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quarta-feira, 10 de junho de 2015

CARTA AO SENADOR PAULO PAIM

Exmo. Sr. SENADOR
Paulo Paim
Prezado Senhor,
No momento em que agradecemos e louvamos o interesse de Vossa Excelência, pelos assuntos envolvendo os funcionários ativos e aposentados do Banco do Brasil, cientificamos-lhe de que, novamente, aquela Casa e a quadrilha que a comanda, sob o manto conivente do Governo Federal, ameaçam as históricas conquistas do segmento, algumas concedidas no ato da posse, e anunciadas como diferenciais de mercado.
No momento em que a grande maioria de aposentados e pensionistas estão acima dos sessenta anos, quando mais necessitam de assistência médica, o Banco ameaça com retirada de sua participação tradicional, trazento intranquilidade a idosos e suas famílias. Quando nesta fase da vida, tudo deveria ser facilitado, e até melhorado, consegue o algoz, Banco do Brasil, arrochar os salários, ameaçar os números da PREVI e praticamente acabar com a CASSI- Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil..
Até hoje nada conseguimos com respeito a "madrasta" Resolução 26, embora ações na Justiça, Audiências Públicas, providenciadas por Vossa Excelência, e contatos com diversos poderes, continua vigorando, fora da LEI, já por 7 anos. Não se pode conceber isso, o Banco lucrando dividendos que são unica e exclusivamente dos associados, totalmente fora da LEI e ninguém toma providências efetivas. É uma vergonha. E agora mais essa medida, de condenar a assistência médica da CASSI a morte, contrariando todos os normatvos que protegem, ou tentam proteger os idosos. Mas parece que ninguém toma providências. Rogo a ação imediata e atenta de V.Excelência, sempre cuidadosa nas ações de defesa de IDOSOS, aposentados e pensionistas.
Abaixo, encaminho, para Vosso conhecimento, mensagem que foi destinada ao Senhor Presidente do Banco do Brasil.
Saudações.
Edison de Bem e Silva
Aposentado associado da PREVI.
Movimento Semente da União-
Campo Bom - RS
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Assunto: MASSACRE AOS APOSENTADOS.
Data: 05/06/2015 23h34min39s UTC
ILMO.SR. DR.
Alexandre Correa Abreu
M.D. Presidente do Banco do Brasil
Prezado colega Presidente,
Unicamente para situá-lo sobre quem sou, me apresento como, aposentado, um dos fundadores do Movimento Semente da União, fui candidato a titular do Conselho Deliberativo da PREVI em 2012.
Por muitos anos, aposentados e pensionistas do BB/PREVI viveram tranquilos, recebendo assistência adequada da PREVI e da CASSI, planos qualificados, com pessoal de tradição, excelência de governança e experiência no que faziam.
De uns tempos para cá, a ingerência política foi gradativamente substituindo a qualificação técnica, com sérios riscos para a integridade dos planos.
Não só nos segmentos da nossa área, é notória a queda na qualidade dos ativos, a descoberta de desvios comprovados e que hoje inviabilizam planos outrora fortes, terminando por causar prejuízo a quem não tem culpa, assistidos ou associados. 
Exemplo recente, os Correios, cujos funcionários vão ter de pagar o que não devem. E, por incrível que pareça, ninguém é responsabilizado por má gestão.
Em nosso âmbito, Caro Colega ALEXANDRE, é impossível que não tenha chegado a sua sala, o ambiente de revolta e preocupação, causado pela cruel e fria disposição da direção, por Sua Senhoria administrada, de acabar com as contribuições do Banco para manutenção da CASSI. Além disso, com a frieza dos carrascos e o desrespeito próprio dos mesquinhos, um senhor diretor, de nome Carlos Neri, diz que o Banco pode sair da CASSI, no momento que bem entender.
Para que este cidadão faz isso, Prezado Presidente, só para jogar mais lenha numa fogueira que já está com chama tão elevada? O Banco pode não ser mais responsável, como empregador, pela prestação de assistência médico-hospitalar em relação aos seus empregados atuais, em atividade e admitidos após a modificação estatutária de 1996, mas não poderia se eximir em relação aos aposentados e pensionistas e admitidos anteriormente (Súmula 51, I, do TST).
São declarações como estas, infelizes, impensadas e provocativas que jogam por terra esforços de conciliação, com vistas a solucionar o impasse.
Não adianta, Colega Presidente, o Banco tentar aproximação com aposentados, desenvolvendo programas especiais, idealizados por pessoas que desconhecem, ou aparentam desconhecer, o nível de relacionamento hoje existente entre ASSOCIADOS/BANCO/PREVI. 
É muito simples, aproximar-se do segmento de aposentados e pensionistas, basta continuar a conceder-lhes o que sempre foi devido.
Recuperação dos benefícios, de forma a recompor o poder de compra, manutenção da CASSI: reestruturando e revendo seu quadro administrativo, diminuindo custos com locações de espaços ora pagos para o Banco ou terceiros, criando postos de atendimento de medicina preventiva, estudando formas de distribuição de medicamentos.
Quando vemos diretores, como este, que simplesmente ameaçam de "morte" seus colegas, sempre é bom perguntar. E onde fica o "diabo" do lado SOCIAL de uma empresa do porte do Banco do Brasil? Onde está aquela propalada máxima de que os funcionários são o seu maior patrimônio? Há, pode ser, só são o maior patrimônio quando estão na ativa, quebrando pedras, fazendo mais de oito horas, sem receber. 
Jubilados passam a ser estorvos, não servem mais, até a assistência médica lhes é retirada, e com a débil remuneração que recebem, estão condenados a morte, não reúnem as mínimas condições de pagar assistência médica, internação, remédios e exames.
É mais fácil o BB contratar um pelotão de fuzilamento e determinar o extermínio de aposentados e pensionistas, para se livrar de nós com maior rapidez.
Pense bem, colega Presidente, Sua Senhoria poderá escrever seu nome em nossa história, só depende de saber como. Esperamos que seja da melhor e mais humana forma possível.
Saudações.
Edison de Bem e Silva
Movimento Semente da União

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