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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DESABAFO DE UM APOSENTADO DA PREVI

 Aposentados do BB Filiados à PREVI.  Este é o desabafo de Sr. Holbein Menezes, que merece todo o nosso respeito não só pela pessoa que é, mas por ser testemunha ocular da história da PREVI. O seu desalento é o nosso, pela pífia reformulação do EMPRÉSTIMO SIMPLES promovida pelo nosso fundo de pensão.  Cumprimentamos o Sr. Holbein Menezes pela lucidez, pelo denodo e por combater o bom combate.  PARABÉNS!

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PAU NELES!

Um velho no Brasil é o mesmo que comunista no tempo da ditadura militar: pau nele! Sem perguntar o nome e a que veio. Pau nele! Sem ligar para a contribuição que ele tenha dado ao País. Pau nele! Sem se importar se fez ou não o serviço militar. Pau nele! Sem atentar para o detalhe de que serviu à Pátria no tempo da Segunda Guerra Mundial. Pau nele!

Como no tempo de antigamente num país qualquer da Ásia, que levava seus velhos para o alto das montanhas e os deixava lá para... para morrerem.

Pau neles!

Pô! sou atualmente um entre os poucos vinte ou trinta previdenciários mais velhos ainda vivos que fizemos a PREVI dar os seus primeiros e claudicantes passos rumo à pujança de hoje. Ali nas precárias instalações daquele antigo prédio da Praça da Candelária, Joaquim Ignácio e eu, do Departamento do Patrimônio Imobiliário do BB (DEPIM), junto com o presidente da PREVI de então, o Colega Lecy Infante, tratamos de transferir a PREVI daquelas acanhadas salas do prédio da Candelária e pusemo-la na Rua Buenos Aires, em um prédio de dez andares.  Para, em seguida agir, criando as bases da operação futura que deu a PREVI a sua atual e luxuosa Sede da Praia de Botafogo na qual, nos dias de hoje, pontificam Flores e Sasserons...

E merde para os que fizeram alguma coisa em benefício da PREVI; os donos agora são os pelegos sindicalistas do PT, do PC do B, do PTB, que assumiram o poder no Brasil; aqueles como Joaquim Ignácio e eu que, na clandestinidade, e sob o risco de sermos presos, ou mortos, angariávamos recursos para as famílias dos presos políticos, entre os quais se encontrava a atual presidente Dilma Rousseff .

Pois bem, enderecei mais de uma dúzia de mensagens ao todo-poderoso Diretor de Seguridade da PREVI, e uma ou duas cartas ao tal Sr. Flores; nenhum dos dois e ambos solidariamente – um nomeado e o outro eleito – jamais se dignaram a dar resposta a este velho já quase noventão.

Pelo contrário, pau nele!

Tanto que agora, na oportunidade da nova regulamentação do Empréstimo Simples, além do indisfarçável menoscabo de uma melhoria de um décimo do valor, por si só perversa, “criaram”, a “dupla infernal” criou a discriminação por idade (ao arrepio da lei de proteção aos idosos, estatuto que nos privilegiam!) pela qual discriminação os velhos acima de 70 anos vão pagar a maior taxa para “Quitação por Morte” (2,5% a.a.)! Enquanto os “meninos” tipo Flores e Sasserons pagarão (se recorressem ao auxílio do Empréstimo Simples, o que não acontecerá nunca em virtude dos altos ganhos a que fazem jus pelos cargos que ocupam na PREVI e nas empresas onde a PREVI tem investimentos), esses pagarão apenas e tão-só, 0,7%!

Sabidinhos, esses rapazes, hem?

Relevando a nada todo um rico passado de atos e contribuições de previdenciários que muito fizeram para que a PREVI seja o fundo de pensão maior da America Latina!

Não estão, Flores e Sasserons, nem aí para isso!

Mateus, primeiro os teus!

Ou, como dizia minha avó, a parteira Aninha, “quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não sabe da “arte”.

Os Flores e Sasserons, esses sabem como ninguém dessa “arte”. Estão aí para provar os “investimentos” que dão prejuízo, tais os na Costa do Sauipe ou no “Opportunity”. Esses são “casos” antigos? E o que me dizem dos DE AGORA, de “dar de mão beijada” ao Patrocinador, sete bilhões e meios de reais?

Pelegos do Brasil, pufte!

Holbein Menezes (4.229.340-5).

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