BEM-VINDO AO BLOG DO RAY.

ESPAÇO DEMOCRÁTICO, TERRITÓRIO LIVRE ONDE TODOS OS ASSUNTOS SÃO TRATADOS E REPERCUTIDOS.


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PORQUE O BB TINHA PRESSA QUANTO AO SUPERAVIT PREVI

A F A B B - Tupã (SP)

Retransmissão de mensagem tratando da posição do BB em relação ao índice Basileia 3

Basileia 3 traz novas exigências para grandes bancos

Mudanças podem obrigar os bancos a manter mais capital como garantia para empréstimos, o que reduzirá os riscos de crise

AGÊNCIA

ESTADO

Dirigentes de bancos centrais e órgãos reguladores do setor financeiro de todo o mundo concluíram neste domingo o acordo de Basileia 3, que traz novas exigências de capitalização para os grandes bancos. O objetivo é aumentar a estabilidade do sistema e evitar crises globais como a ocorrida há dois anos. As novas normas, aprovadas pelo Comitê de Supervisão Bancária da Basileia, obrigarão os bancos a manter mais capital como garantia para uma variedade de empréstimos e investimentos, o que deverá reduzir os lucros das instituições.

Jornal “Valor Econômico”

11/01/2011

Basiléia 3 pode exigir R$1,5 bilhão do Bradesco

Aline Lima

De São Paulo

O Bradesco fez as contas e, para se adequar ao novo Acordo de Basiléia 3, o segundo maior banco privado do país precisaria acrescentar R$1,5 bilhão ao seu patrimônio de referência, o capital mínimo utilizado para dar suporte à sua operação. Estimativa feita....

Um estudo da Itaú Corretora conclui que o Banco do Brasil e o Santander serão os mais afetados pelo novo acordo. Como alguns detalhes para o cálculo do índice que mede a relação entre o capital e o risco das operações dos bancos ainda precisam ser definidos, BB e Santander preferiram não falar em cifras.

Estudo mostra que BB seria o mais afetado.

As projeções, que não incluem todos os refinamentos das novas regras de Basileia 3, mostram uma situação relativamente confortável para as instituições financeiras no Brasil, todas estariam acima do mínimo exigido. A menor folga seria a do BB, dentre os três bancos comparados. De acordo com o estudo (produzido por uma equipe de analistas de bancos da Itaú Corretora), o índice mínimo de capital de alta qualidade do BB totalizaria 8,9%, levando-se em consideração a implementação gradual das normas. No Santander, esse índice seria de 12% e, no Bradesco, de 13,8%

Pesam, no caso do Banco do Brasil (BB), além dos créditos tributários decorrentes de diferenças temporais, que somavam R$18,614 bilhões em setembro de 2010, os ágios pagos pelas aquisições da Nossa Caixa e de parte do capital do Banco Votorantim e as compras de folhas de servidores. Ambos são considerados ativos intangíveis e serão excluídos total ou parcialmente da composição do capital.

Os recursos originados do superávit do Plano 1 de benefício definido da Previ, fundo de pensão do BB, e reconhecidos nos balanços do banco desde 2008, deixaram de ser o calcanhar-de-aquiles da instituição no que se refere a Basiléia 3. Um acordo firmado com as entidades representantes de funcionários e aposentados, no fim do ano passado, tornou irrestrito o acesso a essa fonte de capital, avaliada em R$7,5 bilhões – condição para que a soma entrasse no cálculo do capital de nível 1.

Os analistas da Itaú Corretora estimavam uma redução de 300 pontos-base no índice de capital de alta qualidade do banco caso isso não ocorresse. Ou seja, de 8,9% o índice passaria a 5,9%, abaixo do nível mínimo de 7%.O índice de Basiléia total do BB hoje é de 14,21% (incluindo o aumento de capital feito em julho)

Os grifos são meus

A matéria foi transcrita

Sacramenta-se assim, tudo que se afirmou em mensagens a respeito do apressado interesse do Banco em selar esse acordo que todos sabíamos e alertávamos, daria cores de legalidade à sua posse dos R$7,5 bilhões tomados do patrimônio da Previ, fundo de pensão para aposentadoria, mas que tem no BB um associado privilegiado.

Saudações

Roberto Abdian

Tupã (SP)

Nenhum comentário:

Postar um comentário