado. Devolver o que já tínhamos
é obrigação e não favor.
Primordialmente, deveriam incorporar aos salários os valores do BET (Benefício
Especial Temporário) e revistos, de imediato, TODOS os vencimentos dos
assistidos (aposentados e pensionistas da PREVI) de forma a devolver o poder
de compra e, em consequência, a alegria de viver.
A PREVI não foi criada para dar lucro e muito menos para assumir papel de
subsidiária e sustentar o Banco do Brasil, fabricando lucros, ao repassar-lhes
valores de superávites, alguns até inexistentes, apoiando-se em arremedos
de leis, criadas à revelia do Congresso Nacional, por traidores do nosso
próprio meio
Vale salientar que os reajustes necessários ao alinhamento dos vencimentos de
aposentados e pensionistas da PREVI não iriam provocar prejuízos, no máximo, acabariam com as sobras, regularizando o sistema e eliminando esta polêmica
criada com a edição irregular e desonesta da famigerada Resolução de n.° 26.
Não haveria mais superávite para se brigar.
A penúria da nossa gente é tão grande, caro Presidente, que o aumento de prazos
e limites do Empréstimo Simples são vistos, por considerável parcela de colegas,
como periódica tábua de salvação que lhes é estendida, possibilitando reequilibrar
as finanças e andar mais um pouco.
Como todos os anos, nesta época, acontecem os reajustes e, até agora, nada foi divulgado, colegas se desesperam e apelam às lideranças por ações concretas,
visando pressionar dirigentes da PREVI, e estes, em claro desrespeito a quem
deveriam servir, optam por silenciar ou responder com minutas prontas que nada
dizem. Esta é uma grande maldade contra a nossa gente.
Os colegas interessados e lideranças já cansaram de inundar a Diretoria de
Seguridade de apelos sem resultados. Nas eleições, os atuais ocupantes dos
cargos anunciaram valorização do diálogo, administração democrática, portas
abertas, telefonemas com resposta e outras estórias. Hoje, a realidade é o
SILÊNCIO, desgastante e malvado.
Por tudo isso, entendemos ser a hora de o "técnico da equipe" entrar em ação,
exigindo de seus "atletas" seriedade e comprometimento, lembrando-lhes de que
tratam com pessoas sensíveis, com colegas idosos, além de construtores dessa
Casa.
Apesar das intromissões ditatoriais, estas pessoas ainda acreditam poder reverter
o processo de inferioridade a que foram submetidos pela arrogância do Governo
FHC quando perderam todo poder de mando na PREVI e prossegue, ainda hoje, pela inércia dos atuais mandatários do País que até hoje nada fizeram para rever a
situação, embora, sabidamente, tenham recebido apoio, através do voto, de ampla parcela dos colegas.
Passamos a aguardar pronunciamento sério sobre o assunto, com esclarecimentos
claros aos associados, alinhando os motivos que levam a PREVI, a cada ano, transformar uma simples operação de empréstimos, com o próprio dinheiro dos tomadores, em difícil operação de guerra, desgastando os assistidos, levando alguns
a tomarem atitudes extremas, desproporcionais, até atentando contra a própria vida.
Saudações.
Edison de Bem e Silva
GRUPO Semente da União
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