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terça-feira, 15 de setembro de 2015

ELEIÇÃO ANABB 2015
 
Foi iniciado o processo de eleição para a ANABB, associação de maior representatividade e portanto a que tem as melhores condições para defender os legítimos interesses dos associados da CASSI e da PREVI.

Acontecimentos ocorridos nos últimos anos demonstram a necessidade de renovação de seu quadro de conselheiros e diretores para que ela cumpra, sem os entraves hoje existentes, sua importantíssima missão: CUIDAR DE SEUS ASSOCIADOS !

A eleição não é por chapa, mas individual, e o Movimento Semente da União , de acordo com o previsto no item 3 de seu Rol de Propósitos: “PARTICIPAR e incentivar a participação de todos nos processos eleitorais da CASSI, da PREVI e das diversas Associações, seja organizando chapas ou chamando colegas para candidaturas avulsas, quando for o caso.”, vem manifestar apoio aos colegas candidatos, constantes da lista a seguir apresentada, que se dispuseram a oferecer seus préstimos para que a ANABB desempenhe, da melhor forma possível, sua missão.

O endereço do nosso site é (http://chapa5sementedauniao.wordpress.com/), onde poderão ser consultados os currículos e outras informações sobre os nossos candidatos. Esclarecemos que estamos aproveitando site de eleições passadas, pois não temos associados/arrecadação e nem contamos com ajuda financeira de qualquer entidade.

Eis os candidatos apoiados pelo Movimento SEMENTE DA UNIÃO:
 
Para o CONSELHO DELIBERATIVO:
110 – Antônio Carlos P. Silveira – TONINHO DE PELOTAS;
113 – Antonio Roberto ANDRETTA;
158 – Hamilton Omar BISCALQUINI;
166 - IVO RITZMANN
176 – José CHIRIVINO Álvares;
184 – JÚLIO CÉSAR Pestana Costa;
192 - LOURENÇO Sebastião de Mesquita;
198 – Luiz Fernando Neves CRAVO;
199 – Luiz MINARI;
202 – MACILENE R. Oliveira;
214 – Nelson BARENHO;
216 – NORTON SENG Antunes Santos;
237 – Sérgio Roberto Costa de Castro – SÉRGIO CASTRO;
239 – SIDNEI Antonio Francisco;
240 – SOLONEL Campos Drumond Junior;
246 – VILMAR Knoth.
 
Para o CONSELHO FISCAL:
308 – EDNALDO Neri de Lima;
315 – João Antônio Amado COMARÚ;
322 – Maria LIZETE da Silveira.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

PLANO DE BENEFÍCIOS 1 - PREVI

 
   
Edison DeBem Silva
23 de agosto às 16:06
 
COLEGAS ATIVOS DO BB, APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA PREVI.

Parece que a PREVI cerrou suas portas. O SILÊNCIO deve ser entendido, por quem olha de fora, como pacto fechado entre dirigentes eleitos, indicados, nomeados e “empistolados”. Conclui-se que não sabem mais o que dizer, não sabem mais o que fazer, parece que as mentiras se esgotaram e as explicações não encontram mais abrigo, nem naquele colega desinformado e desligado. Enfim, não têm mais o que mentir, não podem mais enrolar e dizer que não estão ganhando fortunas por mês para nos enganar. E mais, não querem, nem desigualmente, partilhar o bolo conosco. Chegaram, pasmem todos, a falsificar, alterar ou sei lá mais o que, o texto de uma ATA, para prejudicar a concessão de mísero 6,8% de reajuste emergencial. E dito pelo Marcel, diretor de Seguridade, em seu site, a tramóia foi concebida por diretor ELEITO. Mas porquê? Para que? E quem é o “malabarista”? Ninguém entendeu e, até agora, ninguém explicou nada, mesmo que os “donos” PREVI, nós, estejamos a exigir explicação e ações sobre o que está ocorrendo. Mas nesta confusão toda esqueceram algo; não estamos querendo ganhar R$ 100.000,00 por mês, pedimos 10% de ADIANTAMENTO SALARIAL “EMERGENCIAL” que, em cima da média recebida no segmento de R$ 3.000,00, são apenas R$ 300,00 por mês, e não mais de R$ 100.000,00, como estão acostumados a receber.
Alguns parece que trocaram a defesa de interesses dos associados por remunerações nababescas, fora da nossa realidade, engordadas generosamente por cargos jetons e diárias em participadas, outros são manipulados pelo PODER mandante, que agora nem sabemos qual é, são partidos políticos, são grupos, sindicatos, CONTRAF, CUT, Sem Tetos, Sem Terras, Igreja, Ministério da Fazenda, Presidência da República ? Não sabemos quem está mandando. E o nosso, antes, "entusiasmado" Presidente, pregador da abertura na PREVI, defensor da elevação do associado à condição de "dono", paladino das reformas estruturais, por onde anda?
Ou será que se esconde com medo de anunciar que a PREVI pode pagar R$ 100.000,00 ou R$ 150.000,00 para seus dirigentes, mas não consegue suportar um reajuste emergencial de míseros 6,8%, para aposentados e pensionistas, que estão com seus salários corroídos, muitos passando por sérias dificuldades, inclusive para se alimentar?
É a luta do mar contra o rochedo. É luta do bem contra o mal, só que eles representam o BEM os bem remunerados, e o MAL, somos nós, os mal remunerados, pobres, doentes e famintos.
A propósito, senhor Presidente da PREVI, quando vai a acabar o seu silêncio e o silêncio de seus pares?
PROCURAM-SE, VIVOS OU MORTOS, Presidente e Diretores da PREVI. GRATIFICAM-SE QUEM FORNECER INFORMAÇÕES SOBRE SEUS PARADEIROS.
Edison de Bem
Grupo Semente da União

terça-feira, 14 de julho de 2015

TETO DE BENEFÍCIOS DE DIRIGENTES PLANO 1 PREVI

TETO DE BENEFÍCIOS DE DIRIGENTES PARTICIPANTES DO PLANO 1 DA PREVI
POSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO MOVIMENTO SEMENTE DA UNIÃO

Macilene Oliveira – Coordenador
Daisy F. Sacc
Ebenezer W. Araujo Nascimento
Edison de Bem e Silva
José Chirivino Alvares
Maria Cecília Estivallet
Norton Seng
Osvaldo Carvalho Junior
Sergio Faraco


Diante da relevância do assunto, o Movimento Semente da União - MSU vem externar seu posicionamento quanto à fixação de teto para a concessão do benefício de complementação de aposentadoria aos participantes que ocupam cargos de direção no Banco, em suas coligadas, na PREVI e na CASSI.
Os benefícios previstos no regulamento do Plano 1 obedecem ao regime de capitalização, pelo qual o conjunto das contribuições vertidas ao longo da carreira por todos os participantes é capitalizado, aplicado no mercado e, acrescido dos rendimentos, forma as reservas necessárias para o pagamento dos benefícios de todos.
Os benefícios são moldurados em função da carreira, considerados tempo e nível de contribuição e demais premissas. Portanto, há uma relação direta entre o volume de recursos arrecadados no decorrer da carreira de todos os participantes e o volume de recursos aplicados no pagamento dos benefícios ao conjunto de participantes.
A igualdade entre os volumes arrecadado e pago é que assegura o equilíbrio atuarial do plano, essencial para seu funcionamento.
O exercício de cargos de direção não está relacionado com a estrutura de carreira do Banco e nem tampouco da PREVI ou das empresas coligadas ao BB. Por se tratarem de cargos de confiança, a permanência é curta. 
Tendo em vista que a remuneração de tais cargos está completamente fora da curva de remuneração dos cargos de carreira e é muitas vezes superior, não existe a menor possibilidade de que as contribuições vertidas durante a carreira sejam suficientes para amparar o pagamento de benefícios calculados sobre a remuneração paga aos dirigentes, via de regra no período laboral final.  
Assim sendo, a remuneração auferida pelo exercício de cargos de direção não pode ser considerada no cálculo do benefício, sob pena de provocar desequilíbrio a ser suportado pelos demais participantes, justamente os que ganham menos.
É a solidariedade invertida, em que os menos aquinhoados suportam o ônus provocado pelos mais.
A distorção provocada pela inclusão da remuneração de dirigentes no cálculo do benefício é ainda mais grave quando tais cargos são exercidos após o 360º mês de filiação.
Isso porque as contribuições vertidas após a 360ª mensal são devolvidas ao participante sob a forma de Benefício de Renda Certa, conforme dispõe artigo 93 do Regulamento de 22/04/2013.
Nesse caso, os dirigentes recebem benefício calculado sobre uma remuneração que não gerou contribuição alguma para o plano, o que é um inegável absurdo.
O procedimento de não considerar a remuneração de dirigentes preserva o necessário equilíbrio entre receitas e despesas do plano e assegura tratamento isonômico aos participantes.
Assim, participante que eventualmente ocupe cargos de direção não é prejudicado porque certamente terá exercido relevantes cargos, pois não é razoável imaginar que quem tenha competência para ser dirigente não tenha galgado cargos à sua altura na estrutura da carreira.
Diante disso, a decisão tomada pelo CD da PREVI em 2008, por recomendação do BB, de fixar teto para o benefício dos dirigentes em valor equivalente à remuneração do NRF-1, cargo máximo na estrutura de carreira, tem total fundamento e é a mais sensata e justa. 
Por tais razões, o Movimento Semente da União repudia a não implantação do referido teto, fato que cria verdadeiro abismo injustificável entre participantes.
E concita a todos os participantes, da ativa e aposentados, a exigirem a imediata alteração do Regulamento do Plano 1, providência esta afeta ao Conselho Deliberativo.
 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A CASSI A PERIGO

A CASSI ESTÁ A PERIGO, consequetemente, nós também.

O momento é de mobilização, atenção e PARTICIPAÇÃO DE TODOS, seja nos debates, na construção de ideias, no envolvimento de outros colegas que, por ainda acreditarem na antiga solidez de nossas Caixas, se julgam inatingíveis, refratários a todo mal.


Aos colegas da ATIVA, nosso chamamento especial, para que se informem, procurem os aposentados que estão trabalhando na defesa da CASSI. Para vocês, colegas da ATIVA, é de fundamental importância a perenidade da CASSI, pelo longo  futuro que têm pela frente. É hora de mensurar com acuidade o que votar, em caso de plebiscitos, não o fazendo simplesmente para "se ver livre" dos "chamados" na tela de seu terminal.


A palavra da hora é MOBILIZAÇÃO, o Banco precisa saber que não estamos dormindo e os funcionários da ATIVA não se prestam para massa de manobra.


E o Banco do Brasil, por sua vez, como sói acontecer, sempre atento às oportunidades negociais, vislumbrou oportunidade ímpar para descartar o ônus da CASSI de seus cofres, para sempre.
 

Elevaria sua contribuição mensal de 4,5% para 5,49%, sobre os proventos brutos dos funcionários em atividade. A CASSI repassaria ao Fundo de Reserva, parte desse percentual, (0,99%), para capitalização, com objetivo de servir de suporte aos gastos com saúde dos funcionários, hoje em atividade, quando de suas aposentadorias.Para cobertura das despesas de aposentados e pensionistas o BB repassaria, em aplicações na BBDTVM, importância, por nós entendida como insuficiente, para manter por seis anos as atividades da CASSI.

Após esse repasse o Banco
 NUNCA MAIS participaria, ou auxiliaria, na cobertura  de qualquer DÉFICIT nas contas da CASSI.

A pergunta que não quer calar é: até quando resistiria este capital aportado, talvez menos do que os calculados seis anos, se é inquestionável o fato econômico de que a inflação na saúde supera, com amplitude abissal, os reajustes aplicados aos vencimentos do nosso público-alvo.


Convém lembrar que existe compromisso do BANCO, desde a posse de seus funcionários, em ser solidário na manutenção do plano de saúde, atrativo muitas vezes anunciado antes dos CONCURSOS, através de Editais, não resistindo a demandas jurídicas e, por isso, somente com a concordância DELES, tal pacto poderá ser levantado. O melhor seria evitar plebiscito, votações eletrônicas não me "cheiram" bem.


​Edison de Bem


domingo, 21 de junho de 2015

REMUNERAÇÃO VARIÁVEL NA PREVI

NOTA OFICIAL do Grupo MEIA DÚZIA DE TRÊS OU QUATRO

SENHORES (AS) MEMBROS DOS CONSELHO DELIBERATIVO,
CONSELHO FISCAL, E DIRETORIA EXECUTIVA DA PREVI.

Solicitamos rever a DECISÃO do CONSELHO DELIBERATIVO DA PREVI de estipular os valores de remuneração dos Diretores da PREVI em valores equiparados ao do Vice-presidente do Banco do Brasil para o Presidente da PREVI, e de Diretores do Banco do Brasil para os demais Diretores da PREVI, ainda que a partir de agora, desvinculando o reajuste, adotando a partir de agora, apenas a atualização monetária pelo INPC.
Ainda complementado por BÔNUS de até 6 salários anuais, ainda que tenha adotado uma nova nomenclatura: “REMUNERAÇÃO VARIÁVEL”.
Além disso, julgamos que está havendo um grande equívoco apoiar-se, para adoção da decisão descrita no parágrafo anterior, em benchmarking de remuneração de “outros fundos de pensão” e “empresas privadas” de Previdência Complementar, pelos motivos expostos abaixo:
a.    Uma boa parte dos “Fundos de Pensão” vem sendo investigados por má gestão e desvios de toda ordem, portanto, não poderiam servir como benchmarking para a PREVI em qualquer coisa;
b.    As empresas privadas de Previdência Complementar têm na sua “essência” a obtenção de lucro, o que difere INSTITUCIONALMENTE dos objetivos da PREVI;
c.    A maior remuneração possível dos funcionários do Banco, dentro do que está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho, está identificado com o código NRF-1;
d.    Existe decisão anterior do Conselho Deliberativo, em 2008, estabelecendo que o “TETO DE BENEFÍCIOS” deve ficar limitado aos valores previstos no item “c”;
e.    Existe notificação da PREVIC, desde 07/2013, por descumprimento da implementação da decisão prevista no item “d”;
f.     Existe AÇÃO JUDICIAL, inclusive Decisão Judicial, ainda que em caráter LIMINAR, determina a suspensão de pagamento de BÔNUS para os seus Dirigentes;
g.    Existe AÇÃO JUDICIAL, para implantação imediata do “TETO DE BENEFÍCIOS”, nos parâmetros previsto nos itens “c”; “d”;
h.    Não custa lembrar que os Dirigentes da PREVI, de forma privilegiada, aufere outros rendimentos decorrente de designação para atuar como representante da PREVI, nos principais Conselhos Deliberativo das “participadas”, cujos valores são consideravelmente elevados.
Isto posto, julgamos prudente que a PREVI reveja sua posição na próxima reunião do Conselho Deliberativo, adotando como parâmetro máximo, a remuneração prevista no item “c” para o seu principal Dirigente (Presidente) e, de forma escalonada, para os demais membros da Diretoria.
Cordialmente,
Pelo Grupo MEIA DÚZIA DE TRÊS OU QUATRO
José BEZERRA Rodrigues - Supervisor Geral.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

MOVIMENTO SEMENTE DA UNIÃO E A CASSI.

O Movimento Semente da União, por seu Conselho Gestor, manifesta apoio à proposta consolidada pela FAABB para a sustentabilidade da CASSI e sua consequente perenidade pelas seguintes razões: 
1) As premissas estabelecidas conferem tranquilidade aos associados diante de medidas cogitadas que os afeta negativamente. 
2) As auditorias independentes nas áreas administrativa e operacional colocadas como condição para a realização de consulta aos associados para a aprovação das demais medidas propostas atendem anseio manifestado pela coletividade de associados no sentido de que os custos operacionais e administrativos se restrinjam ao estritamente necessário para o bom funcionamento do plano associados, obtendo a melhor relação possível entre custo e benefício. 
3) O aporte exclusivo do Banco para a cobertura do déficit dos exercícios de 2014 e 2015 suaviza a perda de receita sofrida em decorrência de alterações unilaterais na sua política de recursos humanos em seu exclusivo proveito. 
4) Espera-se que o apoio à implantação da Atenção Integral à Saúde resulte em melhoria do cuidado com a saúde, aumente o nível de responsabilidade dos associados com o autocuidado, elimine desperdícios e reduza os custos operacionais, ou seja, aqueles ligados à assistência prestada. 
5) A adoção de um mecanismo perene para a adequação da receita frente aos custos com a assistência proporcionada pela CASSI, com a participação do patrocinador Banco do Brasil na proporção de sua responsabilidade pelo custeio, se reveste de importância vital. Elimina os riscos e sobressaltos que vêm se repetindo periodicamente em decorrência de déficits que, por não terem cobertura assegurada, causam contingenciamentos como o ora vivido, afetam seriamente a capacidade de a CASSI renegociar contratos em seus vencimentos, contratar novos credenciados, enfim, a impedem de satisfazer adequadamente a assistência a que está obrigada por força de seus normativos. 
6) A manutenção da responsabilidade do patrocinador com as contribuições pós laborais, ou seja, as vertidas para os aposentados e pensionistas, é crucial diante das incertezas quanto a situações futuras que podem comprometer a capacidade da CASSI na satisfação de suas obrigações. 
7) A manutenção do princípio da solidariedade, defendida pela proposta consolidada, se coaduna com a filosofia que norteou a criação da CASSI e que se manteve até o presente, e atende o anseio da grande maioria dos participantes. 
Por tudo isso, o Movimento Semente da União conclama as demais entidades representativas do funcionalismo designadas para participar da mesa de negociações a encamparem a proposta consolidada pela FAABB, a aperfeiçoarem-na no que for possível e, todos juntos, a defenderem uma posição unida, que confiram perenidade à CASSI, principalmente ao Plano Associados, que encontra dificuldades sérias. 
Diante do reconhecimento da importância da CASSI para o Banco e da decisão de não deixar de honrar seu compromisso com os aposentados e pensionistas, manifestados por seu diretor Carlos Neri, o Movimento Semente da União espera que ele adote uma atitude digna e concorde com a proposta apresentada na mesa de negociação pelos nossos representantes. 
Em 16 de junho de 2015. 
Conselho Gestor do MOVIMENTO SEMENTE DA UNIÃO - MSU

segunda-feira, 15 de junho de 2015

CASSI - PROPOSTA CONSOLIDADA

Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil
CASSI PROPOSTA CONSOLIDADA
FAABB FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO BANCO DO BRASIL
As Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil filiadas à FAABB, reunidas em Assembleia Geral nos dias 8 e 9 de junho/2015, no Rio de Janeiro-RJ, conforme lista de presença anexa, elaboraram sugestão de proposta para a sustentabilidade da CASSI.
Permitimo-nos submetê-las às entidades representativas do funcionalismo que compõem a mesa de negociações e, posteriormente, ao patrocinador Banco do Brasil.
CASSI – PROPOSTA CONSOLIDADA
I - PREMISSAS:
a)       Manutenção do “princípio da solidariedade”;
b)       Manutenção da responsabilidade atuarial do BB;
c)       Manutenção do Programa de Assistência aos Crônicos (PAC);
d)       Manutenção do Programa de Assistência Farmacêutica (PAF).
II - COBERTURA DO DÉFICIT ATUAL - Exercícios de 2014 e 2015:
·         Aporte exclusivo do Banco.
III - CUSTEIO DOS EXERCÍCIOS SUBSEQUENTES:
a)       Manutenção da contribuição atual: 3% dos Associados e 4,5% do Banco;
b)       Estabelecimento de piso de contribuição com base no parâmetro de 7,5% calculado sobre o salário médio pago pelo Banco, consideradas todas as verbas de natureza remuneratória. A diferença positiva entre esse piso e 7,5% da remuneração de cada associado deverá ser coberta pelo Banco;
c)       Eventuais déficits apurados ao final de cada exercício, depois de contabilizadas as receitas conforme as alíneas “a” e “b” anteriores, serão cobertos no exercício seguinte, em 13 parcelas, compartilhadamente, como segue: pelo Banco - 60% e pelos Associados - 40%.
IV – GESTÃO
Medidas a adotar como condição prévia para qualquer interação estatutária:
·         Auditorias independentes (i) na área administrativa e (ii) na área operacional (processos).
V - MEDIDAS DE MÉDIO E LONGO PRAZO:
a)       Aperfeiçoamento do sistema administrativo;
b)       Adoção do “Modelo Integral de Atenção à Saúde” a ser implementado através da “Estratégia de Saúde da Família - ESF”.
JUSTIFICATIVAS
1) Sobre as PREMISSAS
a)       Manutenção do “princípio da solidariedade” - Nós, trabalhadores, criamos a Cassi dentro do princípio de que todos contribuíssem conforme suas possibilidades e usassem na medida de suas necessidades. Faz parte de nosso espírito associativista/mutualista interagir com ações que garantam a todos que o benefício existirá quando cada um precisar. Esse é um princípio inatacável que deve ser preservado.
b)       Manutenção da “responsabilidade atuarial do Banco” - A Deliberação CVM 695/2012, que o patrocinador BB usa como argumento para querer repassar a CASSI os 5,830 bilhões que é obrigado a provisionar como compromisso pós-laboral, define muito bem em seus artigos 26 e 30:
“Art. 26. Benefícios pós-emprego incluem itens como, por exemplo, os seguintes:
a)       Benefícios de aposentadoria (por exemplo, pensões e pagamentos únicos por ocasião da aposentadoria); e,
b)       Outros benefícios pós-emprego, tais como seguro de vida e assistência médica pós-emprego.”
“Art. 30. (...) “a) a obrigação da entidade patrocinadora é a de fornecer os benefícios pactuados aos atuais e aos ex-empregados.”
O Banco não contribui para os aposentados junto ao Plano de Saúde CASSI por liberalidade.
Ele continua contribuindo porque assim está obrigado.
Aceitar os 5,830 bilhões de reais propostos pelo patrocinador, além de doar direitos dos aposentados, impõe a CASSI assumir o risco atuarial que hoje é ônus do Banco do Brasil.
2) Sobre a COBERTURA DO DÉFICIT ATUAL - Exercícios de 2014 a 2015 (aporte exclusivo do Banco)
A responsabilidade do patrocinador BB no atual déficit é aferida pela sua política salarial de arrocho no passado e pelas constantes alterações no Plano de Cargos e Salários de seu pessoal da ativa.
Aposentados e pensionistas estão atrelados ao reajuste do beneficio PREVI/INSS que nos últimos anos ficou em torno de 6,0%, sendo que, no ano de 2013 o reajuste da PREVI foi de apenas 3,87%.
O funcionalismo da ativa, ultimamente, tem recebido cerca de 2 pontos percentuais acima da inflação, mas no passado o Banco praticou arrocho salarial e as sequelas ficaram.
Concluímos que a defasagem nos benefícios e salários do pessoal da ativa são os principais fatores que vêm inviabilizando o custeio do Plano de Associados.
A contribuição de 3% dos associados, acrescida da do patrocinador de 4,5%, tem demonstrado ao longo dos anos que nesse nível elas já não são suficientes para tornar o Plano equilibrado.
3) Sobre o CUSTEIO DOS EXERCÍCIOS SUBSEQUENTES
a)       Estabelecimento de piso de contribuição (alínea “b” do item III)
O estabelecimento de piso para as contribuições do Banco se justifica pelo fato de que ele rebaixou o salário de ingresso ao nível mais baixo do mercado.
No entanto, oferece como salário indireto o plano de saúde da CASSI a um custo extremamente baixo, de modo que a receita por ela auferida, de 7,5%, é absolutamente insuficiente em face da assistência a que ela está obrigada a prestar.
Em qualquer parte do mundo salário indireto é custeado exclusivamente pelo empregador;
Exemplificando: Supondo-se que o salário médio (consideradas todas as verbas) pago pelo Banco seja de R$ 6.000,00, temos que a contribuição para a CASSI, de 7,5%, é de R$ 450,00.
Se a remuneração do associado nº 1 for de R$ 4.000,00, a receita da CASSI será de R$ 300,00, caso em que o Banco cobrirá a diferença positiva de R$ 150,00 (450 – 300).
Se a remuneração do associado nº 2 for de R$ 8.000,00, a receita será de R$ 600,00.
A diferença será negativa de R$ 150,00 e, portanto não haverá cobertura do Banco, mas também ele não poderá reduzir a contribuição dele em R$ 150,00.
b)       Cobertura de eventuais déficits futuros (alínea “c” do item III)
Se mesmo aplicando as medidas saneadoras, como redução de despesas administrativas e adoção do “Modelo Integral de Atenção à Saúde”, a ser implementado através da “Estratégia de Saúde da Família”, mantidos os Programas PAC e PAF, ainda assim em função dos custos saúde historicamente crescentes o Plano de Associados vir a apresentar déficits futuros, somente então se aplica a fórmula de cobertura na mesma proporção das contribuições: 60% e 40%, em parcelas.
4) Sobre a GESTÃO - auditorias independentes e reforma estatutária
Tomadas as medidas sugeridas e superado o déficit atual, nenhuma reforma estatutária será submetida ao Corpo Social sem que antes se faça auditorias independentes na área administrativa e na área operacional (processos).
 A presente proposta poderá sofrer alterações de modo a se chegar a um consenso, desde que respeitadas as premissas básicas, a obrigatoriedade de auditorias e a manutenção da responsabilidade do Patrocinador Banco do Brasil cumprindo suas obrigações pós-laborais.
Rio de Janeiro, 9 de junho de 2015.
Isa Musa de Noronha
Presidente
 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

CARTA AO SENADOR PAULO PAIM

Exmo. Sr. SENADOR
Paulo Paim
Prezado Senhor,
No momento em que agradecemos e louvamos o interesse de Vossa Excelência, pelos assuntos envolvendo os funcionários ativos e aposentados do Banco do Brasil, cientificamos-lhe de que, novamente, aquela Casa e a quadrilha que a comanda, sob o manto conivente do Governo Federal, ameaçam as históricas conquistas do segmento, algumas concedidas no ato da posse, e anunciadas como diferenciais de mercado.
No momento em que a grande maioria de aposentados e pensionistas estão acima dos sessenta anos, quando mais necessitam de assistência médica, o Banco ameaça com retirada de sua participação tradicional, trazento intranquilidade a idosos e suas famílias. Quando nesta fase da vida, tudo deveria ser facilitado, e até melhorado, consegue o algoz, Banco do Brasil, arrochar os salários, ameaçar os números da PREVI e praticamente acabar com a CASSI- Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil..
Até hoje nada conseguimos com respeito a "madrasta" Resolução 26, embora ações na Justiça, Audiências Públicas, providenciadas por Vossa Excelência, e contatos com diversos poderes, continua vigorando, fora da LEI, já por 7 anos. Não se pode conceber isso, o Banco lucrando dividendos que são unica e exclusivamente dos associados, totalmente fora da LEI e ninguém toma providências efetivas. É uma vergonha. E agora mais essa medida, de condenar a assistência médica da CASSI a morte, contrariando todos os normatvos que protegem, ou tentam proteger os idosos. Mas parece que ninguém toma providências. Rogo a ação imediata e atenta de V.Excelência, sempre cuidadosa nas ações de defesa de IDOSOS, aposentados e pensionistas.
Abaixo, encaminho, para Vosso conhecimento, mensagem que foi destinada ao Senhor Presidente do Banco do Brasil.
Saudações.
Edison de Bem e Silva
Aposentado associado da PREVI.
Movimento Semente da União-
Campo Bom - RS
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Assunto: MASSACRE AOS APOSENTADOS.
Data: 05/06/2015 23h34min39s UTC
ILMO.SR. DR.
Alexandre Correa Abreu
M.D. Presidente do Banco do Brasil
Prezado colega Presidente,
Unicamente para situá-lo sobre quem sou, me apresento como, aposentado, um dos fundadores do Movimento Semente da União, fui candidato a titular do Conselho Deliberativo da PREVI em 2012.
Por muitos anos, aposentados e pensionistas do BB/PREVI viveram tranquilos, recebendo assistência adequada da PREVI e da CASSI, planos qualificados, com pessoal de tradição, excelência de governança e experiência no que faziam.
De uns tempos para cá, a ingerência política foi gradativamente substituindo a qualificação técnica, com sérios riscos para a integridade dos planos.
Não só nos segmentos da nossa área, é notória a queda na qualidade dos ativos, a descoberta de desvios comprovados e que hoje inviabilizam planos outrora fortes, terminando por causar prejuízo a quem não tem culpa, assistidos ou associados. 
Exemplo recente, os Correios, cujos funcionários vão ter de pagar o que não devem. E, por incrível que pareça, ninguém é responsabilizado por má gestão.
Em nosso âmbito, Caro Colega ALEXANDRE, é impossível que não tenha chegado a sua sala, o ambiente de revolta e preocupação, causado pela cruel e fria disposição da direção, por Sua Senhoria administrada, de acabar com as contribuições do Banco para manutenção da CASSI. Além disso, com a frieza dos carrascos e o desrespeito próprio dos mesquinhos, um senhor diretor, de nome Carlos Neri, diz que o Banco pode sair da CASSI, no momento que bem entender.
Para que este cidadão faz isso, Prezado Presidente, só para jogar mais lenha numa fogueira que já está com chama tão elevada? O Banco pode não ser mais responsável, como empregador, pela prestação de assistência médico-hospitalar em relação aos seus empregados atuais, em atividade e admitidos após a modificação estatutária de 1996, mas não poderia se eximir em relação aos aposentados e pensionistas e admitidos anteriormente (Súmula 51, I, do TST).
São declarações como estas, infelizes, impensadas e provocativas que jogam por terra esforços de conciliação, com vistas a solucionar o impasse.
Não adianta, Colega Presidente, o Banco tentar aproximação com aposentados, desenvolvendo programas especiais, idealizados por pessoas que desconhecem, ou aparentam desconhecer, o nível de relacionamento hoje existente entre ASSOCIADOS/BANCO/PREVI. 
É muito simples, aproximar-se do segmento de aposentados e pensionistas, basta continuar a conceder-lhes o que sempre foi devido.
Recuperação dos benefícios, de forma a recompor o poder de compra, manutenção da CASSI: reestruturando e revendo seu quadro administrativo, diminuindo custos com locações de espaços ora pagos para o Banco ou terceiros, criando postos de atendimento de medicina preventiva, estudando formas de distribuição de medicamentos.
Quando vemos diretores, como este, que simplesmente ameaçam de "morte" seus colegas, sempre é bom perguntar. E onde fica o "diabo" do lado SOCIAL de uma empresa do porte do Banco do Brasil? Onde está aquela propalada máxima de que os funcionários são o seu maior patrimônio? Há, pode ser, só são o maior patrimônio quando estão na ativa, quebrando pedras, fazendo mais de oito horas, sem receber. 
Jubilados passam a ser estorvos, não servem mais, até a assistência médica lhes é retirada, e com a débil remuneração que recebem, estão condenados a morte, não reúnem as mínimas condições de pagar assistência médica, internação, remédios e exames.
É mais fácil o BB contratar um pelotão de fuzilamento e determinar o extermínio de aposentados e pensionistas, para se livrar de nós com maior rapidez.
Pense bem, colega Presidente, Sua Senhoria poderá escrever seu nome em nossa história, só depende de saber como. Esperamos que seja da melhor e mais humana forma possível.
Saudações.
Edison de Bem e Silva
Movimento Semente da União

terça-feira, 9 de junho de 2015

CARTA Á SENADORA ANA AMÉLIA LEMOS

Em 8 de junho de 2015 18:40, <edisondebem@terra.com.br> escreveu:

Exma. Sra. SENADORA
Ana Amélia Lemos

Prezada Senhora,

No momento em que agradecemos e louvamos o interesse de Vossa Excelência, pelos assuntos envolvendo os funcionários ativos e aposentados do Banco do Brasil, cientificamos-lhe de que, novamente, aquela Casa e a quadrilha que a comanda, sob o manto conivente do Governo Federal, ameaçam as históricas conquistas do segmento, algumas concedidas no ato da posse, e anunciadas como diferenciais de mercado.
No momento em que a grande maioria de aposentados e pensionistas estão acima dos sessenta anos, quando mais necessitam de assistência médica, o Banco ameaça com retirada de sua participação tradicional, trazento intranquilidade a idosos e suas famílias. Quando nesta fase da vida, tudo deveria ser facilitado, e até melhorado, consegue o algoz, Banco do Brasil, arrochar os salários, ameaçar os números da PREVI e praticamente acabar com a CASSI.
Até hoje nada conseguimos com respeito a "madrasta" Resolução 26, embora ações na Justiça, Audiências Públicas e contatos com diversos poderes, continua vigorando, fora da LEI, já por 7 anos. Não se pode conceber isso, o Banco lucrando dividendos que são unica e exclusivamente dos associados, totalmente fora da LEI e ninguém toma providências efetivas. É uma vergonha. E agora mais essa medida, de condenar a assistência médica da CASSI a morte, contrariando todos os normatvos que protegem, ou tentam proteger os idosos. Mas parece que ninguém toma providências.
Esperamos, mais uma vez, a ação de V.Excelência, sempre atenta e cuidadosa nas ações de defesa de IDOSOS, aposentados e pensionistas.
Saudações.

Edison de Bem e Silva
Aposentado associado da PREVI.
Movimento Semente da União-
​Campo Bom - RS

sexta-feira, 22 de maio de 2015

O PARANÁ NA VANGUARDA DA PESQUISA AGRÍCOLA


Pinhão precoce dá viabilidade ao cultivo de araucária

Pesquisa acelera ciclo de produção do alimento e comprova que cultivo controlado é economicamente viável – com ganho ambiental
Postado em 18 de maio de 2015
O pesquisador da Embrapa Ivar Wendling. Árvore símbolo do Paraná tem seu manejo e lucratividade detalhados em pesquisas científicas.
O pesquisador da Embrapa Ivar Wendling. Árvore símbolo do Paraná tem seu manejo e lucratividade detalhados em pesquisas científicas.
Fotos: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Autor: Igor Castanho
Pinhões prontos para consumo na metade do tempo e que podem ser colhidos ao alcance das mãos. Se depender dos pesquisadores da Embrapa, os fãs do alimento podem comemorar. Especialistas da entidade criaram um método que acelera o crescimento e diminui o tamanho das araucárias, numa estratégia que viabiliza pomares da árvore típica do Paraná. Além do que ganho ambiental, o modelo tenta conquistar os agricultores com promessa de fonte alternativa de renda.
Os estudos são conduzidos desde 2002 nas estufas e laboratórios da Embrapa Florestas,  em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. As primeiras tentativas fracassaram: as árvores ficavam tortas ou simplesmente não produziram. Foi preciso mais de uma década para que fossem colhidos literalmente os primeiros frutos – ou melhor, sementes.
4,6 mil toneladas
de pinhão são colhidas por ano no Paraná, metade da safra nacional. E 500 quilos saem do município de Pinhão (Centro).
Pesquisador responsável pelo projeto, Ivar Wendling explica que numa situação normal uma araucária precisa de 12 a 15 anos para produzir os primeiros pinhões, quando a árvore atinge entre 10 e 15 metros de altura. Com as novas mudas, criadas por meio da enxertia, o tempo cai para um intervalo entre 6 e 8 anos e as plantas atingem apenas dois metros de altura, facilitando a colheita.
A criação das primeiras mudas foi a parte mais trabalhosa e definiu a eficiência do método, diz Wendling. É preciso buscar os enxertos na copa de pinheiros que já estejam produzindo. Depois, basta amarrá-los ao “cavalo”, plantas de cerca de 1 ano de vida.
“Isso faz com que a muda incorpore a idade dessa planta mais velha, se comportando com uma árvore adulta e acelerando a produção”, detalha o pesquisador. Depois basta multiplicar o resultado usando o caule da planta resultante, o que dispensa a necessidade de novas escaladas até o topo de árvores adultas. Nos campos da Embrapa, está sendo estruturado um pequeno pomar que servirá como banco genético para a produção em escala e a formação de viveiros privados.
Mais do que agilidade na produção, o modelo também permite a seleção de outros atributos como sexo da planta, época de início da produção, tamanho e valor nutricional dos pinhões. “Basta que exista uma árvore que já produza nas condições desejadas e isso pode ser replicado”, acrescenta o especialista.
Com isso, pode-se fazer o cultivo de machos na proporção mais recomendada (20%) e ainda garantir que haja produção durante todo o ano. A safra do pinhão normalmente começa em abril e segue até o início do segundo semestre.
Para Wendling, o principal ganho com o método é fomentar a conservação ambiental aliada à exploração econômica. “As araucárias estão ameaçadas de extinção e não há grande interesse em seu cultivo comercial”, lembra. Como a demanda crescente tira boa parte dos pinhões do campo a multiplicação da espécie fica ainda mais comprometida, complementa.
Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam a retração na produção de pinhão. Foram colhidas 4,6 mil toneladas em 2013 no Paraná, tombo de 23% ante o ano anterior.  O segundo maior produtor é Santa Catarina, com 3,2 mil toneladas. Na sequência vêm Rio Grande do Sul (830 mil t) e Minas Gerais (280 mil t), somando 8,9 mil t em todo o país.
Produção na adolescência
Pomar - Pinheiros normais crescem alinhados em cultivo semelhante ao de árvores frutíferas. Eles vão receber enxerto de galhos tirados da copa de árvores adultas.
Cavalo - Com 1 ano, os pinheirinhos têm a ponta cortada. No meio do caule, são introduzidos galhos tirados da copa de árvores adultas, o que determina a idade e o gênero das novas araucárias, também chamadas de clones.
Experiência - As primeiras pinhas estão se formando nos canteiros experimentais da Embrapa Florestas, em Colombo. A partir da comprovação de resultados, a técnica será difundida a agricultores interessados em produzir pinhão.

Causa coletiva
A preservação da araucária tende a ser estimulada no agronegócio a partir de pesquisas que dão viabilidade ao cultivo.

Manejo
Pesquisas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desenvolvidas nas últimas três décadas detalham como é possível dominar o cultivo da árvore. A técnica de enxerto, que era vista apenas como uma das alternativas, mostrou que é possível determinar se o pinheiro será macho ou fêmea, por exemplo.
Tronco, caule, folhasO pesquisador da UFPR Flávio Zanette explica que o pinheiro tem três tipos de estrutura. No troco, crescem galhos e folhas. Nos galhos, somente folhas, Nas folhas, não surgem pinhas. Assim, se um galho tem a ponta enterrada, desenvolve raíz, mas não vai se tornar uma árvore tradicional e tende a pender para os lados.
EspéciesO pinheiro São José rende pinhões menores, a partir do Dia de São José (19 de março) e o Macaco tem safra no meio do ano, mas as pinhas são de mais difícil colheita. O pinhão mais amplamente consumido é o Caiová, que dá pinhões maiores a partir de abril, quando é liberada a comercialização no Paraná.
RendimentoAos 12 anos, um pinheiro fêmea dá até 30 pinhas por fêmea (aproximadamente 30 quilos de pinhão). Num pomar de um hectare (com 80 fêmeas e 20 machos), é possível colher 2,4 mil quilos, com receita de R$ 9,6 mil (R$ 4 por quilo). O valor é o dobro do alcançado na soja e pode ser obtido durante décadas apenas com manejo do pomar.
EstímuloO cultivo de pinheiros ganha força num momento em que surge mais respaldo legal para a exploração comercial de áreas verdes. O Novo Código Florestal permite que a recomposição do déficit de reserva legal também seja aproveitado economicamente. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) permite o plantio e corte comercial das araucárias, desde que haja comprovação legal da atividade.
IncertezaApesar de décadas de trabalho, as pesquisas ainda estão sendo difundidas. Pomares demonstrativos estão em formação. Mudas são distribuídas pela UFPR a produtores isolados. Como o cultivo requer longo prazo, as primeiras experiências é que devem endossar as indicações dos pesquisadores.